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segunda-feira, 29 de junho de 2015

COLUNA DO LEITOR - OUTRA VEZ BRASIL. E AGORA MANÉ?


E dizem que a história não se repete!


Por José Orlando Vieira Reis (ZELÃO)


Então ficamos assim: o Brasil não é mais “bom de bola” e nós saldamos a nossa dívida em relação à Guerra do Paraguai. Tá falado. 


Outro dia, às vésperas da decisão do mundial de futebol sub-20, assisti uma entrevista, na qual o técnico da seleção brasileira (não sei o seu nome), diante do fraco desempenho da seleção “principal” na Copa América, e empolgado com a goleada da “sua” diante da seleção do Senegal e já classificada para disputar a final do mundial (o hexa sub-20), disse, literalmente, que “a seleção (a sua) iria ‘resgatar’ a dignidade do futebol brasileiro em nível mundial”. Resultado óbvio para quem fala demais: começou o jogo perdendo para a seleção da Sérvia, conseguiu o empate apenas num lance individual e, aos doze minutos do segundo tempo da prorrogação, numa única jogada do adversário, entregou o hexa e tal da dignidade (e não se fala mais nisso). Dois dias depois a seleção feminina entregou a classificação para a Noruega aos quarenta e dois minutos do segundo tempo – também num único lance da adversária - e mais um sonho de título mundial se esvaiu, enquanto as “nossas” atletas – Marta, Christiane, Formiga & Cia – estão envelhecendo (graças a Deus) e nada de título e nem renovação. E vamos nós na Copa América!

Em 2011 assisti uma seleção brasileira apática perder a classificação na Copa América para um Paraguai historicamente freguês do nosso futebol. Naquela disputa, a “nossa” seleção perdeu todos os pênaltis cobrados e, com a ajuda dos comentaristas da grande mídia brasileira, a culpa foi da areia misturada ao gramado; enquanto que os paraguaios acertaram todos os pênaltis que foram necessários e nos desclassificaram. Agora, quatro anos depois (27.06.2015), jogando num estádio novinho em folha, gramado perfeito (segundo os entendidos) e com a vitória na mão (e de quebra, a chance de dar o troco, e garantir a classificação para enfrentar a Argentina), Thiago Silva, o “melhor” zagueiro do mundo (segundo o Galvão Bueno), resolveu dar uma mãozinha – literalmente falando – para os nossos mui amigos. 

- “Foi pênalti, Arnaldo?” – Perguntou Galvão.

- “Foi pênalti claro e infantil.” – Respondeu Arnaldo César Coelho. 

(Como eu disse). Então fica assim: Se o ponto de “equilíbrio” da seleção brasileira estava centrado no Neymar Jr., o que esperar dos demais cobradores de pênaltis dessa “equipe”? Quanta saudade da torcida do Flamengo quando gritava: “ah, eu já sabia!!!” A seleção brasileira perdeu para si própria. Perdeu para o seu estrelismo cedido pela mídia, para a sua arrogância e para a sua falta de humildade. Ao passo que a seleção paraguaia ganhou pelos seus próprios méritos, ao saber buscar, com eficácia, o objetivo focado.

E para fechar a conta (por que não dizer a noite?), na mesma madrugada, um paraense-japonês de nome Lyoto Machida, levou uns tapas de um cubano, para aprender a abrir os olhos e deixar de ser falastrão. 

O que temos de certo é que, com a desclassificação na Copa América, ganhamos também o direito de ficar fora da Copa das Confederações em 2017 e se continuarmos brincando de seleção - “selecionando” os jogadores brasileiros mais bem pagos pelo futebol internacional e não os melhores jogadores do/no Brasil -, corremos sério risco de ficarmos fora do mundial de 2018. De qualquer maneira é bom ficarmos com as barbas de molho e sempre nos perguntarmos: Vamos torcer para qual seleção na próxima copa? 

Diante de tantas perdas – principalmente no esporte – e poucas perspectivas, ainda podemos dizer “Salve Jorge!” em homenagem à nossa bela lua e “Viva São Pedro!” em honra e homenagem ao seu dia. VIVA! 

Bom dia.
Boa segunda-feira.
Boa semana.
E que venha julho.

Um comentário:

  1. escreve ai em sua uma coluna que os professores que pediram a licença premio nao receberam para agosto porque a semed nao tem dinheiro para pagar substitutos pode?

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