"Luís Vieira, gosto muito de suas matérias, você sempre vem esclarecendo população de muitos assuntos pertinentes. Porém, vejo neste momento não se trata mais de questões salarias, e sim de politicagem, haja vista que todos os membros dos sindicatos são do PSOL, que inclusive, um dos membros do sindicato é pré candidato a prefeito pelo PSOL. Então, vejo que se deve deixar de lado essa questão política e partir para um diálogo mais sensato. Ainda mais que o prefeito deu o maior percentual do Brasil, ainda no seu governo foi implantado um Vale que outrora não existia. Agora, quem sobre com essa politicagem é a população. Hoje, a própria prefeitura pagou o retroativo referente a janeiro. E agora, o que realmente estão cobrando? Se isso não é politicagem é o que mesmo? Pois até Dr. Líbio falou à uma TV de oposição ao gestor, que a GREVE estar irregular." (Comentário de uma anônima).
Falar que uma greve é política é uma tremenda redundância. É comum agentes de governos impopulares utilizarem esse argumento para desqualificar os movimentos grevistas. "Isso é politicagem, querem se promover politicamente, só tem gente ligado a partido tal..."
Santa ignorância. É claro que toda greve, toda manifestação é política. Aliás, tudo o que fazemos nessa vida é política. Como disse o filósofo Aristóteles, "o homem é um animal político". Acontece que alguns homens estão abrindo mão da sua essência política e se transformando apenas em animais. Fazemos política quando deixamos de expor nossas opiniões para não desagradar alguém, quando decidimos que roupa vestir, quando nos adequamos a empresa que trabalhamos, quando estudamos, quando decidimos ter filhos e até quando nos calamos. Lutar por melhores salários e condições de vida é política pura. Escolher ficar do lado dos corruptos ou lutar contra a corrupção são ações políticas. Enfim, fazemos política de forma consciente ou de forma alienada. Quando não temos noção de nossa atitude política, estamos sendo alienados, ai, serviremos apenas de massa de manobra, de objeto, de fantoche nas mãos de políticos inescrupulosos.
Dizer que as lideranças do movimento grevista são ligados a partido A ou B chega a ser estupidez. É claro que as pessoas mais esclarecidas e com espírito de militância estão vinculadas a algum partido. Isso faz parte da evolução natural do ser humano. Quanto mais você se torna consciente, menos possibilidade você tem de ficar em cima do muro. Quem é capaz de liderar um movimento grevista é porque já chegou a um patamar evoluído de consciência que é natural que seja militante de um partido político. Simples assim! Quem dera se aquela multidão de servidores que estavam na frente da prefeitura fossem todos militantes de algum partido! Assim, reduziria a possibilidade de elegermos uma câmara de vereadores picaretas e um prefeito que só quer sangrar o nosso município.
É óbvio que em qualquer lugar tem os aproveitadores, os politiqueiros, os oportunistas. Seja nas greves, nos sindicatos, nas igrejas, ou em qualquer lugar que tenha povo. Uma ovelha negra não desqualifica todo o rebanho. Também na greve dos servidores públicos pode ter a presença de um ou outro vereador que negociava cargo com o prefeito Valmir e como não foi atendido, agora faz oposição. Mas e daí? O movimento grevista deixa de ser legítimo? De forma alguma.
Falo isso com autoridade pois já estive dos dois lados da trincheira. Movimentos grevistas são para ser vistos como movimentos políticos naturais e legítimos. Devemos negociar sempre e debater com franqueza e maturidade sem jamais desqualificar. Não importa de que lado você esteja. Seja governo ou sindicato, a melhor arma sempre será a argumentação. A judicialização precipitada de uma greve sem antes exaurir o diálogo e a negociação é uma prova flagrante de que os governantes e o sistema judiciário estão falidos.
Não Prof. Luiz Vieira o grupo se especializou em fazer greve, se prestar atenção os "cabeças" são os mesmos que faziam greve quando o PT estava no poder, continuam fazendo greve para desestabilizar o governo, se o PSOL elegesse o prefeito, também fariam greve. Logo fazer greve deixa de ser política no sentido que vc prega, para ser um movimento do "quanto pior melhor"... Se não for assim, responda o salário do professor de Parauapebas é pior de qual Capital de Estado? Dos mais de cinco mil municípios, quantos pagam melhor o professor do que Parauapebas? Ora, ora... como diz a presidente afastada.
ResponderExcluirO Executivo e o Judiciário em Parauapebas, são parceiros. Até que prove o contrário. Muitos desmando na Prefeitura, brincam de ser governo, desviam dinheiro de todos os lados, compram terrenos pelo valor 100 vezes mais o preço real. falta remédio para as pessoas doentes, os laboratórios não atendem mais os exames por falta de pagamento para a Justiça tudo isso é LEGAL. ENQUANTO QUE A REIVINDICAÇÃO POR REPOSIÇÃO DO QUE DE FATO É DE DIREITO, COM UMA CANETADA JULGA-SE ILEGAL.
ResponderExcluirNinguém de sã consciência mete a mão no fogo por esses políticos, além de que a imprensa falada e escrita escracha a todo momento as ilicitudes dos governos, presente e passados... Se existem malversação do erário público e tem comprovações, quem não denuncia está conivente; por outro lado, a presidente, o governador ou o prefeito não cometem falcatruas sozinhos, tem seus auxiliares, esses sim, são os primeiros a cometerem atos corruptos se valendo dos cargos/funções que ocupam... Além de combater os maus mandatários, deveríamos combater primeiro esses salafrários dos escalões inferiores, será que é por isso que o Velhote tem mudado com frequência seus auxiliares mais diretos?
ResponderExcluirProcurador pediu a prisão e o Tribunal afasta do cargo o prefeito de São João de Pirabas.
ResponderExcluirDesembargadores negam pedido de prisão contra o prefeito, mas decidem pelo afastamento do cargo.
Prefeito de Santarém Novo é alvo de ação de improbidade ambiental
Sei Ohaze - improbidade ambiental
SANTARÉM NOVO: MPPA pede afastamento de prefeito e secretários por improbidade ambiental.
Estas são apenas manchetes, mas os artigos que noticiam estes afastamentos nos dizem que os crimes que eles/prefeitos cometeram – são crimes sim, dignos das punições impostas pela lei – são muito pequenos (como são pequenos e pobres os municípios lesados) diante do que está acontecendo em Parauapebas desde que o atual governo ocupou a prefeitura com o rótulo de mãos que trabalham – segundo declarou recentemente à imprensa o procurador Nelson Medrado.
Será que pelo fato de Parauapebas ser um município grande e (muito) rico a justiça não age, a lei não se impõe e nada acontece? Por que em alguns casos a justiça é (muito) ágil e em outros é (muito) lenta? Por que o povo tem que aceitar isto pacificamente? Estas perguntas incomodam porque são sempre as mesmas, mas infelizmente é isto que vemos Brasil afora e com isto convivemos o tempo todo. Mas (ainda) acredito que um dia a justiça será a mesma, para todos e em todos os cantos desta terra.
Essa quadrilha não vai conseguir comprar toda a justiça uma hora eles caem do cavalo.
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