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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

GAECO INICIA DESARTICULAÇÃO DE GRUPO DE EXTERMÍNIO

Na manhã dessa quinta-feira (18) a cidade de Parauapebas foi surpreendida pela presença do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). Muitos cidadãos eufóricos achando que se tratava das prisões do prefeito e seu grupo correram para alguns pontos públicos em busca de informações.  Circulou boatos nas redes sociais que vereadores saíram correndo escada abaixo na câmara, outros se esconderam embaixo da cama em suas casas e alguns empresários passaram mal. Ainda não foi dessa vez, mas tudo indica que foi apenas um ensaio.

Na verdade, o GAECO prendeu algumas pessoas que estariam envolvidas com a morte do advogado Dácio Cunha que foi assassinado a tiros por dois pistoleiros na noite do dia 5 de novembro de 2013. Os presos foram: os policiais militares Francisco da Silva, Kacílio Rodrigues da Silva, capitão Júlio de Souza Nascimento que foi preso em Redenção onde se encontrava, além de uma advogada.

O promotor responsável pela operação até o momento ainda não concedeu entrevista para dar explicações sobre as prisões. Mas comenta-se que esse é apenas o início de um trabalho que visa desarticular um grupo de extermínio que há muitos anos estaria atuando em Parauapebas e que já vinha sendo investigado pelo Ministério Público.

Esqueletos no armário


Na mesma noite do assassinato do dr. Dácio, também foi assassinado o líder comunitário conhecido como "Grande" no bairro Caetanópolis. Grande tinha forte atuação popular contra o prefeito Valmir Mariano, e na semana de sua morte havia prometido organizar uma grande manifestação e fechar a prefeitura. O crime seguiu o mesmo modus operandi do Dácio. 

Essas prisões poderão ser apenas o fio da meada e desencadear uma queda no estilo dominó. Na cidade, muitos já estão preocupados e com medo, pois os suspeitos são pessoas poderosas e com influência. Apesar de muitos comentarem a boca pequena sobre a existência de tal grupo, ninguém quer se comprometer, haja visto o perigo que correm.

Parauapebas há muito vive dominada pelo clima de medo e pela sensação de insegurança. A fama de crimes sem soluções e impunidade já faz parte do imaginário popular. A lei é "ficar de bico calado". Esperamos que essa ação do Ministério Público coloque um fim nessa má fama e devolva a tranquilidade a nossa população. Até lá, é melhor que todos fiquem atentos.

Enquanto a justiça não esclareça e prove a culpabilidade dos presos, desejamos serenidade e força às suas famílias.

Muita paz a todos que confiam na proteção de Deus. 

3 comentários:

  1. Eu ri desse texto, muito bom, mas Luiz, ainda tem alguem preso das operações passadas? Odilon por exemplo, passou 30 uns dias e foi solto.
    Isso sem falar que ninguem devolve o dinheiro roubado.
    Pra falar a verdade o crime compensa aqui no peba.

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  2. Parabéns Luiz. Você relatou exatamente o que acontece na nossa cidade e o sentimento de cada cidadão de bem que aqui mora. Eu acredito muito na justiça, principalmente a de Deus!

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