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terça-feira, 21 de junho de 2016

OPERAÇÃO CAMISA DE FORÇA - GAECO X PACAJÁ X PARAUAPEBAS

No dia 21 de junho, mais uma vez o GAECO (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) fez mais uma "visitinha" em Parauapebas. Dessa vez o alvo foi a empresa GEOTOP. Alguns órgãos de imprensa de Parauapebas, orientados pela ASCOM se apressaram em divulgar que, dessa vez, não tinha nada a ver com a prefeitura de Parauapebas e, que o alvo era só a prefeitura de Pacajá. Acontece, que a GEOTOP é detentora de vários contratos milionários com a prefeitura de Parauapebas, e a maioria desses contratos foram feitos na modalidade de adesão a ata de outro contrato. Advinha de quem era a ata que a prefeitura aderiu para fazer os contratos com a GEOTOP? Dou-lhe uma, dou-lhe duas... Isso mesmo! Da prefeitura de Pacajá. Portanto, mais uma vez, a prefeitura está mergulhada até a testa nesse lamaçal de corrupção.

Citaremos aqui alguns contratos para que o leitor tenha a dimensão do estrago aos cofres públicos:

* Contrato número 20140291 SEMURB - Manutenção da iluminação pública no ano de 2015. Valor: R$ 1.371.717,00. E a cidade às escuras.

* Contrato número 20150027 SEMURB - (Janeiro a julho/2015) serviço de limpeza urbana. Valor: R$ 4.614.028,30. De junho a agosto de 2015 recebeu mais R$ 2.307.014,30 perfazendo o total de R$ 6.921.042,60 (quase R$ 7 milhões). No primeiro trimestre de 2016 a empresa recebeu da PMP mais R$ 6.028923,30.

* Contrato número 20150183 SEMPROR - escoamento da produção rural. Só de janeiro a março de 2016 recebeu da PMP o valor de R$ 1.064.520,00. Haja produtos para escoar! Pelo jeito escoou toda a produção de Parauapebas para o Sul do Brasil.

Esses são só alguns contratos que demonstram o violento esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Como todos podem notar, nossa cidade está suja e escura. 

E mais uma vez o GAECO veio aqui e saiu com um monte de papéis. Para o povo, isso já não é mais novidade, pois essa se tornou uma marca do governo Valmir Mariano. Quando não é o GAECO é a Polícia Federal. E enquanto prefeitos caem em vários municípios do Estado do Pará por desvios de pequenos valores, o Valmir Mariano continua firme e forte, apesar do procurador Nelson Medrado dizer que aqui existe uma quadrilha que se aliou ao poder do crime para fraudar licitações. 

Enquanto o judiciário não demonstrar na prática que aqui não é uma terra sem lei ou terra onde o dinheiro compra tudo, resta aos cidadãos que ousam a questionar, contar com a sorte para permanecer vivo. 

Peçamos a Deus que nos proteja dos assaltos, dos acidentes ou de outras formas suspeitas de se eliminar quem fala demais. 

2 comentários:

  1. E ainda tem gente que consegue defender esse atual prefeito.
    Pelo amor de Deus, é muito cinismo.

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  2. "... nossa cidade está suja e escura" e os nossos recursos sendo escoados para as contas e bolsos dos políticos e empresários inescrupulosos - enquanto a "justiça" dorme em berço esplêndido. Nem São João!

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