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segunda-feira, 29 de junho de 2015

GOVERNO VALMIR E A PROSTITUIÇÃO

Propaganda de prostituição em transporte público

Essa imagem vai acabar circulando na mídia nacional


O primeiro mico foi a propaganda do Mico Leão Dourado nos micro-ônibus que fazem o transporte coletivo público. Nada a ver. Esqueceram de avisar ao prefeito que o Mico Leão não faz parte de nossa fauna e que seria bem mais adequado uma campanha para salvar alguma espécie da nossa floresta amazônica. Pelo menos, seria mais educativo.

Agora é a vez da propaganda de prostituição. Nada contra esse tipo de diversão e negócio. Aqui não se trata de fazer discurso moralista. Acho até que as garotas do Eventual são trabalhadoras (e como trabalham duro!) e tem mais dignidade e honradez do que muita gente "séria" que circula no meio social. Agora a prefeitura usar um espaço no transporte público (pago pelo contribuinte) para fazer esse tipo de propaganda é o fim da picada. É um tapa na cara do Ministério Público e de toda a sociedade.

Em qualquer lugar do Brasil, a propaganda de casa de prostituição é proibida e intolerável pela justiça. Aqui em Parauapebas, essa propaganda está em out doors, em espaço coordenado pela prefeitura, em panfletos distribuídos livremente nos semáforos, e, agora, nos ônibus coletivos. 

O que será que o primeiro escalão e os assessores do Valmir deve para o Eventual para aceitar essa propaganda? Seria uma forma de permuta?

4 comentários:

  1. Isto é o símbolo fiel da atual administração municipal, tanto no executivo, quanto no legislativo. Se bobear, é também no judiciário: PROSTITUIÇÃO, que em palavra mais amena, seria PREVARICAÇÃO. E eu pago a conta né?

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  2. Meu Deus!!! Isso realmente está fora dos padrões. Cada dia que passa as coisas só estão piorando!!!

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  3. Fosse eu a dona do puteiro, não me rebaixaria tanto, a ponto de vincular meu empreendimento com essa gestão do Valmir.

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    Respostas
    1. O problema aí pode ficar difícil de resolver.
      Veja o exemplo no Ceará:

      CABARÉ PROCESSA IGREJA NO CEARÁ

      Em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, Tarcilia Bezerra começou a construção de um anexo do seu cabaré, a fim de aumentar suas “atividades”, em constante crescimento.

      Em reação contrária ao “empreendimento”, a igreja neo-pentecostal da localidade iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão. Fez sessões de oração, em seu templo, de manhã, à tarde e à noite.

      Porém, o trabalho da construção progrediu até uma semana antes da reabertura, quando um raio atingiu o cabaré de Tarcilia, queimando instalações elétricas e provocando um incêndio que destruiu tudo.

      Tarcilia processou a igreja, o pastor e toda a congregação, com o fundamento de que a Igreja “foi a responsável pelo fim de seu prédio e seu negócio, seja através de intervenção divina, direta ou indireta, ações ou meios.” E o certo é que lhe causou enormes prejuízos, que são objeto de indenização.

      Na sua defesa à ação, a igreja negou veementemente toda e qualquer responsabilidade ou ligação com o fim do cabaré, inclusive pela falta de prova da intervenção divina e das orações dos pastores.

      O juiz, veterano, leu a reclamação da autora Tarcília e a resposta dos réus que são o templo e os pastores. E na audiência de abertura, comentou:

      “Não sei como vou decidir neste caso, pois pelo que li até agora tem-se, de um lado, uma proprietária de puteiro que acredita firmemente no poder das orações e do outro lado uma igreja inteira que afirma que as orações não valem nada".

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