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terça-feira, 30 de julho de 2013

CONHEÇA O NOVO MAPA DO IDH (INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO).

 O Pará tem o município com o pior IDH do Brasil.

Apesar de Parauapebas ser o município que bateu record na balança comercial do Brasil, apesar da imensa riqueza que produzimos, somos apenas o 13º município paraense em Indice de Desenvolvimento Humano. Simplificando, isso significa que a nossa riqueza não é transformada em qualidade de vida para a população. Para se chegar ao IDH vários fatores são levados em conta como educação, saúde, longevidade, etc.
Precisamos pensar em políticas públicas que garantam que o nosso povo aproveite e usufrua das riquezas produzidas em nosso município. Não justifica ainda estarmos nessa posição, atrás de municípios que não chegam aos nossos pés em termo de renda. Veja aqui o ranking começando pelos países até os municípios paraenses. O pior IDHM (Indice de Desenvolvimento Humano Municipal) do Brasil é nosso. Trata-se do município de São Melgaço na Ilha do Marajó no Pará.

 Países com melhor IDH

Países com o melhor IDH
Austrália: 0,938
Estados Unidos: 0,937
Holanda: 0,921
Alemanha: 0,920
Nova Zelândia: 0,919
Irlanda: 0,916
Suécia: 0,916
Suíça: 0,913
Japão: 0,912

85º. Brasil: 0,730


São Caetano (SP) tem o melhor IDH municipal e Melgaço (PA), o pior

Órgão da ONU divulgou índice de desenvolvimento humano dos municípios.
Das 50 cidades com melhor índice, 28 estão no estado de São Paulo.


Municípios com melhor IDH-M 2013 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Os municípios paraenses estão abaixo da média nacional. Os mais bem posicionados são:
  1. Belém (0,81)
  2. Ananindeua (0,78)
  3. Curuçá (0,78)
  4. Barcarena (0,77)
  5. Tucuruí (0,76)
  6. Novo Progresso (0,76)
  7. Almeirim (0,75)
  8. Santarém (0,75)
  9. Castanhal (0,75)
  10. Tucumã (0,75)
  11. Altamira (0,75)
  12. Xinguara (0,74)
  13. Parauapebas (0,74)
  14. Redenção (0,74)
  15. Salinópolis (0,74)
  16. Capanema (0,73)
  17. Sapucaia (0,73).
A maioria dos piores se localiza na ilha do Marajó. São: Melgaço (0,53), Cachoeira de Piriá (0,55), Chaves (0,58), São João do Araguaia (0,58), Garrafão do Norte (0,58), Santa Luzia (0,59), Anajás (0,60) e Afuá (0,61).

AS MUDANÇAS NO MAPA DO IDH BRASILEIRO


do site da ONU
O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 mostra que cerca de 74% dos municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano, enquanto cerca de 25% deles (ou 1.431 municípios) estão nas faixas de Baixo e Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Os dados foram divulgados ontem (29/07), no lançamento do Atlas Brasil 2013, em Brasília, pelo PNUD. As faixas de desenvolvimento humano são calculadas tendo como base o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) dos 5.565 municípios pesquisados pelo Censo de 2010, do IBGE.
Os dados refletem a evolução apresentada pelo IDHM do Brasil nas duas últimas décadas, ao sair da faixa de Muito Baixo (0,493) em 1991 para Alto (0,727) em 2010. Esta evolução sinaliza também que o país está conseguindo, aos poucos, reduzir as disparidades históricas de desenvolvimento humano entre os municípios das regiões Norte e Nordeste e aqueles localizados no Centro-Sul.
Em 1991, pelos recálculos e adaptações feitas no Atlas Brasil 2013 para o novo IDHM, 85,8% dos municípios brasileiros fariam parte do grupo de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Em 2000, esse número teria caído para 70% e, em 2010, despencado para 0,57% (32 municípios). Apesar da evolução neste quadro, a análise por regiões mostra que o Nordeste ainda tem a maioria de seus municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano (61,3%, ou 1.099 municípios), enquanto no Norte eles somam 40,1% (180 municípios) nesta categoria. Pelos dados atuais, 0,8% dos municípios do Brasil (44 deles) fazem parte da faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
As regiões Sul (64,7%, ou 769 municípios) e Sudeste (52,2% ou 871 municípios) têm uma maioria de municípios concentrada na faixa de Alto Desenvolvimento Humano. No Centro-Oeste (56,9%, ou 265 municípios) e no Norte (50,3, ou 226 municípios), a maioria está no grupo de Médio Desenvolvimento Humano. Ainda segundo o mesmo levantamento, Sul, Sudeste e Centro-Oeste não possuem nenhum município na faixa de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste não contam com nenhum município na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
Desempenho por estados
O Distrito Federal é a Unidade da Federação (UF) com o IDHM mais elevado (0,824) e se destaca também como o único do grupo a figurar na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano. Além disso, o DF tem o maior IDHM Renda (0,863), o maior IDHM Educação (0,742) e o maior IDHM Longevidade (0,873) entre as UFs. Na outra ponta, Alagoas (0,631) e Maranhão (0,639) são os estados com menor IDHM do país.
Na comparação feita entre as UFs, constata-se que a diferença entre o maior e o menor IDHM do grupo recuou 25,5% entre 1991 (0,259) e 2010 (0,193). A maior redução nas disparidades foi encontrada no IDHM Longevidade, onde a diferença caiu 41,6% (de 0,202 em 1991 para 0,118 em 2010). A queda na diferença entre o maior e o menor IDHM Educação foi a segunda maior: 15,9%, de 0,264 (1991) para 0,222 (2010). No IDHM Renda, a queda foi de 11,6% pela mesma comparação, passando de 0,284 (1991) para 0,251 (2010).
A redução na diferença entre os maiores e menores IDHMs dos estados e DF mostra que as Unidades da Federação conseguiram reduzir as desigualdades entre si em termos de desenvolvimento humano.
Apesar disso, os estados do Sul e Sudeste continuam com IDHM e subíndices superiores aos do Brasil – com exceção de Minas Gerais (0,730) que, na dimensão Renda, encontra-se abaixo do IDHM Renda do país (0,739). Todos os estados do Norte e Nordeste têm IDHM e subíndices menores que os do Brasil.
Análise de disparidade entre municípios
A análise de disparidade entre os maiores e menores IDHMs Longevidade, Renda e Educação no âmbito dos municípios mostra distâncias absolutas maiores do que as encontradas na comparação entre estados. Entre os 5.565 municípios comparados, o IDHM Longevidade, assim como nos estados, foi onde houve maior redução: a diferença entre o mais alto e mais baixo município caiu 41,1% entre 1991 e 2010, de 0,377 para 0,222, respectivamente. No IDHM Renda, esta diferença caiu 14,4% no mesmo período (de 0,574 para 0,491). Já para o IDHM Educação, a disparidade entre o mais alto e o mais baixo registrado por municípios apresenta alta de quase 13% em relação ao que se via em 1991 (de 0,547 para 0,618).
Capitais brasileiras
Das capitais brasileiras, apenas cinco delas aparecem entre os 20 municípios de maior IDHM: Florianópolis (3º), Vitória (4º), Brasilia (9º e Belo Horizonte (20º).
O Atlas Brasil 2013 mostra que nenhuma capital brasileira aparece entre os 20 municípios de mais alto IDHM Longevidade. No ranking do IDHM Educação, apenas três delas estão entre as 20 de melhor desempenho: Vitória (4º), com 0,805; seguida de Florianópolis (5º), com 0,800; e mais abaixo por Curitiba (17º), com 0,768. Já no ranking do IDHM Renda para municípios, sete capitais aparecem entre as 20 de maior subíndice: Vitória (3º), com 0,876; Porto Alegre (6º), com 0,867; Brasília (8º), com 0,863; Curitiba (11º), com 0,850; São Paulo (15º), com 0,843; Belo Horizonte (17º), com 0,841; e Rio de Janeiro (18º), com 0,840.
Fonte: Viomundo http://migre.me/fCGQ4

segunda-feira, 29 de julho de 2013

QUANTO NOS CUSTARÁ A VIDA DO ALTAMIRO?


Altamiro Borba
De um lado temos um pai de família com apenas 38 anos de idade assassinado covardemente, sem nenhum motivo. O assassino não o conhecia, não tinha nenhuma rixa. O Altamiro era um trabalhador que com muito suor, dedicação cresceu e muito contribuia com nossa sociedade gerando empregos e pagando altos impostos. Altamiro deixa 03 filhos, vários familiares e amigos inconformados. Seu brutal e covarde assassinato causou um buraco enorme em seus familiares que nunca mais será fechado. No momento a família está desnorteada sem saber como reagir. Quem dará continuidade aos trabalhos desempenhados  por Altamiro? Quem cuidará dos negócios que ele cuidava? Com o tempo eles superarão a dor e reorganizarão a vida financeira. Com o tempo as coisas vão se encaixando aos poucos, mas ele nunca será substituido no coração da família e dos amigos. Um dedo no gatilho acionado por um excremento social, um psicopata, um lixo social pôs fim a vida de um homem. Todos se perguntam: por quê? Altamiro se foi. Sem motivo, sem chance de reagir, sem apelo. Ponto final para a vida de um homem.
Do outro lado temos um marginal que não se encaixa em nada. Não gosta de trabalhar, não gosta de gente, não tem amigos e sim comparsas. Uma mente psicopata desprovida de qualquer sentimento. Seria capaz de
Marginal que ceifou a vida de Altamiro
matar a própria mãe e não sentir nenhum remorso. Vive roubando, estuprando, matando. Esse é o seu ofício e dificilmente mudará. Para uma mente assim, tanto faz uma lixeira como um ser humano. Debocha da lei e da justiça e acredita piamente na impunidade. Tem a certeza que se for apanhado sempre haverá um jeitinho de se safar. E se não tiver o jeitinho, qual o problema? Na prisão ele trerá uma vida melhor do que a vida miserável que leva aqui fora. Aliás, a prisão pode ser apenas um tempo que ele precisa para se graduar e aperfeiçoar no crime.
Altamiro está morto para sempre. A sua família e seus amigos ficarão com a dor. Seus 03 filhos foram privados para sempre da presença de um pai. E o marginal? Sua vida sofrerá apenas um pequeno contra-tempo, mas seguirá vivo e livre para continuar matando outros pais de família. Caso seja condenado, será encaminhado para uma prisão num ambiente bem parecido ao que já está acostumado. Muito lixo, um espaço abafado e fedido. E daí? O muquifo que ele vivia também era assim. A diferença é que agora ele não precisará pagar mais nada. Não precisará se preocupar com a conta de luz, com a comida ou com o aluguel. Terá direito a 03 refeições balanceadas por dia, a banho de sol, a atividade social, a acompanhamento médico, a visita de amigos e até visita íntima, e outros mimos mais. Terá ainda a companhia de outros marginais e trocará experiências sobre o crime. Aprenderá técnicas novas e se aperfeiçoará na sua arte. Quando abusar do marasmo da prisão, como todo psicopata, terá inteligência bastante para simular bom comportamento e, quem sabe, até se "converterá". Daí é só procurar um advogado pago pelo Estado e pedir o direito de progressão da pena. Em 05 anos poderá estar livre.
No Brasil a realidade penal chega a ser revoltante. Enquanto o país investe mais de R$ 40 mil por ano em cada preso em um presídio federal, gasta uma média de R$ 15 mil anualmente com cada aluno do ensino superior. Já na comparação entre detentos de presídios estaduais, onde está a maior parte da população carcerária, e alunos de ensino médio, a distância é ainda maior: são gastos em média, R$ 21 mil por ano com cada preso, nove vezes mais do que o gasto com aluno no ensino médio por ano, R$ 2,3 mil. (Fonte O Globo). Esses valores são apenas para manutenção dos presos encarcerados, e aumenta e muito se incluirmos as despesas previdenciárias e as regalias a que os presos têm direito.
De onde sai essa dinheirama para manter marginais encarcerados? Do nosso bolso é claro. Eu e você teremos que trabalhar muito para ajudar a sustentar o marginal que ceifou a vida do Altamiro. Cruel essa lógica não é mesmo? Alguns mais românticos irão dizer: é um ser humano, merece ser bem tratado; coitadinho, é mais uma vítima da sociedade injusta que não lhe deu oportunidade de trabalho; coitado desse pobre rapaz, a culpa é do Estado, do governo...
Não sou alienado e nem desumano. Sei que o Estado nos deve muito em questão de justiça social, em educação, em oportunidade de trabalho, etc. Basta comparar os índices que apresentei aqui sobre o investimento em penitenciária e na rede de ensino. É difícil de entender essa lógica. O que gastamos com preso daria para formar um cientista em qualquer boa universidade internacional. Creio que temos que mudar urgente essa lógica perversa e burra. Por um lado os governantes têm que deixar a hipocrisia do discurso vago de lado e investir de verdade na educação; por outro lado, temos que acabar com esse modelo de lei penal. Prisão tem que ser um ambiente de castigo, de forma que desencoraje os delinquentes. Direitos humanos têm que ser para humanos, pois entendo que quem comete esse tipo de crime hediondo já não é mais humano há muito tempo. E se ainda tiver algo de humanidade, tem que pagar pelo seu ato não só com o cerceamento da liberdade, mas com dura pena que destrua o seu ímpeto assassino para renascer como um novo ser. Essa é uma lei da natureza. Simples assim: se uma árvore tem um galho podre, esse deve ser extirpado para salvar a árvore. Não se trata de matar a árvore (e nem o marginal), mas uma poda é uma crueldade necessária para salvar a árvore e a floresta.
Entendo que o preso deveria ser obrigado a trabalhar duro para sustentar sua família, a família da vítima e manter as despesas da sua prisão. Teria que estudar, se profissionalizar e servir a sociedade de alguma forma. Da maneira como está, temos apenas depósitos de animais e escolas do crime. Isso custa muito caro para todos nós e só interessa aos políticos corruptos e aos empresários que ganham contratos de manutenção dos presídios.
Hoje a nossa população carcerária já ultrapassa a meio milhão. Então minha campanha é a seguinte: os governantes serão obrigados a gastar duas vezes mais com o estudante do que é gasto com um preso. Se você concorda ou discorda, comente sem moderação.
Para finalizar pergunto o seguinte: quando você precisa de um homem para limpar seu quintal, quando precisa de uma doméstica, uma diarista, um braçal, você encontra com facilidade? Você acredita que em Parauapebas alguém vira criminoso por falta de trabalho?


sexta-feira, 26 de julho de 2013

BLOG SOL DO CARAJÁS TOCA NA FERIDA QUE A ATUAL CÂMARA DE PARAUAPEBAS TENTA ESCONDER

Construção de Câmara de Barcarena causa afastamento de presidente

Postagem do Blog Sol do Carajás
Wanterlor Bandeira, Euzébio Rodrigues e Dário Veloso:
o trio responsável pela obra da atual Câmara 
de Vereadores de Parauapebas. Inexplicavelmente 
os três fazem parte do governo Valmir da Integral

Euzébio Rodrigues, vereador, e Wanterlor Bandeira (ex-administrador), devem muitas explicações sobre a SUPERFATURADA obra da sede da atual Câmara Municipal de Parauapebas. Lembrando que o engenheiro responsável pela obra foi o Sr. Dário Veloso, atual secretário municipal de obras, que já tem condenação criminal, ainda sob recurso, por desvio de leite e óleo da alimentação de crianças carentes de Marabá.

Os fatos que envolvem a nebulosa construção da sede da CMP devem ser do conhecimento do Ministério Público do Pará, o qual, mais uma vez, demora muito, numa inércia que ninguém consegue explicar, a tomar as providências cabíveis.

Mas instaremos o órgão a ultimar os feitos, pois essa obra já deveria ter sido objeto de investigação conclusa por parte do Ministério Público do Pará.

A obra da Câmara envolveu recursos da ordem de R$ 17 milhões de reais, valor cerca de 3 vezes superior ao que se gastou na obra da Câmara de Marabá.

BARCARENA: Justiça acata pedido do MP e afasta presidente da Câmara Municipal

A juíza de Barcarena Ângela Graziela Zottis deferiu liminarmente o pedido do Ministério Público do Estado em ação civil pública por ato de improbidade, ajuizada pelo promotor de Justiça Daniel Henrique Queiroz de Azevedo, e determinou o afastamento imediato de Ary Sérgio de Almeida Santos da presidência da Câmara Municipal e da servidora da casa legislativa Joelma Janaú de Moraes, pelo prazo de quatro meses, por irregularidades na construção da nova sede da Câmara de Vereadores do município.

Segundo apurado, o terreno foi adquirido sem licitação e por valor muito acima do mercado, além disso os procedimentos licitatórios para a construção estão viciados e outras fraudes foram encontradas.

A decisão liminar também determinou a indisponilibidade dos bens de Ary Santos, Joelma Janaú, Projetar Construções e Manutenção Industrial Ltda e seus sócios, Tiago João da Silva e Silva e Rosa Milena Santos Almeida, mediante o bloqueio de valores existentes em contas bancárias, poupanças e investimentos, bloqueio administrativo de todos os veículos e bens imóveis registrados em nome das citadas pessoas físicas e da Projetar Construções.
Leia a decisão no link abaixo:


http://www.mp.pa.gov.br/upload/noticia/liminiar%20camara%20legislativa%20de%20barcarena%20(1).pdf

quinta-feira, 25 de julho de 2013

PROGRAMA MAIS MÉDICOS É COERENTE COM RECOMENDAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE


A Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil informou que está acompanhando do debates nacionais sobre como fortalecer a atenção básica e primária de saúde no Brasil. A OPAS/OMS vem trabalhando com atores nacionais para dar seus aportes e vê com entusiasmo o recente pronunciamento do Governo brasileiro sobre o Programa “Mais Médicos”.

Segundo a OPAS/OMS, essas últimas medidas guardam coerência com resoluções e recomendações da Organização sobre cobertura universal em saúde, fortalecimento da atenção básica e primária no setor saúde equidade na atenção à saúde da população. O Programa também está direcionado a construir uma maior equidade nos benefícios que toda a população recebe do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Brasil apresenta uma média de médicos com relação a sua população menor que a média regional e a de países com sistemas de referência, tanto nas Américas como em outras regiões do mundo. Para a Organização, são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais deficientes, assim como o numero de residências médicas. Países que têm os mesmos problemas e preocupações do Brasil estão colhendo resultados da implementação dessas medidas.

A OPAS/OMS afirma que, em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS.

Fonte: Onu Brasil http://migre.me/fB5PD

segunda-feira, 22 de julho de 2013

BASTA! CHEGA! NÃO PODEMOS MAIS TOLERAR!

LUTO.


Taí uma coisa que nunca conseguimos vencer em Parauapebas: a banalização da violência. Digo banalização porque violência existe em todos os cantos do mundo e as instituições e os institutos de pesquisa até tem números que consideram normais. Enfim, o ser humano é um animal que pode se tornar violento por diversas razões. Por ísso a sociedade civilizada cria mecanismos para inibir e coagir esse ímpeto. Falo sociedade civilizada porque ao que parece Parauapebas ainda não atingiu esse estágio.
Não culpo especificamente as autoridades por essa selvageria que vivemos em Parauapebas. Todos temos a nossa parcela de culpa. Entra governo e sai governo (Estadual e Municipal) e a violência só aumenta. De vez em quando, num rompante, seja pela morte de algum ilustre, ou seja por alguma morte com excesso de crueldade a sociedade se mobiliza. As autoridades esbravejam, os vereadores promovem audiência pública, alguma ONG promome uma passeata para no final tudo voltar ao "normal". Todos se esquecem. A bandidagem volta a imperar como manda o figurino.
Enquanto isso, quem tem dinheiro se refugia em suas casas com circuito interno de tv, com sistemas de alarmes, com cercas elétricas e muros que mais parecem muralhas de presídios. Enquanto o cidadão de bem fica preso, os marginais tomam conta da cidade zombando de todos e por vezes recebendo as benesses de alguns políticos e de alguma "instituição de defesa dos direitos humanos"
Hoje mais um pai de família honrado, um trabalhador foi brutalmente assassinado. Altamiro Borba fazia uma coisa rotineira que não deveria representar nenhum risco a um cidadão. Apenas tentou entrar numa agência bancária para depositar a renda auferida no final de semana trabalhado. Rotineira se vivessemos numa sociedade civilizada. Em Parauapebas isso é uma atividade de alta periculosidade. Altamiro não sabia que para uma tarefa dessa ele teria que estar num carro blindado, acompanhado de 04 homens armados com escopeta e pistola ponto 40 trajando colete a prova de balas. Meio neurótico não? Pois é assim que teremos que nos comportar se todos nós não dermos um basta nisso já.
Não precisamos mais de oba-oba. Basta de ações superficiais contra a violência! Basta de discursos inflamados! Chega de banalização! Chega de brincar com a vida humana! Ontem foi o Delegado André, a Ana Karina....e tantos outros. Hoje foi o Altamiro Borba. Amanhã quem será?
Chega de apatia! Abaixo toda forma de violência! Não toleramos mais uma BR assassina num Estado tão rico; Não toleramos mais uma polícia desaparelhada, sucateada e mal paga na rica região do Carajás; Não toleramos mais uma justiça desmoralizada e desaparelhada que inevitavelmente proporciona a impunidade; Não toleramos mais bandidos, assaltantes, estrupadores, corruptos que ceifam vidas, que destroem famílias e continuam zombando da nossa inércia.
Defenda sua vida. Defenda sua família, sua comunidade. Não aceite a violência como coisa normal. Reaja! Mostre sua indignação! Queremos viver numa Parauapebas civilizada. Temos esse direito e exigimos.

domingo, 21 de julho de 2013

O ÓDIO QUE TRANSTORNA SERRA


Por Fernando Brito

A natureza perversa de José Serra é algo incontrolável.

Faz tempo, o ódio substituiu-lhe a razão e a ambição, o caráter.

Ontem, ao deambular, sombrio, no Senado, ao que parece sem ser convidado, Serra disse que "a medida provisória que cria o programa 'Mais Médicos' e visa ampliar a presença de profissionais estrangeiros no país é um 'tiro no pé' do governo", segundo noticia o G1:

- É um tiro no pé. Um tiro de canhão [...] porque é uma medida absurda, inclusive para enfraquecer o próprio governo.

A alguém que, como Ministro da Saúde de Fernando Henrique, negociou com o Governo de Cuba a vinda de médicos daquele país é, no mínimo, uma desonestidade mental e verbal dizer isso.

A Folha noticiou, em janeiro de 2000 que “o acerto com o governo cubano teria sido feito pessoalmente pelo ministro José Serra (Saúde) quando ele esteve em Cuba em 1999″.

Serra é assim, um animal político carcomido, que não consegue, por mais massa cheirosa que o venere, disfarçar o odor nauseabundo do desejo de vingança, por onde quer que seu espectro vá assombrar-nos.


Fonte: blog Tijolaço http://migre.me/fwsst
Postado por Deputado Carlos Bordalo

sábado, 20 de julho de 2013

O ESFORÇO PARA SILENCIAR DILMA



Amadores e profissionais do mundo político parecem de acordo num ponto: Dilma
Rousseff tem problemas de comunicação.

A razão dessa dificuldade é menos clara, porém.

Um conjunto de analistas, dentro e fora do governo, acredita que a presidente não consegue comunicar com clareza aquilo que pensa ou planeja. É como se fosse uma incapacidade congênita, apenas disfarçada pelo período em que as coisas pareciam andar tão bem na economia que não era necessário falar muito.
Ao enfrentar tempos mais difíceis, expressos nos protestos de junho, revelou-se que seria incapaz de conversar com o povão e também com a elite.

Assim, sua mensagem não chega ao eleitor.

Não se trata, é claro, de uma opinião consensual.

Analisando os protestos, o sociólogo Manuel Castells, um dos mais celebrados intelectuais contemporâneos, interlocutor de Fernando Henrique Cardoso e referência do ex-presidente para tantos assuntos, disse a Daniela Mendes, da IstoÉ:

- Ela (Dilma) é a primeira líder mundial que presta atenção, que ouve as demandas de pessoas nas ruas. Ela mostrou que é uma verdadeira democrata.

Na mesma entrevista, Castells deixou claro que tinha entendido qual era o problema da mensagem. Ele disse:

- Ela (Dilma) está sendo esfaqueada pelas costas por políticos tradicionais.

A verdade é que em apenas quinze dias as principais respostas que Dilma ofereceu aos problemas reais colocados pelos protestos passaram no moedor de carne e sobrou pouca coisa.

É certo que, com toda sinceridade, e sem intenções ocultas, muita gente não tinha a menor disposição de prestar atenção na presidente. Como escreveu uma estudante no Twitter: “para quem tem 20 anos, a pergunta é: por que ela só pensou nisso agora?”

Nem todos pensaram da mesma forma, contudo.

O plebiscito e a Constituinte, as principais ideias da presidente para encaminhar a reforma política, tradução quase literal do urro das ruas contra nossas formas de representação e nossos representantes, obtiveram apoio de 68% da população. Difícil falar em problemas de comunicação, certo?

Até um calouro do pior curso de Ciência Política seria capaz de imaginar que, a partir dali, a presidente poderia tentar reconstruir relações políticas com uma fatia do seu antigo eleitorado. Aos trancos e barrancos, havia encontrado uma passagem.

Em poucos dias, para realizar a profecia de Castells, Dilma foi “esfaqueada pelas costas por políticos tradicionais”, sob aplauso do mesmos veículos de comunicação que celebraram os protestos como o despertar do gigante.

O que se alegou? Que o plebiscito e a Constituinte eram ideias de quem não têm ideias reais e se orientam pelas bolas de cristal dos serviços de marketing.

Considerando que absolutamente todos os políticos brasileiros têm seu consultor de marketing, que costuma exercer sua influência tão notável como decisiva na maioria de suas decisões políticas, cabe abandonar a ingenuidade fingida e mudar a pergunta: o que se temia?

Simples: temia-se que o povo desse palpite – de verdade – nas linhas gerais de formação de um novo sistema político. Não se queria correr o risco de eliminar a influência do poder econômico nos processos políticos. Era preciso garantir a falsa mudança, o processo em que tudo muda para que nada mude. As ruas sempre foram úteis para isso, como se sabe desde que essa frase foi escrita, para registrar os limites da luta pela democracia italiana.

No esforço unilateral para desqualificar ideias da presidente, inclusive de grande aprovação popular, inventou-se até que Dilma havia tentado criar uma lei inútil, aquela que transforma a corrupção em crime hediondo, apenas para cultivar a demagogia das massas. Você pode gostar ou não do projeto. Mas é bom saber que ele só entrou em votação numa ação combinada entre Renan Calheiros e a mais aplicada dupla de inimigos do governo no Senado, Álvaro Dias e Pedro Taques. Os petistas apenas pegaram carona, até porque, em função de projetos antigos, mantidos na gaveta pela direção do Senado, tinham todo direito de se apresentar como pais da ideia.

O mesmo tratamento se reservou a um projeto ambicioso, prioritário e, mais uma vez, tão necessário ao país que a estudante de 20 anos teria toda razão em perguntar mais uma vez: por que não se fez isso antes?

Estou falando do programa Mais Médicos, destinado a suprir a carência obvia de médicos em boa parte dos municípios brasileiros. Quem estuda o mercado de trabalho sabe que, em dez anos, nossas faculdades formaram 54.000 médicos a menos do que o número necessário para manter um atendimento razoável no país. No Rio Grande do Sul, prefeituras em região de fronteira contratam médicos uruguaios para atender à população. Há dois meses, 2.500 prefeitos – que representam metade das cidades do país – apoiaram um abaixo assinado para pedir a contratação de médicos. Cansados de esperar pelos doutores que não vêm, foram até Brasília num ato explícito pela contratação de estrangeiros.

Mas é óbvio que esse projeto foi camuflado pela prioridade de dar voz aos adversários do governo. Cumprindo aquele papel já assumido de auxiliar uma oposição “fraquinha”, em vez de debater os prós e contras do projeto, a maioria dos meios de comunicação deu atenção maior às entidades corporativas dos médicos do que à opinião dos usuários do SUS e lideranças da periferia. Por esse método, seria coerente ouvir apenas Federação Nacional de Jornalistas para falar sobre o diploma da categoria. Ou perguntar somente aos sindicatos dos professores sobre o plano de bônus por produtividade.

Os titulares das entidades médicas foram ouvidos como porta-vozes legítimos de toda sociedade e não de uma parte dela. Veiculou-se como verdade estabelecida a noção de que o governo pretendia enviar médicos para trabalhar em taperas sem estrutura nem condição de trabalho. Falso.

Neste domingo, graças ao Estado de S. Paulo, revelou-se que as carências da saúde pública são imensas, mas ela se encontra em situação oposta. Em cinco anos, o total de equipamentos de saúde registrados pelo governo federal teve alta de 72,3%. O número de leitos hospitalares subiu 17,3% e o de estabelecimentos de saúde, 44,5%. A oferta de médicos, porém, cresceu apenas 13,4% - ou seja, menos do que os principais índices de infraestrutura de saúde.

Posso até concordar que há um problema real na comunicação de Dilma, entre aquilo que ela diz e aquilo que pretende dizer.

E é evidente que o governo possui um problema de articulação essencial, que desconhece inclusive forças que poderiam ajudá-lo, como se viu no debate sobre o plebiscito.

Mas há um esforço para bloquear a comunicação. Procura-se um debate a partir da mentira. Dizem agora que o governo quer “obrigar” estudantes a “doar” dois anos de suas vidas em função da residência em locais onde a presença de médicos é mais necessária – como se não fosse uma atividade remunerada, e que em alguns casos pode chegar a R$ 8.000.

O que se quer, na verdade, é negar à autoridades eleitas o direito de definir prioridades para atender a população. O que se quer é deixar para o mercado a tarefa de organizar a saúde pública – opção histórica de nossas autoridades, que produziu a miséria visível aos olhos de todos.

Não é o exercício da crítica, não é a apuração para mostrar verdades ocultas por trás dos atos do governo. Também não tem a ver com o caráter adequado ou danoso de suas propostas.

É, simplesmente, um esforço para silenciar o governo. Vale tudo, inclusive dizer que não sabe se comunicar.
Fonte:  Paulo Moreira Leite -http://migre.me/fuuSS
Postado por Deputado Carlos Bordalo

sexta-feira, 19 de julho de 2013

VEREADORA ELIENE SOARES -PT- APRESENTA EMENDAS A LDO


Compromisso articulado com os interesses da população


Após quase seis (6) meses de mandato a Vereadora Eliene em consonância com sua plataforma política e compromissos de campanha fez várias visitas, reuniões, conversou com lideranças sociais e população em geral e sentiu de perto as principais necessidades e prioridades do povo. “O Vereador não pode ficar sentado no seu gabinete nem tampouco se limitar a participar das sessões. Tem que ir para as ruas, tem que conhecer de perto as prioridades do seu povo, tem que dialogar. Como Vereadora representante do povo, como fiscal da aplicação dos recursos públicos, quero atuar sempre em consonância com os verdadeiros interesses sociais”.
Após analisar criteriosamente a LDO-2014 (Lei de Diretrizes Orçamentária) enviada à Câmara pelo Prefeito, a Vereadora propôs algumas emendas que foram submetidas à votação na Câmara. A LDO é a Lei que define os recursos para o ano seguinte (2014), bem como o planejamento de sua aplicação. Em resumo, o Prefeito planeja como será gasto, como será investido o nosso dinheiro e os Vereadores aprovam e fiscalizam a aplicação desses recursos. “Analisei com muita atenção a proposta de orçamento 2014 enviada à Câmara. Senti falta de alguns itens que entendo serem prioritários para a população. Por isso apresentei algumas propostas de emendas que foram submetidas ao Plenário da Câmara. É importante que a população conheça o orçamento e acompanhe a sua execução. Só assim garantiremos que nossos anseios se transformem em realidade.” As propostas de emendas da Vereadora Eliene foram aprovadas na Câmara Municipal e posteriormente foram enviadas ao Prefeito para sanção, com a finalidade de tornarem-se leis, e assim, teremos um instrumento prático para melhor aproveitamento dos nossos recursos.
EDUCAÇÃO
·        Bolsa de cursos de pós-graduação e mestrado para qualificação dos educadores;
·        Novos convênios com a UFPA, UFRA e UEPA para oferta de novos cursos;
·        Construção do Clube dos Servidores;
·        Construção de uma escola modelo de educação infantil em tempo integral no Bairro Liberdade;
·        Construção de uma creche em tempo integral no Bairro Liberdade;
·        Construção do prédio da Secretaria Municipal de Educação com espaço exclusivo para Profissionais da Educação;
·        Ampliação do Centro Universitário – CEUP;
·        Informatização dos serviços de matrícula e lotação dos professores, nas escolas e na SEMED;
·        Manutenção, adequação e reforma das escolas municipais por meio de convênios entre conselho escolar das escolas e secretaria de educação;
·        Construção de um campus universitário estadual (cooperação técnica com o estado);
SAÚDE
·        Construção do Centro de Atenção Psicossocial de apoio e tratamento a usuários de álcool e drogas;
·        Construção de uma Academia de Saúde para atendimento à população, principalmente da terceira idade;
·        Ampliação do horário de atendimento nos postos de saúde; 
             INFRAESTRUTURA
·        Construção de passarela e iluminação pública ligando o trecho que vai da rotatória da Santa Maria até a entrada da cidade;
·        Construção de ciclovias interligando os principais bairros da cidade;
·        Construção do pórtico da entrada da cidade de Parauapebas;
                 ZONA RURAL
·        A implantação de cooperativas de produtores rurais e fomento de pequenos negócios a serem implementados em todas as comunidades rurais;