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sexta-feira, 24 de junho de 2016

SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO (SINTEPP) DENUNCIA TENTATIVA DE MANOBRA DO PREFEITO VALMIR

AS MANOBRAS DO GOVERNO NÃO DERAM CERTO. O COMEPA É DA CATEGORIA!

Por Crizoneide Rodrigues Chaves*

Mais uma vez o governo tentou dar um golpe na categoria. Mais uma vez ele tentou suas manobras para inserir seus seguidores num órgão público tão importante para a sociedade e para os Profissionais em Educação. Mas a categoria provou que não quer o governo nesse Conselho, porque sabe que é ali que serão analisadas e aprovadas muitas questões como, por exemplo, e calendário letivo. A categoria sabe qual a verdadeira função do COMEPA e a real intenção do governo. Os nossos atos e assembleias têm sido verdadeiras aulas de legislação e cidadania e um grande aprendizado estamos tirando disso.  Não vamos às ruas para encontrar os amigos e colocar a conversa em dia como é feito nas formações oferecidas aos professores por esse governo. Na verdade, tais “desinformações” não nos interessam. Não vamos às ruas com o intuito de deixar nossos alunos sem aula. Vamos às ruas “gritar” para a sociedade que conhecemos os nossos direitos e que eles estão sendo violados. Vamos dizer aos pais que seus filhos merecem mais respeito. Moramos numa cidade rica. As arrecadações que a prefeitura de Parauapebas recebe por mês daria para resolver todos os problemas da Educação e Saúde do município, mas esse recurso não aparece.  A categoria teve ontem, mais uma de suas conquistas. Com muita garra e contra um exército inteiro que o governo mandou para a assembleia, conquistamos o COMEPA.  O governo tentou de todas as formas impedir que a categoria fizesse parte desse Conselho porque sabe que com isso terá que abrir a “caixa preta” e prestar contas de muitas irregularidades que vêm acontecendo com o dinheiro público.  Prova disso é o fato de a Polícia Federal "visitar" com frequência o prédio da prefeitura de Parauapebas.
 
Mas não houve jeito. O governo perdeu. Mandou para um momento tão importante representantes despreparados e dispersos, que não sabem ouvir. O Regimento Eleitoral foi lido e deixava bem claro que para compor a chapa todos teriam dez minutos. Mas eles não pararam para ouvir. Afinal, era “apenas um líder sindicalista” que estava fazendo a leitura. E por isso perderam a chance de compor a sua chapa. Isso prova que a maioria deles estava ali apenas para votar contra a categoria. Temos atualmente em média 460 servidores filiados ao SINTEPP e, geralmente em nossas assembleias o número de frequentadores varia entre 200 e 380 e quando o ato acontece em horário que eles deveriam estar em salas de aula, expedimos uma declaração para abonar as suas faltas, porque eles não podem se ausentar de seu local de trabalho.  Mas ontem foi diferente. Às 17 horas todos os servidores foram dispensados para irem à assembleia. Era de interesse do governo que ninguém deixasse de votar.  Quando é conveniente a ele, os servidores são dispensados mais cedo. Providenciou com rapidez a lista com os nomes de todos e enviou ao sindicato e  havia muitos diretores com contracheques em mãos entregando-os a professores contratados. Vale ressaltar que esses contracheques certamente foram impressos no início da semana já que ironicamente o portal do servidor saiu do ar um dia antes da assembleia. O COMEPA é como “A menina dos olhos” do governo.  Foram mais de 2000 pessoas presentes na assembleia de ontem. Pessoas que nunca participaram da nossa luta estavam lá para votar na chapa do governo. Umas sabiam o porquê de estarem ali, outras não. Falavam que apenas foram mandadas pra lá.  Sinto pela ignorância de muitos que não sabem qual a verdadeira função do COMEPA. Porém, uma coisa ficou visível: o interesse do governo em manter seus adeptos lá. O fato é que a categoria está esclarecida e não vai mais aceitar golpe. Chega de assédio moral contra os professores, chega de aulas aos sábados, chega de formações que não nos acrescentam nenhum conhecimento. Lutamos por mais respeito e o fazemos com garra, com foco. Nossa luta não é vã. Não deixamos a família em casa para irmos às assembleias colocar a conversa em dia. “Arregaçamos as mangas” e vamos à luta. É por isso que usamos sapatos baixos. Nossa luta é cansativa. Para nós, vale mais a essência do que a aparência. Nesse sentido recomendo às representantes do governo que da próxima vez que forem às nossas assembleias não usem salto para não ficarem reclamando que estão cansadas e que a votação está demorando,  como aconteceu ontem. A nossa luta é árdua.

 Os nossos diálogos são longos porque os nossos problemas são muitos. “Pensar cansa mais que capinar”. Precisamos estar atentos o tempo todo aos golpes do governo.  Se quiserem estar conosco precisam esquecer o barulho, o sol quente, a falta de energia elétrica, o calor. Isso faz parte da nossa rotina, embora, não aceitamos. Afinal, em nossas salas de aula falta tudo. Da próxima vez, vou sugerir aos colegas da coordenação que façamos a assembleia na rua, sob o sol escaldante do Pará. Talvez assim o povo do governo entenda as nossas angústias e reivindicações e levem o recado a ele para investir mais na educação do município.

MERECEMOS MAIS RESPEITO.  AGORA VAMOS FISCALIZAR!

*Secretária Geral do SINTEPP - Sub-sede Parauapebas

8 comentários:

  1. Parabéns professora crizoneide.vc é nossa voz neste tempo d incertezas.continue sempre assim.una voz nunca deve se calar enquanto existir mulheres autênticas e corajosas como vc.

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  2. Seu Luis, tome cuidado. Domingo passado umas 7 e meia da noite tinha 2 homens rondando sua rua na chacara. Bateram no portão e depois me perguntaram por você. Disse que tinha marcado com você e pediu seu telefone mas eu não dei. Fiquei desconfiada. Um era alto, fortão careca, branco e o outro era moreno baixo. Fizeram muitas perguntas. Que Deus proteja o senhor é te guarde dessas pessoas más.

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  3. Seu luis tome cuidado esse escrito do sintep é uma verdadeira aberração, não houve eleição, houve uma avacalhação... jogada digna de trapaceiros...

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    1. Roubalheira mesmo... toda trapaça em ação, até espião houve para eleger a maioria do COMEPA.

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  4. "O preto da casa"

    Vi recentemente, mais de uma vez, um filme que me marcou profundamente. Marcou-me por dois motivos: pelo seu alto teor de violência explícita e também por sua forte mensagem de combate ao racismo.
    O filme a que me refiro é Django Livre. Estrelado por Jamie Foxx, conta a história de um escravo liberto que tem o objetivo de resgatar sua esposa, Broomhilda, que tinha sido vendida para outros proprietários há vários anos.
    Apesar de violento, o filme é fantástico. E, além do mais, podemos ver atores como Leonardo Dicaprio, Christoph Waltz e Samuel L. Jackson dando um verdadeiro show de interpretação. Recomendo.
    Tem uma cena desse filme, em específico, que ficou marcado em minha memória.
    A cena se desenrola quando Django (Jamie Foxx), disfarçado, chega à mansão da fazenda de Calvin Candie (Leonardo Dicaprio) em busca de sua Broomhilda.
    O personagem que o recebe é o Sr. Stephen (Samuel L. Jackson), o escravo de confiança. O preto da casa.
    Sr. Stephen, de imediato, disfere todos os tipos de frases racistas em direção a Django. Diz que ele nem mesmo poderia dormir na casa, teria que passar a noite na senzala. Depois que o Sr. Calvin Candie explica que Django é um negro livre, Sr. Stephen resmunga dizendo que teria de queimar todos os lençóis da cama em que Django dormisse.
    Na sequência, aparece Django dizendo: só tem uma coisa que odeio mais que branco dono de escravo, o preto da casa.
    O mais curioso da cena é ver como um negro perseguia outros negros, apenas por ter sido aceito no meio dos brancos.
    Toda vez que vejo Wanterlor Bandeira ao lado de homens ricos e brancos defendendo os patrões e perseguindo servidores públicos, não há como não lembrar desse filme.
    Wanterlor Bandeira tem origem pobre. Foi por vários anos proletário na Companhia Vale e teve forte atuação no movimento sindical. Chegou ao cargo de juiz classista eleito por seus pares. Filiou-se ao partido dos trabalhadores no qual foi eleito vereador nas eleições de 2004.
    Sempre esteve trincheirado ao lado dos operários, seja urbanos ou rurais, na luta por melhores condições de trabalho e salário.
    Mas algo de muito estranho aconteceu. Bandeira tornou-se chefe de gabinete do prefeito e empresário Valmir da Integral.
    Era um trabalhador que acabara de tomar assento na mesa do patrão.
    A lógica seria, depois de décadas vivendo como trabalhador, Wanterlor aproveitar sua colocação para levar ao patrão as dores de seus semelhantes. Mas como um indigente moral, preferiu defender aqueles que jamais o defenderão.
    Deixando de lado qualquer tipo de conotação racista, Wanterlor se tornou uma espécie de Sr. Stephen.
    Enquanto o personagem Sr. Stephen virou um negro racista, simplesmente por ter sido aceito na casa entre os brancos, Wanterlor virou um ex-trabalhador com ódio de trabalhador, simplesmente por ter sido aceito entre os patrões.
    Talvez pelo seu baixo nível intelectual, seja incapaz de refletir e de se enxergar em tal posição.
    Mas a história e o tempo são implacáveis, não perdoam. Wanterlor deixará de ser chefe de gabinete em dezembro próximo e então voltará a ser um trabalhador. Para seus patrões, um reles trabalhador.
    Se quando esse momento chegar - e vai chegar -, Wanterlor ainda tiver algum tipo de dignidade, provavelmente passará os restos de seus dias olhando para o chão enquanto andar, sem poder encarar seus iguais.
    Mas é claro, estamos falando de Wanterlor Bandeira e é bem provável que ele sinta orgulho de fazer parte da cúpula de poder político da cidade, mesmo que isso signifique perseguir e massacrar seus semelhantes, defecando em sua própria biografia.
    Assim como o personagem do filme, Django, odeia mais do que qualquer coisa o preto da casa, eu também odeio mais do qualquer coisa o empregado que vira patrão e persegue os empregados.
    Não há pior traidor. O traidor de classe é o mais imundo de todos.

    Marco Atílio

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  5. Luiz, uma mazela quentinha pra você exibir em seu programa aí vai a dica: asfalto feito semana passada daqueles "casquinha de ovo" daqueles que jogam um pouquinho de massa só pra cobrir o óleo negro no chão. Asfalto daqueles que a equipe do prefeito Walmir acusa a gestão Darci de ter feito no finalzinho de seu mandato ( no apagar das luzes). A Empresa que executou o serviço é a Hb 20. Ela fez o asfalto na rua padre Cícero e deixou a rua perpétuo Socorro , que é barro puro. pense na poeira que está aqui! Pelo jeito parece que a Semob não vai fazer sarjeta e meio fio na referida rua. Local da mazela: rua padre Cícero, esquina com rua perpetuo socorro bairro: Rio Verde

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  6. Fantástica metáfora Marcos.
    Sou um dos recentes servidores concursados que por não propagar essa ilusão que essa gestão corrupta tenta passar aos demais eleitores, fui perseguido e pifiamente, debochadamente fui atendido por esse pião que hoje ocupa o gabinete do prefeito.
    Dezembro está chegando.
    Carroagem irá virar abóbora.
    Walmir entra pra lista dos políticos que entraram como aposta, opção e hoje é uma trágica decepção.
    Que Deus proteja e dê força e coragem aos homens bons.

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