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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

SESSÃO DE 27 DE OUTUBRO - OS SOLDADINHOS DE CHUMBO

Como eu já havia anunciado, na sessão dessa terça tivemos a posse do Bruno Soares como o novo líder de governo do velho Valmir. Bruno é o terceiro na linhagem dos líderes que tiveram a coragem de assumir esse cargo de alta periculosidade. O primeiro foi o Odilon que foi preso e teve que renunciar a vereança. O segundo foi o Zacarias que teve uma curta temporada como líder e sai bastante desgastado e cabisbaixo, porém, aliviado por ter se livrado de um pesado fardo. Agora é a vez do Bruno carregar esse “saco”, esse verdadeiro presente de grego como escrevi ontem.

Para que o leitor incrédulo entenda o significado desse novo cargo do Bruno, basta dar uma lida nas postagens anteriores e verá que o saco é mais pesado do que se imagina. Bruno perdeu sua autonomia, sua credibilidade e seu futuro político. Com um discurso que não convenceu ninguém, falou que aceitou abandonar a oposição e virar líder do governo para ajudar a resolver a crise que Parauapebas enfrenta. Quer dizer que só agora, depois de 2 anos e 10 meses é que o vereador descobriu que tem que ajudar Parauapebas se aliando ao prefeito? Não seria um contra-censo se aliar a quem, segundo ele próprio, estaria destruindo o município? Só para lembrar que Bruno e Pavão repetiam sempre que Valmir não tinha mais nenhuma condição de continuar governando Parauapebas. A palavra DESGOVERNO era sempre repetida exaustivamente pelos dois.

Bruno perde o PP (Partido Progressista)


A primeira consequência da mudança de posição do Bruno foi a perda do partido onde ele reinava absoluto.  O líder estadual Gerson Peres não ficou nada satisfeito com a atuação do seu representante de Parauapebas e criou uma nova comissão provisória. Portanto, o Bruno não é mais presidente do PP em Parauapebas e, nem sequer faz parte da comissão. Uma fonte informou que o PP estaria exigindo que o vereador devolvesse o cargo de liderança ao prefeito, por entender que essa posição desmoralizaria o partido.

Miquinha voltou


Uma das novidades dessa sessão foi o retorno do vereador Miquinha (PT) que estava de licença desde o dia 29 de setembro devido a uma cirurgia que fez no ombro.  Para quem não se lembra, dia 29 de setembro foi aquela sessão onde um requerimento pedindo o afastamento do prefeito seria votado. Na ocasião, Euzébio (PT) fugiu e Miquinha resolveu fazer a cirurgia justamente nesse período. Lembraram? Se quiser recordar é só clicar no link aqui.

Miquinha  voltou e voltou com a língua afiada. Usando uma tipoia para mostrar que a cirurgia não foi só um “espinho de peixe”,  como alguns insinuaram (ô povo maldoso gente!), seu primeiro pronunciamento foi para criticar os jornalistas. Mas deixou bem claro que não são todos, mas alguns que só sabem falar mal dos pobres vereadores. Disse que tem um certo jornalista que ficou rico nos 8 anos do “nosso guverno” e que agora só sabe falar mal de vereador. Denúncia pela metade não vale né vereador! Ajoelhou tem que rezar. Tem que falar o nome do tal jornalista e denunciar no Ministério Público. Como gosto muito do vereador Miquinha, vou dar-lhe uma assessoria grátis: faça um levantamento do patrimônio desse jornalista antes do governo e após o governo. Para dar mais credibilidade faça também um levantamento do seu patrimônio antes de se tornar vereador e o patrimônio atual. Faça uma comparação da evolução patrimonial dos dois e desmascare esse tal jornalista.

CPI contra a VALE


Outra novidade da sessão foi a instalação de uma CPI contra a VALE. Tudo armado pela base governista para desviar o foco das denúncias contra o prefeito. O Zacarias (ex-líder) até chamou a VALE de “caloteira de ferro”, numa clara alusão a alcunha atribuída ao prefeito Valmir – rei do calote.

Somente a vereadora Eliene e o vereador Massud votaram contra a CPI, que por sinal, achei um erro dos dois. É certo que a CPI é apenas uma manobra do governo, mas também é certo que a VALE tem motivos de sobra para ser investigada. Assim, seria inteligente por parte da oposição votar a favor e garantir espaço na comissão. Dessa maneira, o que seria uma manobra, viraria um tiro que sairia pela culatra do governo. A CPI que seria apenas uma tentativa de extorquir a VALE e desviar o foco dos problemas do Valmir, passaria a ser uma CPI de verdade.


No mais, nenhuma novidade digna de se expor aqui. Os vereadores governistas agiram como soldadinhos de chumbo, com os passinhos ensaiado e orquestrado pelo novo dono da prefeitura Wanterloo Bandeira.

4 comentários:

  1. BOMBA ����������
    O cartorio eleitoral ta cheio de advogados...
    Saibam pq?
    O Lidemir entrou com recurso por Belém e ganhou.
    Pois é...a "irmã" TECA ta com seus dias cotados.
    Adeus SECULT e o dinheiro da sua venda acredito q vai ter devolver que devolver pro velhote. E ease dinheiro vai ter q ser devolvido pra compra o LIDEMIR.

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    Respostas
    1. O post anterior (REVIRAVOLTA NA CÂMARA ) fala exatamente sobre isso. Vale a pena dar uma conferida.

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  2. Tem informação que ainda não saiu. Apure sobre uma certa viagem a Brasília e veja quem estava lá...fazendo o que mesmo, pra iniciar tenho 20 mil motivos pra acreditar que a oposição encolheu de novo.

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  3. CPI de verdade com esses vereadores? No que foi que deu a CPI da saúde? Se contra o desmoralizado prefeito não deu em nada, até pagaria pra ver no que daria contra a Vale.

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