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terça-feira, 31 de março de 2015

CÂMARA PERDE UM EXCELENTE VEREADOR E VALMIR GANHA UM SUPER SECRETÁRIO

A crise política instalada entre o Poder Legislativo e o Executivo de Parauapebas teve sua primeira grande baixa. E quem perdeu foi a Câmara Municipal. João Assi, conhecido como João do Feijão usou de astúcia e fez um malabarismo sensacional. Primeiro abandonou a base governista do Valmir e  juntou-se ao grupo de oposição. Nem esquentou a cadeira de oposição e foi convencido a voltar para a base governista de forma mais sensacional ainda: abandonou seu mandato de vereador e assumiu a "importante" Secretaria de Esportes e Lazer (SEMEL).

Com essa movimentação do João do Feijão a Câmara dos Vereadores ficou cambaleante, pois perdeu o seu mais ilustre membro. Já o Prefeito Valmir Mariano está rindo a toa, pois conseguiu atravessar seu mais cruel inferno astral e saiu fortalecido com o convencimento do retorno do João do Feijão. Assim, a Câmara perde uma perna, uma cabeça pensante e Valmir ganha um gênio que vai revolucionar o seu governo.

João do Feijão estava na metade do seu segundo mandato. Vereador experiente, de personalidade forte e decisivo em todos os momentos do Poder Legislativo, sempre se destacou entre seus pares. Dono de uma inteligência inigualável, um senso de justiça afiado, lutou com todas as suas forças para defender os menos favorecidos. Todas as terças feiras a Câmara ficava lotada de populares que iam àquela casa só com um objetivo: ouvir o João do Feijão falar. Com um discurso forte, marcante e bem articulado, o seu João era capaz de convencer até os mais céticos. Era comum observar na plenária estudantes universitários com gravadores ligados para tomarem as lições e absorverem a sapiência enquanto o Feijão proferia seu discurso.

E agora, o que será da Câmara sem o João do Feijão? As sessões não serão mais as mesmas. Aquele ambiente outrora tão cheio de vida agora ficará sombrio, pois perdeu sua principal estrela. Pobre do Vereador Zacarias que assumirá sua vaga de vereador com a missão impossível de substituir o João do Feijão! Definitivamente o seu João é insubstituível. É incomparável!

Mas nem tudo é lamentação e tristeza. Se por um lado a Câmara perde, por outro, ganha o prefeito Valmir e todo o município de Parauapebas. João assume a secretaria mais importante do governo e com sua experiência e dedicação o esporte dará uma guinada de 360 graus. Agora nossa juventude está bem representada e poderá contar com a energia, a vitalidade e a dedicação do João do Feijão. Como um desportista nato, seu João revolucionará o esporte e o lazer de Parauapebas, tornando a secretaria uma referência no Estado do Pará. Valmir está sorrindo a toa e a oposição está desnorteada com tamanho golpe. Não contavam com a astúcia, a inteligência e o poder de articulação do super-Valmir Furacão.

Em tempo: Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa mandam lembrança.

segunda-feira, 30 de março de 2015

CADÊ O TERREMOTO?

No início desse mês de março escrevi alguns artigos de uma série intitulada águas de março. Num desses artigos, (confira aqui) falei que um terremoto iria abalar as estruturas da política de Parauapebas. A previsão era que até o final da primeira quinzena de março esse terremoto atingiria sua escala máxima e provocaria uma reviravolta sem precedentes.

Pois bem. Já estamos no final de março e o terremoto não foi tão devastador assim, pelo menos por enquanto. Digamos que ele tenha alcançado 4 na escala Richter. Se não foi tão devastador como previsto, pelo menos deu uma boa sacudida nas nossas estruturas políticas e provocaram mudanças consideráveis. Isso, ninguém pode negar.

As águas de março começaram logo na primeira semana do mês quando previ aqui que um acontecimento inusitado abalaria nossas estruturas políticas. O início de tudo foi aquela fatídica sessão de 03 de março, onde a oposição esteve em maioria pela primeira vez e aprovou o afastamento do prefeito Valmir por 180 dias. A partir daí, todos já sabem o que aconteceu e o que ainda está acontecendo em nosso município. Quem não acompanhou recomendo que dê uma lida nos textos anteriores do mês de março.

Mesmo o terremoto não sendo tão devastador, abalou nossas estruturas


Muita gente ficou frustrada com o baixo impacto do terremoto político. Boa parte da população esperava uma escala de 6 ou 7 pontos. Muitos gostariam de ver carros da Polícia Federal, do GAECO (GRUPO DE ATUAÇÃO ESPECIAL DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO)  e da Polícia Civil cantando pneus e parando nas casas dos agentes públicos e dos envolvidos no escândalo político denunciado. Muitos esperavam presenciar figurões saindo algemados e uma intervenção da justiça em nosso município. 

Se esse cenário ainda não aconteceu, não podemos achar que não houve reviravolta no Palácio dos Ventos. As mudanças foram visíveis e até agora estão gerando impacto. Quando foi a última vez que você viu o prefeito de Parauapebas dando entrevista em algum meio de comunicação? Quando foi que você ouviu falar que o Valmir recebeu em seu gabinete entidades de classe para uma conversa? Quando foi que você viu o Valmir com sua equipe realizando ações nos bairros? Aliás, quando foi a última vez que você viu o Valmir antes desse episódio? Até o líder de governo Vereador Odilom reclamou na tribuna que fazia meses que não via o prefeito.

Com o poder ameaçado o prefeito resolveu reagir. E reagiu da pior forma possível. Pela primeira vez um prefeito é afastado e se recusa a deixar o cargo. É claro que há divergências quanto a legalidade do seu afastamento, mas aí já é outra história. O fato é que foi afastado pelos oito dos quinze  vereadores e segundo um membro do Ministério Público Estadual - dr. Nelson Medrado - o afastamento foi legítimo. Afastado, o Valmir encastelou-se na prefeitura e passou a articular uma reação.

Nesse período de 15 dias o Valmir esteve na mídia três vezes mais do que nos dois anos do seu mandato. Mandou convocar todas as entidades que mantém convênio e todas as que mantém expectativas de convênio e impôs a todas que demonstrassem apoio ao seu governo da forma mais acintosa possível. Alguns líderes comunitários se viram constrangidos tendo que aparecer em foto no gabinete do prefeito como sendo apoio voluntário. 

Além da exagerada exposição na mídia, o prefeito tratou de mandar seu assessor de comunicação chamar os órgãos da imprensa para um acerto de contas. De acordo com a informação de um agente infiltrado, a  promessa foi de um contrato generoso para todos no mês de abril. Não posso afirmar se isso é verdade, mas percebe-se com nitidez que houve uma mudança de humor de boa parte da imprensa local em relação ao Valmir. Um exemplo é o programa Barra Pesada que antes vivia garimpando matérias para detonar com o governo e agora parece um órgão de propaganda oficial da prefeitura. 

O terremoto atingiu uma escala baixa mas ainda não cessou. Algumas pessoas acreditam que ainda pode crescer e chegar a proporções devastadoras. Porém, mesmo que nada mais aconteça, mesmo que tudo fique como está, uma coisa ninguém pode negar: a atuação da oposição, mesmo que de forma desarticulada provocou o início de uma mudança na estrutura da prefeitura. As pessoas mais sensatas e inteligentes agradecerão ao G-5 e aos três que se aliaram a essa causa, pois o Valmir foi obrigado a sair de sua zona de conforto e mostrar sua cara. Seja qual for o governo, a falta de oposição combativa é a pior desgraça para um município.

sexta-feira, 27 de março de 2015

EM BREVE VOLTAREMOS

Peço desculpas aos leitores pela falta de postagens. Ainda baqueado e com as idéias embaraçadas pelas circunstâncias que a vida me fez experimentar. 

Assim que estiver pronto voltarei com as postagens sobre o nosso quotidiano e, sobretudo sobre a turbulência política.

quarta-feira, 25 de março de 2015

MISSA DE 7º DIA

Convite


A família VIEIRA convida os amigos para a Missa de 7º dia de Maria Reis Vieira (Dona Cota). 

Local: Igreja de São Sebastião (Praça Mahatma Gandhi).

Data: 26 de março de 2015 (quinta-feira)

Horas: 19h30m.



Mulher Guerreira



          A vida a fez assim. Um misto de alegria, mistério e sobriedade. Forte e destemida, nunca mediu esforços para criar e educar oito filhos com toda a dedicação e amor. Apesar de pouco estudo, criada na roça, foi a primeira professora de todos os filhos e dos filhos de muitos parentes e vizinhos. Vigorosa trabalhadora, cheia de sonhos e ideais não deixou que as intempéries da vida abatesse sua família. Lutou a vida inteira com muita fé e esperança. Imprimiu sua personalidade e honradez em cada um dos herdeiros.

          Essa era Dona Cota,como gostava de ser chamada. Para os mais íntimos, Dona Cotinha; para outros apenas vozinha; para mim, apenas MAMÃE. Mamãe era a força bruta da natureza polida com a labuta do dia a dia e com a experiência da vida. Dedicada e com espírito solidário ultrapassava todas as barreiras para ajudar o próximo. Com natureza andarilha ia ao encontro de todos os amigos, parentes e conhecidos nos confins do mundo. Quem é que teve contato com ela e nunca recebeu uma visita? Impossível! Qual o sobrinho ou neto (biológico ou postiço) não se lembra das inúmeras vezes que a fez companhia em suas andanças? 

          Ver Dona Cota triste ou contrariada era tarefa quase impossível. Para ela não havia tempo ruim. Faça sol ou faça chuva, estava sempre animada e de nada reclamava. Pessoas ruins ou mal intencionadas para ela não existiam. Parece que seu bom humor eliminava os problemas e afastava os maus fluídos. Cantava enquanto trabalhava e enquanto descansava, cantava e tamborilhava. Chegava a ser engraçada! Suas tiradas e suas trapalhadas nos matavam de rir. Assim continuaremos a dar boas gargalhadas até que a vida nos subtraia e nos leve para sorrir ao seu lado.

          A guerreira se cansou. Suas pernas já não respondiam a vontade de sua mente que insistia em não envelhecer. Com pouca mobilidade passou a ocupar seu tempo com a leitura. Lia, lia e lia de tudo. Quando não havia mais nada para ler, catava folhetos de propaganda. Um dia a surpreendi lendo uma revista veterinária. Brinquei: "A senhora está pensando em cuidar de cavalos agora?" 

          Dona Cota resolveu dar sua missão por cumprida nesse plano terrestre. Aos oitenta e cinco anos fechou os olhos com serenidade e tranquilidade. Assim como chegou, partiu. Partiu sem dor, sem sofrimento, mas deixou-nos com o coração partido. Ficou a sensação do vazio, ficou a saudade, ficou a melancolia. Mas ficou também sua lição de vida, sua dedicação, e, acima de tudo, seu sorriso que guardaremos eternamente.



          

segunda-feira, 23 de março de 2015

AGRADECIMENTOS

Quero agradecer em meu nome e em nome de minha família pelas inúmeras mensagens de condolências e solidariedade que recebemos nesse momento tão difícil em nossa vida. Ao mesmo tempo peço desculpas por não ter respondido as mensagens e por não ter retribuído a atenção dos amigos. Mas sei que compreenderão que o momento e as circunstâncias nos deixaram abalados.

Agradeço de coração as visitas, as mensagens via whatsapp, sms, face, e-mail, telefonemas, e, principalmente as lembranças nas orações. Estamos fortes e nos amparamos nas boas energias dos familiares e amigos. 

A vida segue em frente!

quinta-feira, 19 de março de 2015

A GUERREIRA PARTIU

Dizem que mãe é tudo igual. São Anjos que Deus colocou para cuidar de nós aqui nessa terra. Cada filho ressalta as qualidades da sua e a partida é sempre uma imensa dor. Ah! Por quê as mães não são eternas? Qual o sentido de perdermos esse anjo protetor? Só me vem à cabeça aquela frase: "há mais mistério entre o céu e a terra do que nossa vã filosofia possa imaginar". Deus sabe o que faz e aceitamos os seus desígnios.

Maria Reis Vieira gostava de ser chamada de Dona Cota. Uma mulher guerreira, mansa como um pássaro e brava como uma leoa. Mansa no trato com as pessoas. Sempre sorridente, bem humorada, sensível e que tinha o maior prazer em servir à todos;  brava quando se tratava de defender suas "crias". Ninguém mexeria com um filho seu sem sofrer as consequências. Na intimidade eu a chamava de Dona Cota como forma de reverência, mas sempre foi e sempre será simplesmente MAMÃE.

Mulher guerreira, forte e destemida. Nasceu no sertão baiano em 1930, criada na lida da roça e formada com os rigores de uma família tradicional de agricultores humildes. Teve dez filhos, dos quais perdeu dois ainda bebês. Os oito ela criou com a nobreza fidalga, mesmo enfrentando as dificuldades inerentes a uma família pobre. Apesar de pouco estudo, ensinou e educou todos os filhos com a sabedoria de poucos.

Hoje, 19 de março de 2015 (dia de São José) a guerreira atendeu ao chamado de Deus. Partiu para outra dimensão com a tranquilidade e a serenidade do dever cumprido. Não sofreu, não reclamou. Apenas fechou os olhos e partiu.

Perdi minha mãe e ganhei um Anjo Divino Protetor.

Vá em paz MAMÃE. Guardaremos eternamente na memória seu sorriso, sua irreverência e suas lições de vida.

P.S. Seu corpo está sendo velado na Rua D, Número 157, Cidade Nova. O sepultamento será às 16h30m.

quarta-feira, 18 de março de 2015

SESSÃO DE 17 DE MARÇO - VUVUZELAS E MARIONETES

A contradição das massas


Por um lado, é lindo ver a multidão colorida lotando todos os espaços da Câmara dos Vereadores, protestando, vibrando, torcendo como uma torcida organizada. À primeira vista parece que a sociedade está acordando, tomando consciência de sua importância política e de sua participação popular. Mas só à primeira vista. Quando se olha mais de perto percebe-se que a realidade é outra bem diferente e bem deprimente. 

Infelizmente, a maioria do povo que está ocupando a galeria da Câmara é arregimentada por grupos políticos que usam inescrupulosamente o povo de forma vil. Aproveitam de suas carências, de suas ingenuidade e da falta de discernimento. Alguns usam até mesmo a coerção, a intimidação dos favores, dos empregos, dos convênios e até mesmo da expectativa de benefícios pessoais. E infelizmente (de novo) o governo Valmir não é o único que usa e abusa desse expediente. Já presenciei isso em outros governos e até mesmo na oposição. A última moda é oferecer R$50,00 para fazer parte de um grupo para apoiar uma causa. Aí é só mandar dezenas de ônibus para os bairros que voltarão lotados de inocentes úteis a qualquer causa. Veja essa mensagem que recebi de um desses "inocentes" úteis: "Boa noite amigo ..amigo saiba que estou do lado do de vocês apenas estou sendo precionado (transcrito com o erro) pelo Gilmar a defender o velho se não posso perder o salario e nesse momento não posso perder pq minha situação esta vermelha e não e a hora de chutar o barco..abraço".

Vereadores do G - 8 descobriram o calcanhar de aquiles


Mais uma vez a Câmara estava lotada de populares que foi arregimentada para vaiar e agredir os membros do G-8. Esse mesmo povo que é usado como massa de manobra são os mais afetados pelo sistema corrupto, pelo desvio de dinheiro da saúde, da educação, etc. Ontem o Vereador Arenes usou bem esse filão. Começou a fazer essa análise no seu discurso e os apitos e as vuvuzelas diminuíram drasticamente. Muitos começaram a lembrar das vezes que foram ao hospital municipal e não foram atendidos, dos parentes que já morreram por falta der atendimento, dos filhos que não tem educação digna, dos que passam fome... Alguns sentiram um nó na garganta e quase engoliram o apito. Se aquele povo continuasse ali - sim, pois grande parte era funcionário contratado da prefeitura e tinha que voltar para bater ponto às 18h. e outros eram moradores de bairros distantes que tinham que chegar em casa antes de escurecer - certamente iriam voltar seus apitos e vuvuzelas contra seus arregimentadores e contra o governo.

Oposição em maioria


Nada de novo na sessão de ontem. Os governistas bem que tentaram desfazer a crise criada pela falta de habilidade do Presidente Brás quando encerrou a revelia aquela sessão histórica. Mas em absoluta minoria foram tratorados sem dó nem piedade. Esse grupo governista que sempre esteve em maioria absoluta na Câmara, agora, pela primeira vez em minoria, não sabe como agir e tomam medidas estabanadas. 

A primeira crise foi durante a aprovação da ata da sessão anterior. Foi reprovada por 8 X 6 e prevaleceu a ata da oposição onde consta o afastamento do Valmir. A oposição vetou também todos os requerimentos pelo simples fato de serem endereçados ao prefeito afastado.

Um fato que chama a atenção é a ausência sistemática de vereadores governistas. Além de estarem em minoria, a cada semana um falta, a meu ver por uma estratégia de aniquilar ainda mais o governo. Na sessão passada (10/03) faltou o Devanir. Dessa vez faltou o Miquinha alegando problemas de saúde. Ao que tudo indica, o governo poderá ficar somente com 4 ou 5 "corajosos" vereadores que estão dispostos a morrerem abraçados com Valmir.

O PT está confuso


A base petista na Câmara está dividida e causando indignação aos filiados. Mesmo o partido tendo divulgado uma resolução que determina que seus parlamentares devem ser oposição ao governo Valmir, dois vereadores não deram a mínima ao partido e continuam abraçados ao Valmir. Euzébio e Miquinhas tem mantido uma fidelidade canina e comprometimento com o atual sistema de corrupção do governo. Não assinaram a CPI da saúde e em todas as sessões votam e defendem abertamente os governistas. Os filiados ficam envergonhados ao assistirem os dois petistas votando contra o seu partido e grudados como carrapatos ao sangue sujo. Parece que o Miquinha está disposto a mudar de lado e assumir seu papel junto a oposição. Mas o Euzébio, esse não tem jeito. É um caso perdido de um parlamentar apaixonado por Valmir e que não abre mão de sua função de "menino do rei". Está disposto a morrer junto com o rei custe o que custar. Ontem fez um discurso extremamente ridículo tentando defender o indefensável.

Os militantes do PT já tomaram a decisão de realizar uma plenária para enquadrar a Direção Partidária no município que tem assistido a tudo com total inércia.

terça-feira, 17 de março de 2015

A FORÇA E INTELIGÊNCIA DA MULHER PARAENSE!


O Ministério Público do Pará dará posse, em junho, aos novos promotores aprovados no 12º concurso de  ingresso na carreira. Dentre eles está a ilustre filha de Parauapebas, VANESSA HERCULANO RIBEIRO, de apenas 27 anos! A primeira parauapebense a fazer parte de tão nobre instituição!
Vanessa é filha de pequenos comerciantes que vieram para a cidade em 1984, José Carlos e Marlene. Filha caçula, estudou em escola pública (Eduardo Angelim) e terminou o ensino médio em 2004. Em 2005 prestou vestibular para Direito na UFPA, Marabá e logrou êxito, ano em que contraiu matrimônio com Alípio Ribeiro.
Concluiu o curso de Direito em 2010, ano em que foi aprovada no primeiro exame da OAB que fez, tendo conseguido 80 pontos na primeira etapa!
A partir de então, decidiu que seria juíza ou promotora de justiça, mas que tinha preferência pelo MP! Foram 05 anos de muito estudo, sacrifício e dedicação. Dentre suas conquistas, em 2007 passou numa seleção para estagiar na Justiça Federal de Marabá. Em 2009, um ano antes de se formar, passou no concurso para analista judiciário do TJPA e na primeira etapa do concurso para procurador de Parauapebas! Em 2011 venceu mais uma etapa: foi aprovada no concurso para analista do TRF da primeira região, Marabá! Passou também na primeira etapa do concurso para Procurador deste estado! Em 2012, foi empossada como analista judiciária no TJ/PA, e, um ano e meio depois, pediu exoneração para assumir o cargo de analista no TRF! No mesmo ano, 2013, venceu todas as etapas do concurso para delegado da Polícia Civil, também do Pará! Desistiu de seguir carreira na polícia para ficar no TRF e dedicar-se aos estudos. Ela queria mais! E queria no seu estado!
Em 2014, inscreveu-se nos concursos para a magistratura e Promotoria de Justiça do Pará. Os mais ambicionados concursos da carreira jurídica!
Foram centenas de noites mal dormidas, de dias estressantes aliando os estudos ao trabalho. Quantas lágrimas derramadas, quantos quilos perdidos, quantos momentos angustiantes na expectativa de realizar um sonho!
Veio a segunda fase para juiz. Precisava de 6,0. Tirou 5,5! Recorreu. Perdeu! Só não surtou porque passou na segunda fase para promotor. Em sétimo lugar! Era agora ou nunca! Ela não teria mais forças para seguir naquela batalha!
Hoje, 17 de março, às seis da manhã, já estávamos acordados, de olho no site do diário oficial do estado. Às 7:30h, veio o resultado: a tão sonhada aprovação! As lágrimas agora foram de alegria, de alívio, de fé, de compensação por hercúleo esforço!
Um exemplo de força da mulher paraense. Uma inspiração para aqueles que acreditam no impossível, que creem em si e na sua capacidade!
Parabéns, VANESSA! Posso dizer, como morador de Parauapebas há 26 anos, que a cidade se orgulha de você!
Parabéns, mulher, guerreira, forte e sábia! Em junho, na posse, o MP terá uma promotora de justiça de garra e fibra para lutar pelos direitos dos injustiçados e oprimidos!

Viva a mulher parauapebense! Glória a Deus! Sucesso, VANESSA!

segunda-feira, 16 de março de 2015

CHEFES DAS FORÇAS ARMADAS CONDENAM RADICAIS: O BRASIL É UMA DEMOCRACIA

Chefes das Forças Armadas frustram os manifestantes golpistas que pedem intervenção militar e destituição da presidente Dilma: "Os militares de hoje estão totalmente comprometidos com a democracia e não vão voltar ou apelar para um golpe"

forças armadas dilma democracia impeachment golpe
Chefes das Forças Armadas rechaçam golpe: “estamos inseridos na democracia e não vamos voltar”
Dirigentes que integram as Forças Armadas rechaçaram a possibilidade de os militares da ativa atenderem aos pedidos de intervenção e destituição da presidente Dilma Rousseff (PT) do poder. O pleito é fomentado por alas conservadoras e direitistas que promovem passeatas desde a vitória de Dilma sobre Aécio Neves (PSDB) em outubro passado.
Um dos argumentos é que a reeleição da petista consumará a instauração de um golpe de teor comunista no Brasil. Segundo o comandante da Marinha, os militares de hoje estão totalmente comprometidos com a democracia e não vão apelar para um golpe.
Os três chefes das Forças Armadas do Brasil foram ouvidos pela colunista da Folha, Monica Bergamo. O general Enzo Peri, o brigadeiro Juniti Saito e o almirante Julio Soares de Moura Neto retrataram um ambiente de absoluta normalidade institucional.
“Os militares estão totalmente inseridos na democracia e não vão voltar. Isso eu garanto”, disse o almirante Julio Soares de Moura Neto, comandante da Marinha. “Os militares só voltam em seu papel institucional, que é o que têm hoje”, afirmou.
Saito, por sua vez, criticou os radicais. “São opiniões de extremistas”, afirma, antes de sentenciar. “É algo impossível de acontecer. Só quem poderia tentar fazer isso é o pessoal da ativa. E, como nós não queremos nada nesse sentido, não há a menor chance de essas ideias evoluírem.”
Peri também rechaça a pregação golpista. “Nós vivemos há muitos anos em um ambiente de absoluta normalidade.”

sexta-feira, 13 de março de 2015

UMA BOA LEITURA ENQUANTO NÃO VEM O TERREMOTO

Para refletir:

Tenho lido tantas sandices nas redes sociais que me vejo na obrigação de oferecer uma leitura sóbria para "desanuviar" a mente. Se bem que sei que quem propaga essas sandices na rede não tem a mínima condição de ler ou compreender esse texto. Estou com preconceito? Não. Apenas acredito que quem dissemina o ódio, a mentira, a boataria através das redes sociais não tem nenhuma condição de compreender o que se passa ao seu redor. São os inocentes úteis à degradação da humanidade.

Fazer oposição a um governo exige inteligência, articulação, propostas e até um pouco de simpatia. Lembro que quando o Lula e o PT faziam oposição raivosa, nadava, nadava e morria na praia. Foi preciso mudar a estratégia para conquistar o coração do eleitor. O que vejo hoje é uma elite raivosa, rancorosa e desnorteada, sem um líder e sem propostas. Essa elite usa alguns pobres inocentes com cabeça de burgueses para uma causa que pensa compreender.

Enquanto a Dilma e o PT tiver esse tipo de oposição, vão continuar no poder e, até fazendo algumas travessuras contra a Pátria. Agora, na hora que essa oposição começar a ler, a raciocinar, a usar a lógica, a ter coerência e abandonar essa estratégia histérica, aí sim, o PT tremerá nas bases e acontecerá a necessária alternância do poder.

Boa leitura a quem for capaz.


POR QUE TODO MUNDO QUER CRUCIFICAR DILMA?
 
Por Paulo Nogueira.
 

Estão de marcação cerrada.
Lennon disse numa música, e Dilma poderia repetir: “Do jeito que as coisas estão, vão acabar me crucificando”.
Está na moda crucificar Dilma.
A direita bate nela. A esquerda bate nela. E é curioso: poucos meses atrás, ela foi reeleita com 54 milhões de votos.
Em meio a uma campanha sanguinolenta da mídia, ela se reelegeu. Os eleitores entenderam que ela merecia um novo mandato.
Na educação, excluídos chegaram em número inédito às universidades. Na saúde, os programas Mais Médicos levou assistência a dezenas, centenas de milhares de brasileiros que jamais viram um consultório.
Na economia, o Brasil manteve-se firme, com índices baixíssimos de desemprego, enquanto uma crise furiosa abalava potências como Estados Unidos e Alemanha.
Na área social, milhões de brasileiros saíram da miséria graças a programas de assistência.
Como tudo pode ter mudado tão rápido?
É difícil entender à luz da racionalidade. No discurso de ontem, por exemplo, que vem sendo atacado por todo mundo, de Caiado a Luciana Genro: o que ela disse de errado?
Serra escreveu que, com a fala, Dilma convocou as pessoas para o protesto de 15 de março.
Mas o que justifica essa visão de Serra?
Dilma, no pronunciamento, situou a crise do Brasil como algo que se insere num universo em turbulência.
A imprensa disse que ela “culpou” a crise internacional, mas isto é uma falácia. Dilma colocou o Brasil no mundo, simplesmente.
Numa economia globalizada, quem prospera quando há uma crise generalizada?
Ninguém. A China vai crescer metade do que vinha crescendo nos últimos anos. A Rússia vai decrescer 5%, sem que ninguém atribua a Putin o retrocesso e fique batendo em panelas.
Qual o ponto aí, então?
A rigor, Dilma jogou mais luzes, no assunto, do que a imprensa porque esta, ou por inépcia ou por desonestidade, parece desconsiderar que as coisas estejam complicadas em toda parte.
Em relação ao ajuste, Dilma fez uma analogia que o DCM, meses atrás, já fizera.
Quando você está gastando acima de suas possibilidades, uma hora você tem que se ajustar nas despesas.
Acontece numa família, acontece numa empresa, acontece num país.
Agora: é importante notar que cada ajuste é diferente do outro. Na Abril, onde participei de vários ajustes como diretor de revistas e de unidades de negócios.
Eu evitei sempre cortar no conteúdo e nas pessoas. Campanhas de marketing podiam ser postergadas. Pesquisas caras podiam ficar para adiante, quando as coisas melhorassem.
Isso quer dizer o seguinte: você tem como administrar ajustes.
Ah, mas o Levy é um ortodoxo. E daí? Levy, sob Aécio, cortaria determinadas coisas. Programas sociais, provavelmente.
Sob Dilma, ele tem que se adequar às prioridades dela. Dilma reafirmou, no discurso, seu compromisso com os menos favorecidos.
Até aqui, não há dado nenhum que sustente a ideia de que esteja sacrificando quem menos pode.
Ela atentaria contra sua própria história e contra o futuro de seu partido. Como o PT poderia pensar em ganhar em 2018 se os eleitores que fizeram a diferença agora se sentissem enganados por Dilma?
O que existe, aparentemente, é uma imensa neurastenia, pela esquerda, e uma monstruosa mobilização golpista, pela direita.
No meio disso tudo, está Dilma.
O jogo nem começou, e já a tratam, absurdamente, como uma derrotada.
Mesmo os que, cinicamente, falam na corrupção. Quando se combateu a corrupção como agora?
Antes, a direita, malandramente, dava foco total em corrupção quando um governo popular se instalava no poder.
Escândalos reais e, sobretudo imaginários tomavam o noticiário para sabotar administrações inimigas. Foi assim com Getúlio, Jango, Lula e Dilma.
Depois, como que por milagre, a corrupção desaparecia da imprensa. Pesquise a corrupção no regime militar noticiada pela Globo.
Agora, com a lista de Janot, você tem na rede, acusados não apenas de um partido, o que é um avanço espetacular.
Porque significa o fim da hipocrisia, um passo essencial para coibir corruptos e demagogos que sempre se tiveram na conta de inalcançáveis.
Onde, então, as razões de tanto desagrado com Dilma?
Minha suspeita é que a cobertura matadora que a imprensa dá a Dilma tenha, paradoxalmente, intoxicado a esquerda que abomina essa imprensa.
Espremida entre os dois lados, Dilma, como Lennon na canção, tem que lutar para não ser crucificada.
 

quinta-feira, 12 de março de 2015

ENQUANTO NÃO CHEGA O TERREMOTO, UM POUCO DE LUZ

Essa semana será decisiva na política de Parauapebas. Enquanto o Valmir e seu grupo de soldados rasos espalharam vídeos, boatos, panfletos apócrifos, entrevistas pagas a peso de ouro, difamação vulgar às pessoas que denunciam a corrupção, os vereadores do conhecido G-8 lá de Belém postaram na rede uma entrevista do Procurador Geral do Ministério Público Estadual Nelson Medrado, onde o mesmo afirma que para o Ministério Público o Valmir está afastado e que a ação dos vereadores foi correta, e além disso, afirma que reconhece que houve crime de improbidade e que o prefeito está sob investigação criminal. Esse vídeo caiu como uma bomba e como prenúncio do terremoto anunciado por esse Blogger no dia 08 de março. Alguns "bravos" defensores do Valmir até já mudaram de discurso. Agora falam que os dois lados são corruptos e apenas brigam pelo poder. 

Ora, quanta ingenuidade! Não vamos aqui pensar que o G-8 é composto de santos que estão imbuídos dos mais nobres sentimentos. Agora falar que um grupo de vereadores que estão investigando uma séria denúncia de corrupção contra o gestor são apenas um bando de golpistas, ou é muito comprometido com a corrupção ou é muito ingênuo. Até um cego é capaz de "enxergar" o caos que se transformou nosso município após o prefeito fazer evaporar mais de R$3 bilhões em dois anos sem nenhuma explicação. Uma hora ou outra essa bomba iria estourar. Até o Ministério Público que foi tão acusado de ineficiência, agora diz que houve crime.

O desespero foi tão grande que o Valmir que nunca deu satisfação para ninguém, em uma semana concedeu entrevista duas vezes na rádio Arara Azul e uma vez no programa de TV Barra Pesada, além de inserções que saem de meia em meia hora nos veículos de comunicação. Talvez seja muito tarde para essa reação do prefeito. Eu mesmo que nunca fui aliado já havia-lhe alertado por várias vezes. Agora vejo aliados ferrenhos que acusam e crucificam o prefeito ao ver que o barco afundou. Fica a lição: às vezes é bom ouvir um pouco os adversários.

Quem for esperto, ainda pulará do barco para não morrer afogado, pois esse terremoto arrastará a todos que estiverem por perto. Quem tiver olhos verá. 

E você, de que lado vai ficar?


quarta-feira, 11 de março de 2015

SESSÃO DE 10 DE MARÇO - ANTES DA TEMPESTADE A CALMARIA

Ontem (10/03) todos foram à Câmara preparados para uma batalha campal entre o G-8 e os vereadores do Valmir. O cenário de guerra foi devidamente preparado. Teve de tudo, desde panfletos apócrifos chamando vereadores de golpistas, entrevistas  do Valmir se passando pelo bom velhinho que está sofrendo uma tentativa de golpe (dava pena de ver), pichações em muros públicos, mensagens distribuídas nas redes sociais hostilizando o G-8 e polícia, muita polícia na Câmara. 

Outro fator nesse cenário de guerra foi a convocação dos funcionários contratados da prefeitura em pleno expediente de trabalho. Haja desespero! A novidade dessa vez foi a convocação de todas as entidades sociais que mantém convênio com a prefeitura ou que mantém esperança de celebrar algum convênio. A ordem foi clara: "vá e leve o maior numero de pessoas, senão o convênio será cortado. Quando um vereador do G-8 falar, gritem, vaiem para deixar eles doidos. Se for preciso, cerquem eles na saída e deem uns catiripapos." Aos secretários a ordem foi a seguinte: "leve todo empregado contratado. Quem não for demita. Escolha um líder para acompanhá-los e no final levem para bater o ponto na secretaria".

Quero deixar registrado que não tenho nada contra convidar servidores para as sessões. Convidar e não convocar; convidar e não intimidar. É legítimo e natural que o governo incentive os servidores a acompanhar as sessões, principalmente quando tem assunto de interesse do governo.  Mas o que assistimos nessa gestão é um verdadeiro atentado a democracia, um verdadeiro assédio moral digno de uma intervenção do Ministério Público. Ontem eu presenciei vários funcionários saindo em fila dizendo que ainda teriam que bater ponto.

A batalha foi adiada


Os vereadores do G-8 em bloco decidiram priorizar uma agenda em Belém para tratarem de assuntos referentes a crise administrativa atual. O Vereador Devanir que é governista inexplicavelmente não compareceu à sessão. Algumas pessoas no plenário da Câmara comentavam que ele havia pulado do barco do Valmir e se juntado a oposição. Pessoalmente não acredito. Pelo pouco que conheço Devanir, acho que é mais fácil ele morrer afogado do que abandonar o barco. Com essa ausência, o G-6 (Odilom, Brás, Euzébio, Miquinha, Majo e Maridé) resolveram preencher a sessão com a sabatina do bi-secretário André Rosa.

Com a ausência da oposição, algumas pessoas esperavam que os governistas iriam partir com tudo para desacreditar o G-8. Mas o cenário está tão feio para eles que ninguém se atreveu. Preferiram deixar o serviço sujo para os "agentes pagos". Afinal, para que sujar as mãos se tem sempre alguém disposto a fazer isso por uns trocados? Nada de discurso na tribuna, nada de responder a acusações. Ao invés disso, preferiram brincar de sabatinar, de inquirir o André Rosa no bom e velho estilo da tiazona que se finge de professora má.

O bi-secretário André é o cara!


Quando os vereadores Miquinha e Euzébio apresentaram e aprovaram requerimento para convocar o bi-secretário André Rosa (SEMMA e SEMURB) muita gente achou que a coisa ia feder. Miquinha já vinha batendo no secretário há muito tempo e na convocação se apresentou tão bravo que muita gente ficou com pena do "pobre secretário". 

Para surpresa e decepção da platéia, não houve o "furdunço" entre governistas e oposição e nem houve o linchamento público do André Rosa. O André demonstrou inteligência superior e estratégia de guerrilha. "Ensaboou" os vereadores com termos técnicos, falou, e falou com a tranquilidade de quem tinha a certeza de que os vereadores não estavam entendendo nada. Em alguns momentos (acho que foi para testar o conhecimento dos vereadores) deu informações erradas e falou coisas que não tinham nada a ver. 

A valentia dos vereadores que convocaram o secretário caiu por terra. Viraram cordeirinhos e até elogiaram o bi-secretário no final. André Rosa pode ser um zero a esquerda como bi-secretário, mas como amansador de vereador valente é nota dez. Ganhou minha admiração.

E assim encerrou a sessão, de forma enfadonha, com um ar de decepção e com o plenário quase vazio. Todos que foram lá, mesmo coagido pela administração tinha uma pergunta em comum: quando é que o Valmir sai mesmo? Eu respondo: já saiu, por mais que diga na imprensa que continua prefeito. Desafio alguém a me mostrar um empenho assinado por Valmir depois do dia 05 de março.

E é com essa calmaria momentânea que se inicia o terremoto político. Muitas surpresas virão. Aguarde e verá.




segunda-feira, 9 de março de 2015

VALMIR ACUADO APELA DE FORMA ESTABANADA


O Prefeito Valmir da Integral que teve uma expressiva votação na eleição de 2012, achou que poderia administrar a prefeitura como fazia em sua empresa. Não foi a toa que a Integral faliu e não é a toa que a prefeitura está falindo também. Tratar da coisa pública como se trata do privado não dá certo quando se tem competência, imagine quando a experiência empresarial foi fracassada?

Ao misturar o público com o privado, o Valmir desprezou os caminhos republicanos da política. Entregou secretarias para aliados como se entregasse um feudo (para fazer o que bem quiser), empregou parentes e colocou empregados de sua empresa em cargos estratégicos. Além disso, encheu a prefeitura de técnicos-burocratas que desconhecem e desprezam completamente os ritos da engrenagem pública. O resultado foi uma sucessão de mancadas, de lambanças e trapalhadas que causaram  o emperramento da máquina. Imagine um prefeito ter a coragem de ir para a imprensa depois de dois anos de gestão e ainda falar que obra ou serviço tal ainda não saiu por problemas na licitação! Isso é uma confissão de incompetência. 

Relação ruim com a Câmara


Outro grande problema da gestão Valmir foi achar que poderia tratar os vereadores como peões desqualificados de sua empresa. Aliás, nem peão desqualificado se deve tratar como ele tratava os vereadores. Valmir se elegeu prefeito sem um apoio consistente no Poder Legislativo, uma vez que só conseguiu eleger três vereadores de sua base, que foram: Major da Mactra, Josineto e Pavão. Aí deveria entrar a maestria política para construir uma base de apoio respeitada. Ao invés disso o Prefeito preferiu abrir a mala preta e tratar os vereadores como meras mercadorias baratas. Conseguiu com esse método compor com 10 vereadores, mas nunca tratou-os com respeito. Para se ter ideia do nível da gravidade, na primeira sessão solene desse ano, o Vereador Odilom que é líder do governo declarou na tribuna que já fazia um tempão que não via o Prefeito. "Que líder é esse que não consegue falar com seu chefe?" Indagou Odilom.

Cansados da humilhação, do desrespeito e da falta de compromisso, três vereadores de sua base abandonaram o barco e o que era G-5 (Grupo da Oposição) passou a ser o G-8. E ainda há outros insatisfeitos ameaçando a abandonar o barco.

Valmir acuado manipula informações na mídia


Com o processo que culminou no afastamento do Prefeito Valmir na última terça (03), ele partiu para o ataque desesperado, do tipo "vale tudo". O mais engraçado é que o Valmir sempre teve ojeriza da imprensa e sempre se manteve afastado do povo. Avesso a dar explicações, se mantinha afastado inclusive do seu secretariado e de sua base. Agora que o negócio apertou, conclamou a imprensa no velho estilo de "toma lá dá cá" e passou a despejar uma série de informações falsas. Convocou também sua tropa de hienas para espalhar lixo virtual pela internet com mensagens falsas e até ridicularizando a oposição. Parte da nossa imprensa aproveitou para receber contas antigas e ganhar uns trocados para fazer parte do jogo. Veja bem, eu disse parte da imprensa. Veja aqui algumas incoerências que o Valmir anda espalhando insistentemente através dessa imprensa:


  • Valmir fala que quem está por trás do seu afastamento são seus adversários do governo anterior - pura falácia. Quem está querendo ver o prefeito pelas costas são seus próprios aliados, o povo que votou e fez campanha para Valmir. Muita gente do governo anterior nesse momento está dentro do governo Valmir dando apoio e trabalhando para ele, alguns até salvando ou tentando salvar a pele do prefeito. Basta dar uma olhada na SEMAS, na SEMED, na Saúde, na Segurança, no Planejamento e em outros setores do governo. Até dois vereadores do PT (Euzébio e Miquinhas) dão apoio incondicional ao Valmir da Integral. E o líder do governo? Odilom que era líder do governo Darci hoje é líder do governo Valmir. Então Prefeito, culpar o povo do governo anterior é um ato contraditório, já que o senhor manteve esse povo dentro do seu governo.
  • Valmir fala que inaugurou 14 escolas em dois anos - aqui ele está correto. Realmente ele inaugurou as escolas citadas. Só não falou para o povo que essas escolas já estavam quase prontas, em processo de conclusão, deixadas pelo governo anterior. Apenas inaugurou. Ele omitiu para o povo que não deu início a nenhuma escola em dois anos de governo.
  • Valmir fala que comprou 150 ônibus escolares - Como assim? Quer dizer que o MEC (Ministério da Educação) agora anda vendendo ônibus? Todos sabem que os ônibus são do programa "Caminhos da Escola" do Governo Federal e que a prefeitura entra com uma contrapartida simbólica. Aí ele foi longe demais.
  • Valmir fala que está duplicando a PA-160 - uma obra que sem dúvida é muito importante, mas que está sendo feita em parceria com a VALE e para atender os interesses da VALE. 
  • Valmir fala que duplicou o abastecimento da água - por quê não falou que quebrou todo o asfalto dos bairros Caetanópolis, Bela Vista e adjacências para enterrar cano às vésperas das eleições e deixou os buracos abandonados, as ruas intransitáveis e o povo sem água há mais de um ano?
Ora Senhor Prefeito, não são seus adversários que estão querendo lhe tirar do poder. Acho até que seus adversários estão sendo brandos demais. Quem está querendo lhe expulsar do poder são seus aliados, são os moradores que já não aguentam mais ver tantos desmandos, tanta violência, tanta corrupção. Nossa cidade parou, o comércio quebrou, as pequenas empresas estão falindo, o dinheiro deixou de circular em nossa rica Parauapebas. Reconhecemos que o senhor foi eleito democraticamente para um mandato de quatro anos, mas paciência tem limite. Esse povo que lhe deu uma chance e foi paciente até agora resolveu gritar e clamar por justiça. 

domingo, 8 de março de 2015

TERREMOTO ABALARÁ A POLÍTICA DE PARAUAPEBAS - ÁGUAS DE MARÇO III

Nessa semana tivemos raios e trovoadas no cenário político de Parauapebas. As águas de março que trouxeram os ventos da mudança, agora prometem um verdadeiro furacão devastador.

Após o episódio da última terça feira (03) que iniciou com o rompante do vereador Brás que encerrou a sessão para evitar que a denúncia contra o prefeito Valmir entrasse em pauta e terminou com o afastamento do prefeito e posse da vice, essa próxima semana promete fortes emoções na política de Parauapebas. Nossa cidade foi palco de acontecimentos inéditos na política brasileira e terminamos a semana com dois prefeitos. Fomos até comparados com a cidade de Sucupira da série "O Bem Amado" de Dias Gomes, onde o prefeito Odorico Paraguaçú mandava e desmandava em tudo e em todos ao seu modo.

O que aconteceu durante essa semana é fichinha diante do que vai acontecer nessa semana vindoura. Poderemos comparar, sem exagero com um terremoto que abalará nossas estruturas. A semana já vai começar com um prefeito encastelado no Palácio dos Ventos que legalmente não poderá assinar nem um ato e autorizar nenhum pagamento, uma vez que suas contas estão bloqueadas. Na terça feira não sabemos como será a sessão ou até mesmo se vai haver sessão diante do impasse criado entre a Mesa Diretora e os oito vereadores que hoje compõem a oposição.

O terremoto vai começar em escala leve e se intensificará de forma devastadora mais para o início do final de semana. Fenômenos inéditos acontecerão e o povo dessa rica cidade terá uma grande surpresa. Por enquanto, nada de especulação. Só recomendo muita calma e que evitem de fazer julgamento precipitado. Um movimento em falso e você poderá ser tragado por esse terremoto.

Os políticos estão todos com as barbas de molho. Alguns fugiram para Belém, outros passaram o final de semana queimando papéis, outros se exilaram com suas famílias para lugares incertos temendo pelas suas vidas, e, outros ainda trataram de distribuir contra-informação nas redes sociais.

Vamos aguardar o andar da carruagem e fiquem de olho aqui nesse Blog. Durante toda a semana informaremos instantaneamente cada fato com as análises mais apimentadas. Os correspondentes do Blog estarão no centro do terremoto para não perder nem um momento desse acontecimento histórico. Esse Blogger por sua vez, ficará entrincheirado cercado de mísseis e com a espada na mão. 

Que Deus nos proteja!

MULHER...

Por *Gleide Reeis


Mulher... Sinônimo de amor e força. Seria somente isso? Hoje eu fiquei perdida no tempo pensando no significado de ser MULHER e merecer um dia especial de tamanha dedicação.
Nossa! Encontrei adjetivos demais com tamanha significância para o ser MULHER. Quer um grande motivo? Você só existe porque uma mulher te gerou meses a fio, te recebeu como um anjo sem asas, te alimentou, te educou, te amou, te protegeu...

MULHER. Força estranha, ser estudado por muitos intelectuais e não desvendado por todos, rsrs. Desistam. Se nem nós mulheres nos desvendamos!  Somos delicadas, firmes, valentes, guerreiras, donas de casa, mãe de família, advogadas, médicas, empregadas domésticas, biólogas, designers, professoras, educadoras, escritoras, engenheiras e podemos ser até presidenta. Subimos no salto, nos transformamos, nos maquiamos... Enfim, nós somos o que determinamos para nossa vida... Nossa! De repente me veio um vazio imenso, me peguei pensando nas prostitutas, vida fácil... Fácil..? Fácil o caramba! Se muitas vezes não estamos dispostas a nos entregar a quem amamos, imagina você ser dominada ou dominar sexualmente um ser que você nunca viu na vida? Lembrei também das mulheres que aceitam agressões, são humilhadas por um parceiro chamado marido, namorado, amante... Eu chamo de monstro um ser desse. E diante de tanta melancolia eu senti piedade daquelas que são abandonadas por que ficaram doentes ou geraram filhos deficientes. Pasme-se! Essas mulheres existem. E se você é uma mulher que passa por algum problema citado aqui, liberte-se, você é capaz. Você tudo pode MULHER, pode ser linda, maquiada, sensível, frágil, elegante, magra, gorda, preta, branca, casada, solteira. Você pode tudo, sabe por quê? Pelo simples fato de ser MULHER. 

Hoje, eu desejo do fundo do coração que você se valorize mais, se ame mais e se respeite mais, reflita sobre ser MULHER e tudo que já mudamos e ganhamos até aqui.

Parabéns pelo seu dia Internacional, parabéns por ser você uma MULHER guerreira que luta pelo seu espaço, pelo seu valor.

Feliz 08 de março, feliz todos os dias a todas vocês.

*Gleide Reeis é designer, proprietária da grife Maria Espetaculosa, mora em Uberlândia-MG e é irmã do Blogger.


sábado, 7 de março de 2015

IMAGEM DA SEMANA

O dia em que o Valmir Mariano se tornou Comandante em Chefe da Polícia e mandou sitiar a Prefeitura. Imagem que vai ficar nos anais da História e na galeria de "Coisas que só acontecem em Parauapebas".





sexta-feira, 6 de março de 2015

O AFASTAMENTO DO VALMIR É LEGAL?

Não sou advogado, nem mesmo sou estudante de direito. Apenas um curioso. E como curioso desafio aqui todos os advogados que defendem a tese de que o afastamento do Valmir foi um ato ilegal, nulo, sem efeito. Desafio e mostrarei que tenho razão, e que não estou contaminado por ideologia nem defendendo algum grupo.

O grande lance do direito é exatamente a subjetividade. Às vezes a forma é mais importante do que o conteúdo e um pequeno detalhe, uma vírgula põe a perder todo o processo. Já disse aqui e repito que nessa ciência dois mais dois nunca são quatro. Um grande advogado com experiência pode fazer a diferença numa disputa, mesmo que o resultado parece óbvio. Mas têm situações em que impera a lógica construída e aceita como jurisprudência ao longo dos anos.

Baseado nessa lógica, esclareço minha tese (ou meu atrevimento). Os advogados e os curiosos que defendem a tese da ilegalidade do afastamento do Valmir se baseiam simplesmente no fato do Presidente vereador Brás ter encerrado a sessão. Segundo essa visão, tendo a sessão sido encerrada bruscamente pelo Presidente da Câmara, os vereadores que permaneceram não poderiam tomar mais qualquer atitude. Portanto, o afastamento que foi decidido na referida sessão não é legítimo.

Não vou citar aqui nenhum artigo do Regimento Interno da Câmara, nem da Lei Federal que disciplina as competências e as atribuições do Poder Legislativo, até para não cair nas mesmices técnicas dos textos jurídicos. Apenas vou me ater na prática dos Poderes Legislativos e das Câmaras de todo Brasil. Em qualquer circunstância do nosso regime democrático, nas Câmaras de Vereadores as decisões do Plenário são soberanas. Qualquer matéria tem que ser submetida a votação e vence quem tem maioria. No caso específico onde o Brás não aceitou a denúncia contra o Prefeito alegando que o parecer da procuradoria da casa era contrário não tem nenhum sentido. O próprio parecer deveria ser submetido a apreciação do plenário, desde que não fosse consenso, como foi o caso. Jamais, em nenhum lugar no Brasil o parecer de um procurador tem mais força do que a decisão do plenário.

Quando o vereador Bruno questionou o presidente Brás sobre a legitimidade de ele estar conduzindo a mesa uma vez que as acusações recaiam sobre sua esposa Maquivalda - Secretária de Habitação - este decidiu encerrar a sessão a revelia. O Presidente tem autoridade para encerrar a sessão dessa maneira? Tem, desde que não seja contestado. Uma vez contestado, teria que submeter sua decisão ao plenário. Como o plenário é sempre soberano, os oito vereadores decidiram pela continuidade da sessão e seguiram o rito regimental. Escolheram outra mesa diretora e decidiram legitimamente pelo afastamento do prefeito.

Valmir é quem comete ilegalidade


Os defensores da tese contrária alegam que o prefeito teria direito a defesa. Concordo plenamente. Todo acusado tem direito a defesa e o contraditório deve ser sempre respeitado. Mas o fato de afastar o prefeito não lhe tira o direito a defesa. O afastamento é necessário sempre que o agente público se torna um empecilho para a investigação. Esse é o caso do Valmir. Esse abusou do fato de ter maioria folgada e submissa na Câmara e ignorou a sua obrigação precípua de prestar contas dos seus atos, incorrendo em improbidade administrativa. Por várias vezes o prefeito ignorou a solicitação de prestação de contas feita pelos vereadores. Com as denúncias incontestes apresentadas pelo advogado dr. Helder, fez-se necessário o seu imediato afastamento para apuração.

Portanto, o Valmir ao ignorar o Decreto Legislativo de afastamento do cargo e ainda botar a polícia para impedir a entrada dos vereadores de oposição e da Prefeita interina na prefeitura, desrespeita a democracia e se porta como um "coronel", um ser acima da lei, que ignora as regras das instituições democráticas. Ao se comportar dessa maneira Valmir agrava ainda mais sua situação e poderá se arrastar para o abismo levando todos os seus defensores.

Outros, inocentemente ainda afirmam que pelo fato do Valmir ter recebido quase cinquenta mil votos na eleição, não poderá ser afastado por oito vereadores. Ledo engano! Valmir foi eleito para administrar Parauapebas dentro dos limites imposto por lei. Os milhares de votos não lhe blinda para descumprir a lei e para agir ao seu bel prazer.

Portanto, o afastamento do Valmir é legal e legítimo e não depende de interferência do Judiciário. Com todo respeito, os advogados que estão defendendo a tese da ilegalidade estão equivocados.

Prefeito de Parauapebas desrespeita decreto legislativo e impede posse de vice-prefeita

Extraído do Blog do Parsifal 5.6 http://pjpontes.blogspot.com.br/2015/03/prefeito-de-parauapebas-desrespeita.html?m=1


Parauapebas, desde terça-feira (03), quando a Câmara Municipal afastou o prefeito Valmir da Integral (PSD), por 180 dias, vive cenas dignas da antológica novela “O Bem-Amado”, escrita por Dias Gomes.
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A imaginária Sucupira saiu do litoral baiano para o Sul do Pará e o prefeito Valmir da Integral se fez Odorico Paraguaçu: não se rogou ao decreto legislativo e, ao invés de enfrentá-lo na Justiça, como fazem todos os prefeitos “normais” afastados, optou pela autotutela.
Walmir da Integral, não atentando que existe algo no Brasil chamado Poder Judiciário, não se bastou como Odorico Paraguaçu e também resolveu ser, da mesma novela, o pitoresco José Tranquilino, vulgo Zeca Diabo: transformou-se em comandante em chefe da Polícia Militar e mandou sitiar o paço legislativo do município para que os vereadores não dessem posse à vice-prefeita e, por descargo de segurança, a briosa também cercou a sede da prefeitura, para que a vice-prefeita lá não entrasse.
O cerco policial teve direito inclusive a sobrevoo de helicóptero, o que, por instantes, fez de Sucupira algo assim como um filme de Hollywood.
Reclamam os vereadores que votaram o afastamento (a votação não foi unânime), que na noite de terça para quarta-feira a Câmara Municipal foi devassada e subtraídos especificamente os documentos que embasaram as acusações contra o prefeito, inclusive a própria peça da denúncia.
Independentemente das acusações contra o prefeito procederem ou não, houve um decreto de afastamento aprovado pelo Poder Legislativo, ao qual o chefe do Poder Executivo está obrigado a se submeter até que lhe cessem os efeitos.
Se providências não forem tomadas contra o prefeito, doravante, todo prefeito afastado pela Câmara Municipal sentir-se-á no direito de agir dessa bizarra forma e aí o Pará terá ido à lona.
Precisamos aprender a fazer a coisa certa. Apelar para atalhos subvertendo a lei e a ordem, principalmente aqueles que da obediência delas devem dar exemplo, é um anacronismo repugnante.
Nenhum prefeito aceita ser afastado do cargo para o qual foi eleito, venha a ordem do Poder Legislativo ou do Judiciário, mas a sua irresignação e a tem que ser manifestada a quem de direito: se foi o Poder Judiciário que o afastou, que cumpra a decisão e recorra à instância superior; se foi o Poder Legislativo, que cumpra o decreto e bata à porta do Fórum local, para buscar de volta o que é seu.
Se o irresignado resolve bancar o cancão de fogo, a lei e a ordem lhe devem, imediatamente, mostrar quem manda, apagando-lhe o facho.