Índice de status dos professores foi publicado pela primeira vez.
China é país que mais valoriza professor; Israel é o que menos.
O Brasil ficou em penúltimo lugar em um índice divulgado nesta quinta-feira (3) pela fundação internacional Varkey Gems que mostra, pela primeira vez, o status que os professores têm em seu país. Segundo o estudo, que fez uma pesquisa quantitativa com mil entrevistados por país analisado, o Brasil só fica atrás de Israel na pior valorização do professor.
O estudo analisou a questão em 21 países - escolhidos pela sua melhor participação no Terceiro Estudo Internacional de Matemática e Ciências e no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - e apresenta resultados sobre o status do professor, a percepção de recompensa recebida pelo profissional e o controle e organização do setor de ensino.
De acordo com a pesquisa, China, Coreia do Sul, Turquia, Egito e Grécia respeitam mais seus professores do que todos os outros países europeus e anglo-saxões analisados. No Brasil, menos 20% dos entrevistados responderam que encorajariam seus filhos a serem professores. Já na Coreia do Sul, a porcentagem é superior a 40%.
Já em relação a confiança de que o professor é capacitado para dar uma boa educação aos alunos, o Brasil foi o que mais respondeu que sim, seguido da Finlândia.
Em relação à comparação de profissões, Estados Unidos, Brasil e Turquia pensam que ensinar lembra o ofício de um bibliotecário. Já na China, a profissão é mais comparada a de médico.
Sobre o salário, em 95% dos países analisados as pessoas acham que os professores deveriam ganhar mais do que o tanto que acreditam que eles recebem por mês.
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