Coração Valente
Nunca na história desse país houve uma eleição tão disputada e emocionante como essa. Com a morte trágica do Eduardo Campos o cenário político sofreu uma reviravolta importante. Embalada pela comoção nacional Marina disparou na preferência de votos e chegou a ultrapassar a Presidenta Dilma nas projeções dos institutos de pesquisa.
Com o andar da carruagem e passado o momento de comoção a Marina foi perdendo força e no último momento do 1º turno o tucano Aécio Neves deu uma virada espetacular e passou para o 2º turmo, deixando a disputa com mais adrenalina.
No 2º turno Dilma e o PT lutaram contra tudo e contra todos. Toda a grande mídia, todos os grandes grupos de comunicação, toda a ala conservadora dos evangélicos, os grandes grupos empresariais, a elite mais reacionária, quase todos os candidatos derrotados no 1º turno trabalharam contra a reeleição de Dilma. E trabalharam usando as armas mais sujas possíveis. Nunca se viu tanto ataque, tanta ofensa nas redes sociais. A revista Veja foi a grande paladina dessa sujeira sórdida que alguém com muita forçação de barra chamou de matéria jornalística.
Enfim, se em 2010 a esperança venceu o medo, em 2014 o amor venceu o ódio. Dilma consegue uma vitória com uma pequena diferença e isso aumenta o seu valor. Poderia ser por um voto, mas valeu o empenho, o trabalho e a paixão de cada militante, de cada brasileiro que ousou a enfrentar uma suposta elite raivosa e inconsequente.
Parabéns a todos os que acreditaram nessa vitória. Nunca é demais lembrar que cabe aos vitoriosos a sabedoria de não tripudiar sobre os vencidos. Nesse momento vamos comemorar com respeito e humildade. Deixem os ataques para os fracos e desesperados.
O Brasil segue em frente com o coração valente!
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ResponderExcluirUma grande vitoria do povo brasileiro. Coração valente.
ResponderExcluiracho q se ela fosse ruim para os pobres, eles, os pobres não votariam nela, o bolsa família não daria para elege-la, acho que ela fez algo mais por eles. O que me estranha é quase 100% dos ricos votarem no dependente químico.
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