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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

QUANTO VALE A PALAVRA DA VALE –PARTE II






Já citei aqui na segunda feira sobre o golpe do aterro sanitário que a Vale deu na prefeitura. Agora vivemos a expectativa da duplicação da estrada Faruk Salmen e da construção do Centro Cultural de Parauapebas.
A duplicação da rodovia seria de grande utilidade para a comunidade, mas seria muito mais útil à companhia que usa essa estrada para sua movimentação rumo a pera ferroviária. Mesmo assim a Vale vem protelando e empurrando com a barriga como sempre faz. Desde a gestão do Darci esse imbróglio vem se arrastando e agora na gestão do Valmir da Integral ganhou mais um capítulo. Resolveram começar do zero alegando alteração no projeto.
A outra embromação é a construção do teatro municipal. Essa é mais grave. A Vale foi condenada num processo trabalhista onde os funcionários cobravam as horas in intineres. Como compensação pelo que ela deixou de pagar foi condenada a construir o Centro Cultural de Parauapebas. O prazo limite para a conclusão e entrega da obra seria em fevereiro de 2012. Pelo acordo, a Vale pagaria multa de 50% sobre o valor estipulado que era de R$26 milhões de reais. 
A prefeitura chegou a disponibilizar o espaço onde funcionava o almoxarifado municipal, próximo a Praça Mahatma Gandhi. Por exigência da Vale o espaço foi desocupado as pressas e disponibilizado a Vale que chegou a fazer pesquisa de solo para iniciar a obra, mas depois abandonou.
Um abaixo assinado chegou a ser feito recentemente pedindo a mudança de local com muita razão. No entanto, o prazo se expirou em fevereiro de 2012 e ninguém fala no Centro Cultural. Agora você acredita que a Vale pagará essa multa? Conhecendo a responsabilidade da mineradora imagino que ela vai recorrer e ganhar uns 10 anos enrolando, e no final a comunidade ficará a ver navios. E o Juiz trabalhista local o que vai fazer?
Já está mais do que na hora das autoridades municipais pararem de agir como lacaios da Vale e se imporem para serem respeitados. A Vale tem que parar de agir como um Estado dentro do Estado. Seu poder econômico não justifica esse desrespeito e nem a atitude servil dos governantes.
Basta!

3 comentários:

  1. A Vale age da mesma maneira que os bandidos de colarinho branco e demais bandidos que dispõem de algum poder econômico (independente de como o conseguiu) - é a certeza da impunidade. Exemplo prático: a polícia prende, o juiz manda soltar; a justiça do Estado manda prender, a justiça federal manda soltar (vide caso Jáder Barbalho). A justiça federal condena, mas o condenado pode recorrer... até que o crime prescreve e assim a farra continua.
    O que está errado é a justiça; e a Vale (como os demais bandidos) está tirando proveito das brechas que a justiça lhe faculta. O que não pode é o povo ficar passivo diante de tantos desmandos - tem que haver um jeito.

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  2. O Valmir enquanto empresário se dizia peão da vale. Agora como prefeito está demonstrando isso na prática. É submisso e se acovarda diante da mineradora. Precisamos de um prefeito que imponha respeito para acsabar com esses abusos

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  3. Esse centro cultural foi mais um mel na boca que a vale passou na boca do povo. O juiz Dr. Jhonatas teve boa intenção ao enquadrar a vale mas infelizmente foi em bora. Atuaalmente a justiça trabalhista de Parauapebas não tem uma atuação tão boa como tinha na época do Jhonatas e o povo fica desamparado

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