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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

COLUNA DO LEITOR - BANQUETE DE FEZES

Dedico esse belo poema a bancada do PT da Câmara de vereadores de Parauapebas e aos demais vereadores que outrora faziam oposição ferrenha ao prefeito e hoje o defendem apenas em troca de cargos.

Por Ziul Arieiv

É chegada a hora de descer do salto e calçar as sandálias franciscanas. É chegada a hora de rasgar a camisa de seda e se vestir com o manto da batalha, pois essa camisa não vos pertence velho guerreiro. Nela está entranhada o sangue do inocente e as lágrimas da viúva.  Por que insiste em tomar parte desse banquete de fezes e podridão? Seria apenas por vaidade ou por fome? 

Acorde velho guerreiro. Levante e venha combater o bom combate. Tire essa calça de cetim com bolsos fundos e vista o brim da batalha.  O que trazes nesses bolsos não vos pertence, pois é fruto do acordo espúrio que fizeste com o falso argumento de que os fins justificam os meios. Ficaste tão acostumado com as migalhas que seus opressores te lançaram que sequer enxerga a montanha de ouro que está a sua frente. 

É chegado o tempo da decisão,  mas de nada valerá a decisão pela metade; de nada te valerá uma decisão artificial que te mantém sob o jugo do corrupto. A decisão tem que  ser radical e definitiva.

Acorde enquanto é hora, senão tu serás tragado pelo ostracismo; será cúmplice perpétuo da morte do seu povo, será escravo da sua ganância. 

Esse banquete não te pertence, pois sempre terá para ti gosto de fel. 
Acorde e venha ver o novo alvorecer! Venha limpar os arbustos do jardim que outrora plantaste e que abandonaste.  Veja que apesar das ervas daninhas, as flores ainda insistem em desabrochar. 

Um comentário:

  1. Lindo demais. Uma porrada com luvas de pelica na cara desses pilantras. Me amarrei nesse Ziul.

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