Pesquisar este blog

terça-feira, 14 de outubro de 2014

PREFEITO VALMIR BOICOTA A CAMPANHA DO GESMAR

Parece inacreditável, mas após checar as informações e analisar os números eleitorais constatei o que uma mente vaidosa é capaz de fazer. Uma fonte com acesso ao núcleo de campanha do Gesmar me passou a informação que após filtrar  repasso aos meus leitores.

Por que a nossa cidade ficou sem um Deputado Estadual? Algumas pessoas analisam e acham que foi melhor assim. Dizem que para ter certos elementos nos representando, melhor ficar sem ninguém. Porém, acho uma vergonha, um vexame nossa próspera Parauapebas ter passado batida nessa. Teríamos a obrigação de termos pelo menos um Deputado Federal e um Estadual. 

O fato é que a vaidade do nosso prefeito falou mais alto. Bateu aquela ideia mesquinha do tipo: "esse sujeito vai comer o meu bandeco no futuro", "esse aí está aparecendo mais que o prefeito e a única estrela aqui sou eu", "vou cortar as asinhas dele antes que se empolgue". Faltando uns quinze dias para a eleição no primeiro turno, o Valmir que já vinha desacelerando o apoio a Gesmar, convocou o núcleo de campanha e ordenou que todos passassem a priorizar a campanha da "Irmã" Luzinete. Alguns ainda questionaram-no e não entenderam essa mudança de atitude. O prefeito justificou que a eleição da Luzinete seria mais fácil devido a baixa legenda do seu partido -o PV e que ele mataria duas cobras numa paulada só: mandaria a Luzinete para Belém e essa não lhe perturbaria mais o juízo e de quebra ainda empossaria o Barrão na Câmara, que, segundo ele, seria um aliado mais equilibrado e confiável. Com esse argumento o Valmir concentrou todos os recursos e estruturas de campanha para a Luzinete e ordenou que tudo fosse feito sem medir esforços.

Mesmo com a máquina trabalhando a todo vapor na reta final de sua campanha, mesmo com dinheiro sobrando, a vereadora Luzinete teve uma votação insignificante alcançando 9.505 e ficou foi longe de fazer a legenda do seu partido. Alguém pode falar que ela ficou na frente de muitos nomes e que ficou atrás apenas do Coutinho e do Gesmar. Porém, em política temos que analisar alguns fatores além dos números.  Com a estrutura que ela teve, até um garoto como o Flavio Veras que ficou em penúltimo lugar com 2.690 votos teria alcançado uns 15 mil votos facilmente. 

Valmir e Luzinete caíram nas próprias armadilhas. Aquele escândalo da apreensão dos 40 mil reais no hotel que seria usado para compra de votos foi resultado de fogo amigo, de traição interna. Com tudo isso, a campanha da "Irmã" naufragou. E o Barrão teve que guardar o seu paletó novo para outra ocasião. 


2 comentários:

  1. E assim caminha a política local. E o Valmir ainda é obrigado a gravar pedido de voto para Jatene e botar num carro de som. Que vexame! Que vergonha! Vejam só até onde desceu o prefeito da cidade mais rica das regiões Norte e Nordeste do Brasil.

    ResponderExcluir
  2. Avanço X Retrocesso (ser ou não ser) eis a dúvida.
    Orlando Reis.

    Nestas eleições, o Brasil vive o momento de disputa eleitoral mais complicado de sua história, porque a meu ver não são dois projetos que estão em disputa; ao que se vê, há um projeto claro e definido, que é o projeto de inclusão, de recuperação da cidadania, de avanço nas conquistas sociais e de elevar o Brasil ao patamar de país de primeiro mundo e mantê-lo em condições de igualdade nos campos da educação, da ciência e da tecnologia. Este projeto é defendido pelo Partido dos Trabalhadores e muito bem representado pela Presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff. De outro lado há uma pequena e muito rica elite que durante quinhentos anos patrocinou e defendeu com unhas e dentes o sistema colonialista e escravagista e nunca aceitou que o povo saísse de sua condição de escravo e passasse a ser cidadão; nunca aceitou que o povo, na condição de cidadão, conduzisse o seu próprio destino, elegendo inclusive um representante seu como Presidente da República. Esta elite que nunca dormiu um dia sequer fora do poder, agora, doze anos depois quer retornar. Para isto, depois de esgotados os recursos humanos de São Paulo, o seu “berço esplêndido”, mudou o foco para outro centro, não menos conservador. Criou um fantoche em Minas Gerais e está usando o fantasma de um candidato morto para tentar mostrar ao povo que eles têm um projeto e que isto é bom para o Brasil. É um projeto sim, o projeto da elite dominante e conservadora que quer voltar ao poder para reconduzir o povo à escravidão de outrora. E este projeto não é bom para o Brasil. Ora, penso que quem experimentou a fome não quer mais senti-la; quem viveu na escuridão não foge à luz; e quem viveu no desemprego não quer voltar para as filas da humilhação. Portanto o que vejo é isto, de um lado o PROJETO de continuar melhorando o Brasil e as condições de vida de todos os brasileiros e de outro lado os interesses mesquinhos de uma pequena elite que quer ter o simples prazer de voltar o Brasil à condição de colônia e os brasileiros pobres à condição de escravos. Neste caso a disputa se configura em AVANÇO X RETROCESSO. Cabe ao povo brasileiro decidir e dia vinte e seis de outubro teremos o veredicto final.
    Quero aproveitar para deixar o meu abraço fraterno a todos os professores desejando-lhes que “não percam a esperança, mas também não percam a dignidade”.


    ResponderExcluir