Pesquisar este blog

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

TELEMARKETING: PARA QUE SERVE?

Esse texto foi mandado por um leitor que se identifica como Aderbal da Silva na página de comentários. Achei interessante e decidi postar aqui. (Me permita viu Aderbal). Essa é a realidade que nós brasileiros vivemos com os serviços de call-center. Se você leitor, quiser escrever algo para ser publicado aqui é só nos enviar. O Blog (quase) não tem censura.

Não é um comentário sobre a seção, apenas quero aproveitar o espaço que este blog abre para os descontentes com os maus serviços prestados em todos os âmbitos (públicos e PRIVADOS - no sentido fedorento da palavra).
Obrigado.

TELE-O-DIABO

(Texto publicado na íntegra sem revisão)

(Aquele bicho feio que pintaram, de chifre e rabo, para assustar a gente).

Aderbal da Silva.

Já falei, em duas oportunidades, do meu descontentamento com os serviços bancários de Parauapebas (o que não é privilégio daqui, é apenas uma regra). Mas já tive o desprazer de passar fome em fila de cartório para pagar caro por uma carimbada numa fotocópia (que convencionalmente chamam de Xerox), de perder um dia de trabalho no escritório da Rede Celpa para ser informado de que iria continuar pagando – caro também, prá variar – pelo consumo de uma energia faltosa e oscilante. Já nem me animo a ir ao PROCON porque sei que lá vou também perder tempo e, se algum dia alguma coisa for resolvida, (talvez) não vai ser a meu favor. Agora vêm os tele isso, tele aquilo e o diabo a quatro. Eu agüento?!
Moro no Bairro Cidade Nova, mas não sei por que cargas d’água a Oi credenciou o meu endereço (Rua: certinho; Nº: certinho) no Bairro Primavera. Só descobri isso agora, porque a conta do meu telefone (fixo – tem gente que ainda utiliza) atrasou e eu tive que recorrer ao (des) serviço da Tele Oi (10331 – prá quem quiser conferir). Como estava fora de casa (tem gente que trabalha), recorri ao meu pobre celular. No final da ligação verifiquei no aparelho: quarenta e três minutos cravados de pura enrolação; e sabe no que deu (advinha)? Nada. É isto mesmo, 43’ de “aguarde”, “vou estar verificando”, “aguarde só mais um minuto” (gostaria de saber em que tipo de relógio ela conta o “1” minuto).
Pois é, no fim das contas em que eu: “verifique, por favor,” “aguardo sim”, “tá bom”, a Luciana (faço questão de citar o nome da atendente) me diz: “o procedimento de mudança de endereço foi feito, por isso não será emitida uma segunda via; em vinte e quatro horas será gerada uma nova conta correspondente ao período em questão (o período em questão é o mês de julho), mas amanhã você volte a entrar em contato para solicitar a ‘segunda’ via”. Arriégua! Tô ficando doido? Não será emitida uma segunda via, mas eu devo solicitar uma segunda via! Que diabo é isso?
Bem, não é preciso dizer que, não vendo a cara da Luciana, precisei dizer-lhe poucas e boas; que ela está mal orientada (ou treinada – talvez seja o termo correto) e que eu não vou mais entrar em contato com tele-diabo nenhum.
Gente de Deus, o que é que eu faço da minha vida?! A gente quer ser direito, quer pagar as contas direitinho (e prá isso até trabalha) e ainda tem que ficar 43’ num celular ouvindo besteiras do outro lado da linha! É demais. Juro que mesmo contra a minha vontade ainda vou parar no PROCON (dá licença chefe? Posso faltar um dia?).
Acho que disso tudo fica uma lição: A Luciana e todo o sistema de tele (...) precisam fazer uma reciclagem. RE-CI-CLA-GEM – entenderam?

Parauapebas, Pará. 08.08.2013.

Um comentário:

  1. É meu caro Aderbal, bote a boca no mundo, no procom, na policia, na igreja e os cambaus. Se não resolver pelo menos vira estatística.

    ResponderExcluir