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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O QUE RESTA PARA A OPOSIÇÃO


A vida segue ficando mais dura para a oposição. Seus factoides seguem em baixa e sendo cada vez mais desmoralizados. Dos estádio de futebol que nunca ficariam prontos, passando pelos preços “alarmantes” dos tomates, descontrole inflacionário e PIB pequeno, ou melhor (?), pibinho.
 
Os estádios já estão aí. Os tomates estão mais baratos do que no ano passado. Inflação, para a alegria daqueles que enxergam a economia apenas como controle dela, à beira de zero. E o PIB, bem esse está perto dos 4% nos últimos 12 meses. No segundo trimestre desse ano o Brasil só cresceu menso do que a China, o dobro dos EUA e o México, único país latino com “responsabilidade” segundo o receituário neoliberal, decresceu 0,7%.

Na esfera política propriamente dita, os índices de popularidade da presidenta Dilma Rousseff estão em franca recuperação. Os nomes que a oposição apresenta estão fincados no chão e batendo cabeça. Serra arma alguma cilada para Aécio no PSDB – podendo até a sair do partido arrastando um monte de gente com ele. Eduardo Campos não encontra unidade no PSB para ser candidato de oposição em 2014, Marina Silva não conseguiu criar seu partido antipartido e seus principais aliados, Itaú e Natura, estão envolto com dívidas na Receita Federal. Isso não deve pegar bem em uma disputa política.
 

O PSDB tem o esquema do metrô e a peripécia das privatizações volta à cena com o livro do jornalista Palmério Dória chamado “O príncipe da privataria”. Na publicação está como todo o esquema da compra de votos no Congresso Nacional foi montada para garantir a reeleição de FHC nos anos 1990. Campos não consegue “sair” de Pernambuco e mesmo assim, segundo pesquisas, se vencer em seu estado natal, não é de goleada. Aliás, há pesquisas que apontam que ele perde para Dilma em Recife.



Dilma além de ter a seu favor os acontecimentos já aqui mencionados, tem a briga contra a elite médica xenófila e corporativista, onde muita gente que não vota nela a apoia nela empreitada. Tem o fator Lula, o que por si só já é muita coisa. Mas a eleição de 2014 não é um fato consumado.



Não se pode desprezar a mídia centralizada, partidarizada e reacionária que temos no Brasil. Ela inventa fatos e cria situações todos os dias na tentativa de desestabilizar não somente o governo federal, mas também o país. Vide os tomates, os estádios e mais recente, “prefeituras que demitiriam médicos para dar lugar aos cubanos”. Informação falsa publicada na Folha de S. Paulo desmentida em poucas horas nas redes sociais e plantada por uma secretária de saúde do PSDB da idade de Barbalho no Ceará. Estado cujos médicos organizaram as ofensas aos cubanos quando esses desembarcaram para atuar no programa Mais Médicos.



Faltando mais de um ano para a próxima disputa eleitoral muita coisa ainda pode acontecer, mas as jogadas da direita não emplacam. Se a disputa política fosse um jogo de batalha naval, todos os seus tiros seriam n'água. O que aumenta o desespero de quem quer a volta do atraso ao país. Esse não tem agenda, não tem nome e nem o discurso moralista, então o que lhes resta? Golpe? Sim, mas não o que vimos em 1964 – que foi apoiado por esses mesmos setores –, mas na forma de manipulação da informação a na constante tentativa de criação de um ambiente pessimista e de fracasso total de tudo o que foi construído desde 2003. Se isso vai “colar”, é outra conversa. No momento, parece que não.




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