Pesquisar este blog

quinta-feira, 30 de junho de 2016

BANDIDOS FUGITIVOS DO PRESÍDIO DE PEDRINHAS-MA CHEGAM A PARAUAPEBAS E VANDALIZAM A ESCOLA ESTADUAL IRMÃ DULCE

Ontem, quarta-feira (29/6), um grupo de perigosos marginais fugidos do presídio de Pedrinhas – MA chegaram a Parauapebas e escolheram a Escola Estadual Irmã Dulce para descarregarem sua fúria selvagem. Conseguiram – não se sabe como – uniformes da escola e, adentraram no recinto disfarçados de estudantes. No segundo andar, começaram a quebrar as vidraças das janelas e jogaram os vidros no meio da rua. Quando o coordenador chegou para tentar descobrir os autores de tal ato, imperou a lei da mordaça: no meio de mais de 300 alunos, ninguém viu nada, ninguém sabia de nada.

Já na saída da escola, começaram a gritar como índios em guerra e a espalhar os sacos de lixo na rua, deixando um rastro de destruição e imundice na frente da escola. Além disso, saíram riscando os carros e motos dos professores com ódio visceral. O vigia assistia a tudo sem nada poder fazer.

A falência da educação pública


Infelizmente a notícia acima é parcialmente falsa. Tudo aconteceu como descrito, mas não existiu fugitivos de Pedrinhas. Digo infelizmente, pois seria muito menos doloroso para os educadores saber que sua escola foi atacada por marginais presidiários. Mas não foi. As cenas e os fatos descritos acima foram obra dos próprios alunos da escola.

O ato de vandalismo ocorrido no final do terceiro turno da Escola Irmã Dulce foi obra de adolescentes “normais” que tiveram a oportunidade de estudar numa escola pública. Suas famílias, geralmente nem imaginam do que são capazes, e defendem-nos (na maioria das vezes) como sendo pessoas boas que só saem de casa para a escola ou para a igreja. “Não, eu garanto que meu filho não é capaz de fazer isso”, diz a pobre mãe incrédula.

Qual o futuro desses jovens? Para que a escola está servindo na vida deles? Nós que somos professores sentimo-nos impotentes com essa realidade. A realidade é que não estamos conseguindo educar essa geração devido às limitações que o Estado nos impõe. Terminamos o primeiro semestre sem que grande parte dos alunos tivessem disciplinas como Língua Portuguesa, Educação Física, Filosofia, Artes, Química e outras. No final do ano a escola fraudará os boletins e inventará  notas das disciplinas que não foram ministradas por falta de professores e tudo seguirá normalmente. O importante é que o Estado continue fingindo que investe na educação.


O resultado disso não poderia ser outro: uma geração completamente despreparada que vão produzir famílias desestruturadas e criar filhos indisciplinados e sem limites que continuarão vandalizando escolas e desrespeitando professores, enquanto adoram cantores de funk, galã da Tv e jogadores de futebol. E os professores? Ah, esses já desistiram do sonho de transformar a sociedade através da educação já faz um bom tempo.

2 comentários:

  1. Dói muito, mas o que fazer? Ser professor virou profissão de risco há muito tempo. O profissional de educação tem que ganhar adicional por insalubridade.

    ResponderExcluir
  2. Discordo veementemente qdo este anônimo citar q a profissão d professor virou risco.É lamentável e indisciplinado o que ocorreu n escola irmã dulce.deve ser punido a rigor.Instituições d ensino ñ são áreas d Depredação ou locais pra serem destruídos.A lei é clara destruir patrimônio público é passível de prisão.Sou professor há 20 anos e nunca desistir d ser professor..

    ResponderExcluir