*Por Jaylson Lucena de Azevedo
Parauapebas:
estou cansado de ver esta
cidade patinar em uma esteira política calamitosa, que me indigna e envergonha. Como diria Odorico Paraguaçu, “Vamos botar de lado os entretanto e partir para os finalmente”.
Minha intenção é alertar os cidadãos e mostrar que se nós não fizermos nada estaremos fadados a padecer para sempre nas mãos destes políticos medíocres e incompetentes, que foram ungidos com o voto do povo e não correspondem as expectativas dessa gente que como eu está cansado de ver o interesse da coletividade cada dia mais distante, pois os nossos políticos só se preocupam com seus interesses pessoais.
Começando pelo prefeito, um homem que parecia que iria resgatar a esperança perdida. Vindo do setor privado, empresário, aparentemente a pessoa ideal para assumir a nossa prefeitura, pura decepção.
Acreditei que o prefeito empresário iria aprender ter ginga política e deixar de lado seu jeito prepotente, mas não foi um fiasco, os vereadores conseguiram me decepcionar oito vezes mais que o prefeito, todos ao entrar neste covil ficam hipnotizados pelo presidente da casa das leis, o espertalhão que manipula as marionetes do seu mundo encantado, o fabuloso reino dos bonecos do legislativo.
Senhores vereadores marionetes, integrantes do circo também denominado de Câmara Municipal de Parauapebas, enquanto vossas excelências dormem, os vermes corroem a esperança dos pobres, aplaudem o descaso de vocês com as coisas que poderiam prejudicá-los.
Como vocês no futuro vão falar aos seus filhos e netos que colaboraram para o progresso de nossa cidade?
Vocês são o que há de pior na política, julgam-se inteligentes e astutos estrategistas, mas não passam de um bando de Maria vai com as outras que não têm noção do mal que estão fazendo à cidade. Rezo todos os dias que Parauapebas que não deixe permitir que nem um de vocês sejam eleitos novamente.
Peço para as pessoas de bem de nossa cidade que reflitam sobre tudo que estou relatando.
Bertold Brecht, um influente dramaturgo e poeta alemão, disse: “Que continuemos a nos omitir da política é tudo que os malfeitores da vida pública mais querem”.
Vereadores de Parauapebas criem vergonha na cara e trabalhem com seriedade. Deixem de fazer espetáculos ridículos para estes bandos de hienas famintas desses secretários, afinal, apenas esta quadrilha aplaude seus shows decadentes de quinta categoria as terças-feiras, que ainda tem o respaldo do bobo da corte VQM.
*Administrador do setor privado
Esse camarada que, ao que parece, não tem rabo preso, é corajoso. Só faltou dar nomes aos bois e às vacas, só para não restar dúvida. Ou devo acreditar que naquele pasto há um boi ou uma vaca que não tenha contraído a brucelose? Disse-me um veterinário que esta doença é contagiosa.
ResponderExcluirA palavra "POLÍTICA" já não faz mais relação ao seu verdadeiro sentido há muito tempo, principalmente aqui no Brasil e em especial em Parauapebas, onde a maioria dos homens públicos que hoje estão aí, se consideram aptos para a exercerem, o que de fato é um grande e perigoso equívoco, pois a política na sua mais simples definição trata de servir em prol do bem comum, do desenvolvimento da estrutura social e do homem enquanto ser moral, pois ela, a Política, segundo Platão, deveria ser praticada não pelos mais ricos, os mais ambiciosos ou os mais astutos, e sim, pelos mais sábios. Essa é uma definição muito apropriada, porém o que temos em nossos dias é uma ideia estigmatizada da "política", onde há a inversão dos sentidos da palavra e a carga que a sua nobre prática deveria representar. Pois percebemos, é fato explícito, que a política está sendo usada, na sua grande maioria, na prática do delito e contrariando a ética, onde as decisões que impactam diretamente na vida da comunidade se tornaram moeda de troca em detrimento da vantagem pessoal, ou seja, as atitudes dos agentes políticos dependem do quanto eles podem ganhar em troca diante de algo que poderia beneficiar a população. No entanto, não podemos generalizar, pois há raros casos de políticos que são verdadeiramente sábios e que praticam a verdadeira política; mas para a população, na sua maioria, há o sentimento de frustração que acaba sendo unânime para a grande massa que vê seus representantes como mercenários e agentes do mal.
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