Como eu já havia anunciado, na
sessão dessa terça tivemos a posse do Bruno Soares como o novo líder de governo
do velho Valmir. Bruno é o terceiro na linhagem dos líderes que tiveram a
coragem de assumir esse cargo de alta periculosidade. O primeiro foi o Odilon
que foi preso e teve que renunciar a vereança. O segundo foi o Zacarias que
teve uma curta temporada como líder e sai bastante desgastado e cabisbaixo,
porém, aliviado por ter se livrado de um pesado fardo. Agora é a vez do Bruno
carregar esse “saco”, esse verdadeiro presente de grego como escrevi ontem.
Para que o leitor incrédulo
entenda o significado desse novo cargo do Bruno, basta dar uma lida nas postagens anteriores e verá que o saco é mais pesado do que se imagina. Bruno perdeu sua autonomia, sua credibilidade e seu futuro político. Com um discurso que não convenceu ninguém, falou que aceitou abandonar a oposição e virar líder do governo para ajudar a resolver a crise que Parauapebas enfrenta. Quer dizer que só agora, depois de 2 anos e 10 meses é que o vereador descobriu que tem que ajudar Parauapebas se aliando ao prefeito? Não seria um contra-censo se aliar a quem, segundo ele próprio, estaria destruindo o município? Só para lembrar que Bruno e Pavão repetiam sempre que Valmir não tinha mais nenhuma condição de continuar governando Parauapebas. A palavra DESGOVERNO era sempre repetida exaustivamente pelos dois.
Bruno perde o PP (Partido Progressista)
A primeira consequência da
mudança de posição do Bruno foi a perda do partido onde ele reinava absoluto. O líder estadual Gerson Peres não ficou nada
satisfeito com a atuação do seu representante de Parauapebas e criou uma nova
comissão provisória. Portanto, o Bruno não é mais presidente do PP em
Parauapebas e, nem sequer faz parte da comissão. Uma fonte informou que o PP estaria exigindo que o vereador devolvesse o cargo de liderança ao prefeito, por entender que essa posição desmoralizaria o partido.
Miquinha voltou
Uma das novidades dessa sessão
foi o retorno do vereador Miquinha (PT) que estava de licença desde o dia 29 de
setembro devido a uma cirurgia que fez no ombro. Para quem não se lembra, dia 29 de setembro
foi aquela sessão onde um requerimento pedindo o afastamento do prefeito seria
votado. Na ocasião, Euzébio (PT) fugiu e Miquinha resolveu fazer a cirurgia justamente nesse período. Lembraram? Se quiser recordar é só clicar no link aqui.
Miquinha voltou e voltou com a língua afiada. Usando
uma tipoia para mostrar que a cirurgia não foi só um “espinho de peixe”, como alguns insinuaram (ô povo maldoso gente!),
seu primeiro pronunciamento foi para criticar os jornalistas. Mas deixou bem
claro que não são todos, mas alguns que só sabem falar mal dos pobres
vereadores. Disse que tem um certo jornalista que ficou rico nos 8 anos do
“nosso guverno” e que agora só sabe falar mal de vereador. Denúncia
pela metade não vale né vereador! Ajoelhou tem que rezar. Tem que falar o nome
do tal jornalista e denunciar no Ministério Público. Como gosto muito do
vereador Miquinha, vou dar-lhe uma assessoria grátis: faça um levantamento do
patrimônio desse jornalista antes do governo e após o governo. Para dar mais
credibilidade faça também um levantamento do seu patrimônio antes de se tornar
vereador e o patrimônio atual. Faça uma comparação da evolução patrimonial dos
dois e desmascare esse tal jornalista.
CPI contra a VALE
Outra novidade da sessão foi a
instalação de uma CPI contra a VALE. Tudo armado pela base governista para
desviar o foco das denúncias contra o prefeito. O Zacarias (ex-líder) até
chamou a VALE de “caloteira de ferro”, numa clara alusão a alcunha atribuída ao
prefeito Valmir – rei do calote.
Somente a vereadora Eliene e o
vereador Massud votaram contra a CPI, que por sinal, achei um erro dos dois. É
certo que a CPI é apenas uma manobra do governo, mas também é certo que a VALE
tem motivos de sobra para ser investigada. Assim, seria inteligente por parte
da oposição votar a favor e garantir espaço na comissão. Dessa maneira, o que
seria uma manobra, viraria um tiro que sairia pela culatra do governo. A CPI que seria
apenas uma tentativa de extorquir a VALE e desviar o foco dos problemas do
Valmir, passaria a ser uma CPI de verdade.
No mais, nenhuma novidade digna
de se expor aqui. Os vereadores governistas agiram como soldadinhos de chumbo,
com os passinhos ensaiado e orquestrado pelo novo dono da prefeitura Wanterloo
Bandeira.
BOMBA ����������
ResponderExcluirO cartorio eleitoral ta cheio de advogados...
Saibam pq?
O Lidemir entrou com recurso por Belém e ganhou.
Pois é...a "irmã" TECA ta com seus dias cotados.
Adeus SECULT e o dinheiro da sua venda acredito q vai ter devolver que devolver pro velhote. E ease dinheiro vai ter q ser devolvido pra compra o LIDEMIR.
O post anterior (REVIRAVOLTA NA CÂMARA ) fala exatamente sobre isso. Vale a pena dar uma conferida.
ExcluirTem informação que ainda não saiu. Apure sobre uma certa viagem a Brasília e veja quem estava lá...fazendo o que mesmo, pra iniciar tenho 20 mil motivos pra acreditar que a oposição encolheu de novo.
ResponderExcluirCPI de verdade com esses vereadores? No que foi que deu a CPI da saúde? Se contra o desmoralizado prefeito não deu em nada, até pagaria pra ver no que daria contra a Vale.
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