No dia 10 de março, representantes da 4ª Unidade Regional de Ensino (URE) estiveram em Parauapebas para o encontro de formação com professores. O evento que aconteceu no auditório da Cultura (antiga câmara) fez parte da programação de volta às aulas na rede estadual que acontece nessa segunda-feira (14). Mais de 400 professores da rede estadual, além de técnicos e diretores estiveram presentes e tiveram uma tarde de palestra e reflexão sobre a educação como objeto de trabalho e o papel do professor.
As palestras foram ministradas pela competente dupla Orlando Moraes e Walmir - técnicos da 4ª URE - que já vem fazendo esse trabalho com maestria em Parauapebas há alguns anos. Durante sua palestra, o professor Orlando destacou o imprescindível compromisso ético do professor e a importância do ato de planejar para superar os desafios que a educação moderna nos apresenta. "Além de um bom planejamento, o professor tem que dominar os recursos tecnológicos para conseguir chamar a atenção dessa nova geração. Porém, não basta saber usar a tecnologia. Tem que saber conciliar com o ato de 'dar aula' em si", destacou o professor Orlando. O ponto alto de sua palestra foi quando destacou as dificuldades que os profissionais encontram no atual cenário político educacional, e que o melhor da educação do Pará são os professores. Esses sim, são os que fazem a diferença no processo.
O professor Walmir destacou a necessidade do educador buscar permanentemente a ampliação do conhecimento. "Uma aula de Artes por exemplo, exige um conhecimento de outras áreas como Literatura, Filosofia e História. O conhecimento não está mais compartimentalizado, daí a necessidade de buscarmos a constante formação e atualização", enfatizou Walmir.
O encontro foi muito dinâmico com intensa participação dos professores que faziam questionamentos e expunham suas angústias diante das limitações e falta de compromisso dos governantes. "A educação deve ser um compromisso de todos, e não é justo que o professor carregue nos ombros o peso do fracasso ocasionado pelo abandono dos órgãos governamentais e dos políticos", destacou um professor presente.
Confira as fotos do evento.
O discurso maniqueísta é sempre esse: "não é justo que o professor carregue nos ombros o peso do fracasso ocasionado pelo abandono dos órgãos governamentais e dos políticos". É assim "achar" que o governo e os políticos façam o que deve ser feito por gestores e professores...
ResponderExcluirSe tem uma coisa que os protestos contra o governo ensinam ao país é o modo como a esquerda tupiniquim enxerga esse ente abstrato chamado “povo”.
ResponderExcluirSim, repare ao seu redor, caro leitor. Deslegitimar protestos populares é o novo esporte favorito dos nossos “progressistas”. É, essa turma mesmo: aquela que diz que democracia é muito mais do que urna; que é feita nas ruas, no dia a dia, na luta, na pressão popular.
A verdade é que você pode colocar um, dois, três milhões de populares nas principais esquinas do país. Pouco importa. Para a esquerda é o anti-povo. Na Terra do Contrário a lógica funciona na ordem avessa: protesto só vale quando é a favor; ser contra o sistema é apoiar o governo; fascista é quem pede menos Estado; governo popular é o governo mais impopular da história.
Se beber, não dirija.
ExcluirEsse anônimo de 23:10 deve ter fumado merda torrada no lugar da erva do cão. O que mesmo ele quis dizer com tanta quadrupededice? Deus do céu!
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