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segunda-feira, 24 de março de 2014

BARAK OBAMA BROCHOU

                                       

       

                                                                                                          Por   Antonino Brito



        Em 30 dias Vladimir Putin invadiu a Crimeia, tomou a força o congresso e fez seus congressistas convocarem um plebiscito que no dia 16-03-2014 decidiu proclamar sua independência da Ucrânia, abrindo espaço a anexação da agora livre Crimeia ao território Russo. 
        Acompanho de perto esse incidente diplomático na Europa, porque acreditava ser a mais seria divergência entre Washington e Moscou após a extinção da União Soviética, no inicio dos anos 90, a julgar pela participação incisiva de Obama  no inicio do conflito. O fato é que a União Europeia instigou o povo ucraniano a uma maior aproximação a Zona do Euro, gerando conflitos internos que levaram a queda do presidente Vitor Yanukovich, que fugiu para Rússia, dando inicio a operação  de PUTIN dizendo  proteger sua base militar em Sebastopol na Crimeia, mostrou aos  EUA e UE quem dá as cartas no Leste Europeu, marchando rumo a anexação.
         Obama em seus pronunciamentos no auge da crise, foi duro e contundente com o presidente Russo, chegando a receber na Casa Branca o presidente interino da Ucrânia Olexander Turchynov, na mesma semana da queda de Yanukovich, demonstrando  claramente ir ate as ultimas consequências e não permitir a tomada de parte do território Ucraniano pelos Russos.
          O que se viu após a anexação e da posse, sem dar um tiro, de todas as bases militares da Ucrânia na Crimeia, por parte do exército Russo expulsando seus militares, que foram chamados de volta pra casa por ordem de seu presidente interino Turchynov, foi o sentimento de abandono por seu mais  “fiel” protetor e aliado de ultima hora , os Estados Unidos.
          A reação de Barak Obama  foi pirotecnia  publicitaria e sanções  pontuais a pessoas e não ao Estado Russo. Sua ultima declaração sobre o episodio, nesta quarta-feira  19-03, negando qualquer ação militar na região e defendendo uma saída diplomática a crise, me faz pensar o seguinte:         
       
          * Em uma briga de rua entre uma criança e um adulto, aparece outro com poder equivalente ao maior e diz: vai que te protejo. Quando o mais forte está batendo muito, o fraco olha a quem o incitou  com olhar de “e ai? Me ajuda”. Resposta:  “ei grandão, para de bater nesse menino pô”. E vira as costas  indo cuidar de seus afazeres.
          * A Europa, que tem dependência do gás Russo, patrocinadora desta ação fracassada, deu mais gás a Vladimir Putin colocando-o definitivamente como poder que equilibrar a Geopolítica mundial, ao lado dos Estados Unidos.

           Resumo: Putin anexou um território, protegeu sua base militar estratégica, vai continuar vendendo e mandando no gás Europeu, e ficou mais forte no tabuleiro politico global. A Obama restou a derrota politica e o direito de ficar “PUTIM”.

Um comentário:

  1. É nisso que dá, meter o nariz onde não é chamado. "Brochou" e ainda ficou "PUTIM". toma, nêgo besta!

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