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terça-feira, 1 de outubro de 2013

O PT E O PED (PROCESSO DE ELEIÇÃO DIRETA) II

O PED no Pará

Ontem demonstrei aqui como o PT organiza a eleição direta para a escolha dos seus dirigentes em todas as instâncias. Hoje conheceremos as tendências e as forças que disputam a Executiva e o Diretório aqui no Estado do Pará.
Como já citado, o PT se organiza democraticamente em tendências internas.São várias visões políticas que defendem suas teses sobre as possibilidades políticas. Aqui no Pará essas tendências se unificaram em torno de cinco nomes na disputa da Presidência. São eles:

Milton Zimmer
Milton Zimmer Schneider, graduado em Filosofia e em Administração de Empresas, é especialista em elaboração de projetos e cooperativismo e atualmente cursa pós-graduação em Gestão de Cooperativas. Filho de agricultores é natural de Roque Gonzalez, Rio Grande do
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Marquinho

Militante histórico do PT, Marcos Oliveira, o Marquinho, é o candidato da Unidade na Luta a presidente do PT Pará no Processo de Eleições Diretas (PED 2013). Natural de Santa Izabel do Pará, casado e pai de uma filha, é filiado ao Partido dos Trabalhadores há 25 anos
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Claudio Puty

Venho através desta apresentar minha candidatura a presidente estadual do PT do Pará em nome dos filiados de diversos coletivos e tendências partidárias organizados ao redor da chapa “Candidatura Própria Já!”. Sou filiado ao Partido dos Trabalhadores desde 1989,
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Bira Rodrigues

Ubiracy Rodrigues Soares, mais conhecido como Bira Rodrigues, nasceu no dia 06 de julho de 1960, na cidade de Belém do Pará. Casado, pai de três filhos, é formado em Matemática pela UFPA, Mestre em Matemática pela UFPA é professor de Ensino Superior da Universidade

Zé Geraldo

José Geraldo Torres da Silva, agricultor, nasceu na cidade de São Gabriel-ES. Começou sua carreira política como sindicalista, após fixar residência na Transamazônica, município de Medicilândia, Estado do Pará. Na década de 70, juntamente com toda sua família, se engajou

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 O Partido dos Trabalhadores tem diretórios organizados em todos os 144 municípios. Com 70 mil filiados, mais de 34 mil estão em dias com suas obrigações partidárias, aptos a votar. Apesar das divergência entre os cinco candidatos, o embate se concentra no posicionamento sobre as eleições de 2014. Aí as cinco tendências se resumem em duas. Uma que defende que o partido tenha candidatura própria para Governo do Estado em 2014 e a outra que defende que o partido saia aliado ao PMDB e apoie Helder Barbalho para Governador. Isso ficou bem claro no debate que houve no início de setembro em Marabá com a presença de quatro candidatos. Ausência apenas do Bira.
No debate de Marabá os militantes presentes no salão do Hotel Itacaiúnas ficaram estarrecidos ao assistirem três candidatos defenderem a aliança com o PMDB já no 1º turno de 2014. Apenas o Deputado Claudio Puty defende que o PT tenha candidatura própria no primeiro turno.
Esse é um tema bastante polêmico, pois historicamente o PT tem sido inimigo e combatido com veemência o clã dos Barbalhos. O nome de Jader Barbalho sempre foi associado a corrupção. Para piorar, na gestão de Ana Júlia, o PMDB que era aliado, na reta final da campanha saiu do governo e foi se aninhar no ninho tucano de Jatene. Isso foi considerado uma traição imperdoável para quem desfrutou do governo e resolveu pular fora na última hora.
Tanto o Milton Zimmer, Zé Geraldo como Marquinhos defendem o apoio a Helder Barbalho para o Governo do Estado já no primeiro turno com o argumento de seguir a estratégia nacional para reeleger Dilma. O interesse nacional, segundo eles, está acima das divergências regionais. Então se o PMDB é aliado para a reeleição da Dilma,  nos Estados deve se seguir a estratégia de apoiar quem estiver melhor colocado no cenário político.
O Deputado Puty argumenta que lançar candidatura própria não contraria a estratégia nacional de reeleger Dilma. Muito pelo contrário. Com um candidato próprio no Estado Dilma teria dois palanques. Somente os eleitores nas urnas é quem poderiam dizer quem estaria mais bem colocado: o candidato petista ou Helder Barbalho. Essa aliança, segundo o Puty se daria apenas no segundo turno.
Não sou do tipo puritano que acredita que não se deva fazer alianças políticas com partidos ou candidatos diferentes da nossa ideologia. Em política é assim. Dependendo da conjuntura se alia ou desalia com qualquer nome, até mesmo com Jader Barbalho. Agora acho muito incoerente e incompreensível o PT se lançar numa aventura inglória como essa de sair antecipando uma aliança. O normal seria o partido lançar seu candidato e ir para a disputa. Com essa antecipação o partido se desvaloriza, se entrega de bandeja como uma amante vulgar e desesperada. Acho que o PT tem uma história construída nesse Estado e não pode se rebaixar tanto assim, mesmo em nome de uma estratégia eleitoral do Planalto. Nesse aspecto o Claudio Puty demonstra mais coerência.
No dia 10 de novembro os filiados escolherão o nome do novo dirigente do Partido, e inevitavelmente escolherão a tática eleitoral para 2014. O PT disputará o Governo do estado em 2014 ou sairá a reboque com Helder Barbalho. As cartas estão lançadas.

Na próxima segunda, 7 de outubro: O PED em Parauapebas

3 comentários:

  1. Já não aguento mais ouvir falar em PT-REDE-PSDB...ufa!

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  2. Gosto muito do Milton, até votaria nele nessa (dis)puta, se fosse filiado ao PT. Mas essa de se aliar ao Jáder Barbalho é o mesmo que se aliar à família Sarney no Maranhão e à família ACM na Bahia. Sai dessa companheiro! Será que já se esqueceram o que foi o fracasso dessa alliança em Parauapebas? Lancem um candidato próprio ao governo; se perder a eleição, pelo menos não perdem a dignidade. Deixem que os Barbalhos se virem, eles não têm mais nada a perder.

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  3. http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/pt-decide-atacar-a-honra-pessoal-de-ramona-a-medica-cubana-acusando-a-ate-de-querer-namorar-e-asqueroso/

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