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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

SESSÃO DE 03 DE NOVEMBRO - RESSACA MORAL

A sessão de ontem foi definida por um participante de forma bem inteligente e humorada: "sessão arroz com ovo". Os nobres vereadores estavam de ressaca do feriadão prolongado ou ainda estavam com o sentimento do dia de finados. Plenário e discursos vazios foi o que assistimos. Sentimos claramente o incômodo de legisladores que não tem mais nada a dizer e estão na torcida que esse ano se acabe logo para chegar o carnaval de 2016. Afinal, representar por tanto tempo e de forma contínua é desgastante para qualquer ator.

Ouvimos do plenário velhos discursos repetidos, do tipo arroz com ovo requentado. E o pior, proferidos sem convicção, sem brilho, como se os parlamentares não acreditassem no que falavam. Se eles próprios não acreditam, imagine o povo.

Mas quem roubou a cena mesmo foi o líder do governo, vereador Bruno

O líder esquecido


Muitos comentaram que o vereador Bruno Soares teria enterrado sua carreira política ao se aliar ao Valmir. Ninguém imaginava que as consequências seriam tão rápidas assim. Ontem, o vereador demonstrou que não terá vida fácil nesse novo cargo, pois quando negamos nosso ideal, quando nos contradizemos, quando temos que defender a quem atacávamos, perdemos toda nossa essência. Ficamos como zumbis, como coisa, como seres sem alma. 

Um vereador apresentou há tempos  um projeto de lei que obrigaria a secretária de educação a prestar conta à câmara dos vereadores a cada quatro meses. O presidente Brás havia engavetado tal projeto e, não se sabe por que, ontem ele resolveu colocar em pauta para votação. Eis que o Bruno Soares atacou o projeto veementemente e disse que não aceitaria mais projetos empurrado com a barriga. Falou que desconhecia tal projeto e ordenou que a bancada governista votasse contra. Que triste papelão! Veja só onde o nobre vereador chegou! Ser contra um projeto que garante transparência na aplicação de recursos da educação, simplesmente por um capricho para agradar ao "bom velhinho" é uma atitude inesperada por quem ainda acredita no vereador. Mas o pior ainda estaria por vir.

Um assessor lembrou que esse projeto era antigo e foi assinado pelos vereadores oposicionistas à época. Pegou a cópia assinada pelo Bruno e entregou ao vereador para que derrubasse a amnésia do Bruno. Esse, constrangido, vendo que a assinatura era sua, ainda tentou justificar a sua falta de memória. Resultado: o projeto foi retirado da pauta. 

A não ser esse episódio de negação e amnésia do Bruno, nada mais importante aconteceu no "Pântano Azul". Daqui pra frente será assim. Sessões sem graça, vazias, repetitivas. Nem a oposição nem os governistas precisarão mais contratar o povo da periferia para lotar o plenário e agitar suas bandeiras esfarrapadas.

E nossa cidade continua abandonada a própria sorte, a mercê dos ratos. O povo perdeu a esperança nos seus representantes, nas suas autoridades e torcem para chegar 2016. Ou quem sabe, chegar o GAECO. Mas pelo jeito, o ataque da justiça era só contra os vereadores que faziam oposição ao dono da caixa forte.

Conheça os detalhes contábeis da Câmara mais rica do Brasil e se surpreenda. Dia 5 de novembro aqui. Uma matéria instigante e intrigante. Você vai ficar com pena do prefeito.

5 comentários:

  1. o Bruno bebeu do mesmo chá da Luzinete.... e perdeu a memória e o respeito pela população que o elegeu.... Parabens Bruno, você provou o que sabiamos: vereadores tem preço sim!

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  2. Vereador Bruno soares foi depois do Valmir a MAIOR DECEPÇÃO como politico que esta cidade ja teve. #futuropoliticojogadonalatadolixo..

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  3. Ainda vou ver o Pavão e o Bruno na rua e falar umas poucas e boas pra eles, podem esperar.

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