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quarta-feira, 8 de maio de 2024

VIREI DIRETOR(A). E AGORA?

Parte I


Antônio Carlos é professor de História há 14 anos. Sempre vivenciou de perto os problemas das cinco escolas que trabalhou durante esse tempo. Por diversas vezes, atuou como voluntário para ajudar o diretor em situações como a prestação de contas do Conselho, organizar reunião de pais, dar suporte pedagógico aos professores mais novos, ajudar na matrícula, entre outras tarefas. Sabe o quão difícil são as responsabilidades de um diretor, principalmente num meio onde a educação não é tão prioridade como dizem.

O professor Antônio Carlos, como um bom observador, analisava o trabalho e o comportamento dos seus gestores. Ajudava de forma voluntária e de boa vontade, mas, mantinha um olhar crítico ao ver que muitas coisas não davam certo. “Se fosse eu, resolveria esse problema em dois tempos”. “Não entendo como o diretor Fernando nunca conseguiu resolver isso”. “Parece que tem gente que gosta de problemas”. “Essa diretora é procrastinadora. Desde o inicio do ano que estamos com as centrais do bloco C sem funcionar e ela nunca resolveu”. “Um dia vou ser diretor pra mostrar como as coisas funcionam”– comentava ou pensava com seus botões.

Há uma frase que ninguém sabe ao certo de quem é, pois aparece com diversos nomes de autoria, que diz o seguinte: “Tenha muito cuidado com o que você quer, deseja ou fala. Pode trazer para sua vida coisas que jamais quis de fato”. Antônio Carlos era realizado como professor. Amava o seu trabalho e tinha o reconhecimento de toda a comunidade escolar. Mas via a gestão escolar como algo que significava ascensão na sua carreira. Almejava ser diretor e idealizava uma realidade totalmente diferente do real. Nos seus pensamentos, se via sentado numa poltrona de couro preto atrás de uma luxuosa mesa de mogno com várias gavetas. Sua ampla sala, cuidadosamente decorada ao estilo moderno, seria o seu centro de comando onde tomaria grandes decisões e atenderia toda a comunidade escolar. “Serei um diretor de portas abertas e atenderei a todos a qualquer hora. Jamais serei um burocrata” – comentava com alguns colegas de trabalho.

Eis que num dia chuvoso do mês de fevereiro, estava em sala de aula e recebeu uma mensagem que lhe deixou inquieto. “Quando puder, me ligue. Tenho uma proposta para você”. Quando o professor Antônio Carlos viu quem era a autora da mensagem, foi tomado por uma intensa ansiedade. Nem esperou terminar a aula que estava ministrando. Pediu licença aos alunos, disse que tinha um problema urgente para resolver e se dirigiu para a sala dos professores. Ligou imediatamente para a Diretora Regional de Ensino. Seu coração quase sai pela boca quando ouviu a proposta. “Professor, vou direto ao ponto. Quero que você assuma a gestão da escola Professor Silveira Rocha. Pense e me dê a resposta até o final dessa tarde. Passe na diretoria para conversarmos”.

A partir desse momento, o professor Antônio não conseguiu mais se concentrar. Pediu licença a sua diretora e disse que não se sentia bem. Precisava ir para casa. Há muito esperava por uma oportunidade dessa. E ela veio de forma inusitada. Teria que tomar uma decisão rápida. “Logo a escola Silveira Rocha? Uma das maiores da rede? Será que vou dar conta?” – pensava angustiado.

O professor Antônio Carlos pensou, pensou e decidiu. Pegou a sua moto e se dirigiu a 51ª Unidade Regional de Ensino. Às 17h53 deu o seu sim à Diretora que, instantaneamente fez os trâmites para a nomeação do novo diretor. Com uma semana depois, a escola Professor Silveira Rocha já tinha um novo gestor. E assim, começou uma nova e desafiadora jornada na vida profissional do empolgado e dedicado professor Antônio.



Bem-vindo ao mundo real




A escola Professor Silveira Rocha, era uma das maiores da rede estadual da cidade. Com mais de 900 alunos matriculados, tinha problemas que já se acumulavam ao longo dos anos. O prédio tinha uma ótima estrutura, mas, sem uma manutenção adequada, foi se deteriorando em todas as áreas. Telhado com goteiras, paredes com infiltração, rede elétrica que dava curto circuito constantemente, mobília inadequada... Mas, todos esses problemas pareciam pequenos diante das outras questões. A escola ficou sob o comando de uma gestora que não tinha habilidade administrativa, muito menos pedagógica. Assim, criou-se um ambiente hostil, com servidores desmotivados, sem gerenciamento, e, com falta de clareza dos objetivos. A escola sequer tinha o PPP – Projeto Político pedagógico.

No primeiro dia de gestão, o professor Antônio decidiu fazer um tour pela escola para ver de perto toda a estrutura. Por ironia do destino, só havia entrado na escola uma vez, na ocasião dos jogos estudantis, onde fora palco das principais partidas devido sua boa estrutura esportiva. Agora, estava ali como gestor, com um olhar diferente e atento a todos os detalhes. Seu José, o vigia mais antigo, dona Joaninha, a responsável pela limpeza, o professor Geraldo de História e a coordenadora Viviani acompanharam o novo diretor nesse tour. Em cada espaço, iam apresentando os problemas numa lista que parecia interminável. Antônio ia anotando tudo na sua agenda e assinalando os mais graves e urgentes. Em cada ambiente ia ficando mais angustiado. Já estava acostumado com os problemas quotidianos que uma escola apresentava, porém, essa escola ultrapassou tudo o que já tinha visto.

A escola não tinha quase nada, nem o básico para o funcionamento de uma unidade escolar. A cozinha, parecia mais um espaço abandonado. Ampla, com espaços de depósitos, porém, não tinha panelas suficientes para a preparação da alimentação escolar, e o único fogão estava funcionando pela metade. O depósito estava quase vazio e o estoque não dava mais nem para dois dias. Na secretaria, havia apenas um velho computador ultrapassado e umas prateleiras enferrujadas de ferro. As salas de aula também não eram nada agradáveis. Carteiras velhas e insuficientes, paredes pichadas, lousas manchadas. Sem contar com as velhas centrais de ar que não funcionavam. Além dos problemas materiais, a escola tinha uma minúscula equipe de manutenção. Apesar de ter 12 salas de aula e mais de 900 alunos, tinha apenas duas funcionárias para a limpeza, uma merendeira e um vigia.

Por falta de segurança na escola Professor Silveira Rocha, os vândalos adentravam no espaço nos finais de semana e, além de depredar, roubavam fios, canos, lâmpadas, deixando a situação ainda pior.

Já era próximo ao meio dia, quando finalmente Antônio Carlos conseguiu entrar na sala do diretor. Agradeceu a equipe que lhe acompanhava e pediu para ficar por um instante só. Entrou naquela sala pequena, escura e desorganizada. Trancou a porta para garantir privacidade e se jogou na velha cadeira giratória que havia atrás de uma velha escrivaninha. Olhou ao redor com olhar atento e percebeu como aquele espaço representava bem a atmosfera da escola. Um ambiente sombrio, desorganizado, com objetos entulhados por todos os cantos, mobília velha e aspecto de desleixo. O cheiro que predominava ali era uma mistura de mofo com alcatrão. O professor – agora diretor – Antônio, sentado na velha cadeira com o encosto solto, chorou solitário. Pensou em desistir, em sair dali correndo e voltar para sua rotina de professor onde era feliz e não sabia. Ou será que sabia?

Enxugou as lágrimas, respirou fundo e ponderou. “Não posso abandonar esse velho barco agora no meio da tempestade. Calma Antônio. Isso é só o começo. Você consegue!” – disse em voz alta como se quisesse convencer a si próprio.

O diretor sabia que tinha uma infinidade de problemas para resolver, de incêndio para apagar e outros para evitar. Imediatamente começou a anotar todas as ações, todas as dificuldades, todas as propostas de mudança, todas as parcerias necessárias e, o mais importante: para cada ação colocou plano A, B, C e D. Não desistiria. Identificou vários problemas da unidade escolar que se acumularam simplesmente pela falta de gestão, como por exemplo: falta do Projeto Político Pedagógico (PPP), falta de organização do Conselho Escolar, falta de entrosamento da Coordenação Pedagógica com a administração, falta de entrosamento com a comunidade escolar para desenvolver o sentimento de pertencimento a escola, falta de ações pontuais para organizar o espaço escolar, entre outros. Viu que por falta da regularização do Conselho escolar a escola deixou de receber verbas dos programas estadual e federal que poderiam resolver as questões de infraestrutura e da falta de material.

O diretor Antônio também percebeu que muitos problemas dependiam diretamente da secretaria Estadual de Educação. Perguntou à secretária da escola o que já havia sido feito. Ouviu como resposta que vários ofícios já foram encaminhados e que as autoridades tinham ciência dos problemas da escola. Porém, nunca obtiveram respostas.

Debruçou-se sobre uma pilha de papéis e ficou ainda mais assustado. Lembrou do que havia dito anteriormente: “jamais serei um burocrata”. Ledo engano! Percebeu na prática que a burocracia fazia parte do processo de organização em sistemas públicos. Descobriu que não tem como lidar com a vida de estudantes, de funcionários nem com finanças públicas sem seguir um roteiro cheio de protocolos.

Será que o professor Antônio Carlos, excelente educador, será também um excelente gestor? Será que conseguirá resolver os graves problemas da escola Professor Silveira Rocha?

O tempo dirá.





Parte II




Caro(a) leitor(a), quero que você me ajude a escolher o final para essa história. Colocarei aqui duas opções – Final A e Final B. Diga nos comentários qual o final você prefere.



Final A




A primeira semana de trabalho do professor Antônio Carlos como diretor foi um verdadeiro inferno. Mesmo conhecendo a realidade da educação do seu Estado, jamais ele podia imaginar tamanha catástrofe. Sua primeira tarefa foi identificar todos os problemas da escola. Ok. Nesse ponto, fez um bom trabalho. Produziu um relatório completo com todos os problemas e as sugestões de resolução para cada um. “Falta de professor nas salas de aula. Esse será fácil. Temos todos os professores lotados. É só conscientizá-los a não faltar mais. Falta de merenda. Mais fácil ainda. Basta informar ao secretário de educação. Ele mesmo informou numa live que não deixaria faltar alimento na rede de ensino...” – divagava o diretor todo cheio de esperança.

Nas semanas seguintes, sua angústia apenas aumentou, pois os problemas iam se acumulando e não encontrava nenhuma solução. Em cada porta que batia, encontrava resistência. Os alunos já estavam com uma semana sem a merenda, o que o obrigava a encerrar o turno na hora do recreio. E por mais que ele cobrasse, não tinha solução, pois simplesmente era ignorado.

A falta de professores na sala de aula continuava sendo um problema crônico. Doía o coração do diretor ao ver tantos alunos nos corredores sem aula porque sempre faltava dois ou mais professores. E quando ele começou registrar as faltas, foi chamado de perseguidor e acusado de assédio moral. Sem contar que estavam ameaçando paralisar as aulas pois a maioria das centrais de ar não funcionavam.

E para completar, não conseguiu organizar o Conselho Escolar por falta de interesse da equipe. Tentou várias vezes, mas a comunidade escolar simplesmente não demonstrava nenhum interesse. E, sem Conselho, não havia verba para a escola.

Três meses se passaram e, a Escola Professor Silveira Rocha continuava de mal a pior. O diretor Antônio Carlos se arrependera amargamente de um dia ter sonhado em ser diretor. Estava esgotado, sem esperança e sem motivação. E para piorar, sua saúde estava abalada por uma úlcera nervosa e constantes picos de pressão alta – coisa que nunca tivera antes. Comunicou que queria voltar para sua sala de aula onde era feliz de verdade. Porém, seu chefe imediato disse que ele deveria aguardar até encontrar um substituto. “Você não pode simplesmente abandonar a escola. Quando assumiu sabia dos problemas. No próximo ano resolveremos a sua substituição” – ponderou o chefe do departamento.

Antônio Carlos entrou para a sua sala – que ainda cheirava a mofo -, trancou a porta, se jogou na sua velha poltrona e chorou. Doente, esgotado, sem esperança...

A única vontade era de desaparecer para nunca mais pisar numa escola. A essa altura, nem professor – a profissão que ele tanto amava - queria mais ser. A escola tornou-se um túmulo para ele, onde se sentia sendo enterrado vivo a cada dia.



Final B




Pra começo de conversa, o diretor Antônio Carlos se apoderou de todas as informações e das burocracias inerentes a coisa pública. Assim, poderia cobrar das autoridades de forma mais assertiva. “Veja que ironia do destino. Eu que sempre falei mal da burocracia, agora vejo que é inevitável e necessária para controle das ações e dos recursos públicos” – refletiu. A burocracia a que ele se referia eram as regras e os documentos para acessar os recursos da escola, prestação de contas, relatórios de desempenho escolar, etc. Entendeu que tudo aquilo fazia parte da organização.

A Escola Professor Silveira Rocha vivia outros tempos. O dinamismo do seu novo diretor estava dando outros ares no ambiente. A mudança foi perceptível logo nos primeiros dias. Antônio Carlos, com muita dedicação, organização e perseverança foi organizando passo a passo. Como um bom administrador, com sua habilidade de gestor e liderança, foi conquistando cada membro da comunidade escolar. O maior desafio foi convencer a equipe de que a escola só teria motivos de existir se apresentasse bons resultados. Assim, trabalhou entre o corpo docente a importância de se fazer um bom planejamento, de cumprir honestamente a carga horária, de ter empatia com os alunos e se responsabilizar com o resultado dos mesmos. “Trabalho bom é aquele que traz resultado concreto e os nossos resultados pedagógicos são nosso cartão de visita” – repetia sempre como um bordão.

No início, ganhou uma certa antipatia de alguns colegas, principalmente quando ele insistia que os professores voltassem para a sala após o final do intervalo diziam na surdina uma para os outros: “lá vem o opressor. Quando era professor era amigo dos colegas. Agora que virou diretor, quer nos dar ordens. Isso é assédio moral”. O diretor sentia esse clima, mas não desistia. Com habilidade, ia conversando com cada um individualmente, dando feedback, elogiando e cobrando. Aos poucos, a maioria foi percebendo as melhorias no ambiente escolar e, passaram a colaborar para melhorar ainda mais.

“A Escola Professor Silveira nem parece a mesma. Parabéns diretor Antônio!” – disse um pai todo orgulhoso.

Realmente, a escola não era mais a mesma após quatro meses da nova gestão. É isso mesmo. Em apenas três meses aquele ambiente já estava totalmente transformado. Milagre? Não. Gestão eficaz e eficiente. Primeiro o diretor cuidou das questões técnicas. Articulou um grupo de professores sob a coordenação da coordenadora pedagógica para elaborar o PPP – Projeto Político Pedagógico. Designou a vice-diretora a formar uma equipe para fazer o levantamento dos procedimentos para fundar o Conselho escolar. Orientou-a a formar um Grupo de Trabalho com cinco professores, cinco pais e cinco estudantes e estabeleceu um prazo de 15 dias para que se apoderassem de toda a metodologia e das regras para instituir o Conselho.

Antônio Carlos cuidou pessoalmente da articulação com a comunidade. Elaborou uma agenda de diálogo com pais e alunos. Estabeleceu a meta de conversar individualmente com 15 pessoas por dia. Em duas semanas já havia conversado com 150 pessoas entre pais e alunos. Nessas conversas, foi franco e apresentou com transparência os problemas da escola e solicitou a colaboração objetiva de cada um. “O senhor acha que essa escola está à altura do seu filho? Ela realmente será capaz de preparar seu filho para o mercado de trabalho? O que o senhor sugere para mudarmos isso?” – Questionava aos pais. “Como você se sente estudando numa escola cheia de pichação e com sujeira espalhada nas salas e no pátio? Na sua opinião, quem são os responsáveis por isso? Como você se vê no final do ensino Médio? Sonha em passar no ENEM, ou vestibular? A escola está te preparando para isso?” – Questionava aos alunos.

Com esses questionamentos, ia mostrando aos pais e alunos a possibilidade de outra realidade. Preparou gravuras de escolas bonitas e bem conservadas. Fixou na parede da diretoria gráficos mostrando resultados de pesquisas de rendimento de alunos de escolas de periferias pobres e as escolas bem estruturadas dos centros ou até particulares. E dizia: “Todos o direito a uma escola decente, organizada, com todos os professores ensinando com maestria e tudo funcionando. Temos que cobrar juntos do Estado, mas, enquanto ele não nos atende, temos que buscar alternativas. A nossa revolução será criar as oportunidades para que nossos filhos tenham o direito a uma educação de excelência. Tanto faz que seja o filho do doutor ou do operário”. Assim, o diretor Antônio Carlos ia criando uma corrente que contagiava.

Em menos de sessenta dias a escola já contava com um Conselho Escolar participativo e dinâmico. O Projeto Político Pedagógico se tornou uma referência para as demais escolas, pois teve ampla participação de toda a comunidade organizada. Os alunos estavam empolgados com a criação do Grêmio Escolar. A escola ganhou um novo ritmo. É certo que perdeu alguns professores que preferiram pedir transferência por não se adaptar à nova realidade da escola. Mas, outros professores chegaram para somar.

E não foi só no aspecto técnico que a escola estava mudando não. Numa assembleia do Conselho Escolar com a comunidade decidiram não esperar mais pela reforma prometida pelo Estado. Fizeram um mutirão para mudar a cara da escola. Uns doaram tinta, outros doaram telhas. Muitos doaram mão de obra e até comida para o almoço coletivo. O dono da floricultura do bairro propôs fazer um mutirão com os alunos para arborizar a escola e fazer um jardim. Dava gosto ver aquela comunidade unida e decidida a transformar a realidade da educação dos seus filhos.

Ao ver a rápida transformação da Escola Professor Silveira, alguns comentavam: isso é milagre do diretor Antônio Carlos. O diretor respondia categórico: “eu apenas iniciei e incentivei. Esse é o milagre da mobilização dos pais, professores e alunos. Quando a comunidade quer, o milagre acontece”.

Realmente, toda a transformação da escola parecia milagre. Antes, quem entrasse na escola se depararia com espaços internos sujos, áreas externas com o mato predominando, sucatas de carteiras jogadas no fundo do terreno e até no pátio, paredes pichadas com palavrões, piso encardido, carteiras sujas, mobílias velhas, corredores cheios de alunos fora da sala em horário de aula por falta de professor ou por indisciplina, salas de informática sucateada ou servindo de depósito de livros e demais materiais, biblioteca sem acervo e abandonada...

Agora, a comunidade tem uma escola limpa, com pintura nova, jardins bem cuidados, salas técnicas funcionando perfeitamente. Nos muros, ao invés de pichação, tem arte em grafite feita pelos próprios alunos no projeto coordenado pela professora de Artes. A coordenadora fez uma campanha de limpeza com o tema: “O espaço mais limpo não é o que mais se limpa, e sim o que menos se suja”. Nessa campanha, os alunos, além de serem conscientizados a não sujarem a escola, ainda ajudavam na limpeza que antes era feito apenas por uma servente. Nos corredores, só se via alunos circulando na hora do recreio, pois todos estavam em sala de aula aprendendo com professores motivados e comprometidos com os resultados.

O diretor Antônio Carlos estava feliz e realizado. Sabia que ainda tinha muito trabalho pela frente. Esse era apenas o começo.

Um bom começo.

           

 

 

2 comentários:

  1. Eu prefiro o final B. Mas conhecendo a realidade, o sistema educacional do Pará nos leva ao final A

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  2. Excelente texto, mas poucos diretores vão ler. Mas todos deveriam. Como sou otimista fico com o final B

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