Para quem vem acompanhando as sessões da Câmara dos Vereadores percebem várias incoerências e contradições dos nossos edis. Os discursos na tribuna (principalmente no Grande Expediente) mudam ao sabor do vento ou do momento. Se tiver platéia então! Não há uma linha onde você possa identificar através dos discursos dos vereadores o seu perfil político, sua ideologia. Não dá para identificar nem mesmo as bancadas dos partidos políticos. Composição política? O que é isso? Os grupos ou pares vão se formando de acordo com os interesses do momento: uma hora se critica o gestor, outra hora o defende como se fosse aliado desde criancinha. A única coisa que aproxima de grupo e que vem mantendo uma certa coerência política nos últimos dias é o G-5.
Na última terça ((24/02) vimos um exemplo de total incoerência dos nossos queridos vereadores. Um fato tão escandaloso, mas que provavelmente ninguém percebeu.
Dois pesos e duas medidas
Na referida sessão o G-2 (Euzébio e Miquinha) apresentou dois requerimentos: um convidava o Secretário de Obras Sr. Queiroga para prestar esclarecimento sobre a falta de ciclovias na obra de duplicação da PA; outro convocava, intimava o Secretário de Urbanismo André Rosa e sua Interina Barbara para comparecerem à Câmara no prazo de dez dias para tratarem de vários assuntos. E pasmem! Os dois requerimentos foram aprovados por unanimidade sem nenhum questionamento. Aqui percebe-se claramente dois pesos e duas medidas sem nenhum disfarce. Fica claro a diferença de tratamento por motivos nada republicanos.
Só para refrescar a memória dos nossos internautas, em 2013 a vereadora Eliene Soares (PT) apresentou um requerimento convocando o então Secretário de Planejamento Célio Costa para prestar esclarecimentos. O requerimento foi reprovado e rechaçado pela maioria absoluta dos vereadores. Até os dois vereadores petistas Euzébio e Miquinhas votaram contra o requerimento da colega de bancada. Logo em seguida o Célio Costa foi demitido e virou saco de pancada dos vereadores que até hoje lembram das lambanças do "super secretário". Naquele ano não podia convocar secretário. Hoje pode e recebe votos unânimes. Um é convocado e outro é convidado. É incoerente ou não é?
Em breve falaremos de outra incoerência: o vidro que separa vereadores do povo. Lançaremos a campanha "ajudem a eliminar o muro de Berlim da Câmara".
E por falar em G - 2 (ou Coxinha e Doquinha com estão sendo chamados os "companheiros" Eusébio e Miquinha), eu gostaria de saber: estas "nobres excelências" ainda estão no PT? Aliás, ainda existe PT em Parauapebas? Se existe quero sugerir que siga o exemplo do Diretório Municipal de Ourilândia do Norte, conforme matéria publicada no blogdoluizpereira/Xinguara, com a seguinte manchete: "Vereador Raimundo Paulino é expulso do PT por não cumprir as diretrizes do Partido". Motivos? Os mesmos que os dois daqui andam aprontando. Não sou do PT, embora seja simpatizante do "PT original". E em casos como esse de Ourilândia alguém pode dizer: Isso é ditadura! Eu digo: isso é atitude. Sou favorável até que se perca também o mandato, pois só assim haveria Partido de verdade e não sigla de aluguel como quase todas no Brasil. Se aqui ainda existisse PT e o mesmo tivesse essa atitude, o Partido estaria com moral para falar mal da atual administração; mas como são todos "farinha do mesmo saco", é apenas o "sujo falando do mal lavado" - e o povo cada vez mais na lama. E aí?
ResponderExcluirkkkk! Expulsar o coxinha e o doquinha? Que nada! Eles são o joio no meio do trigo. Eles são os covardes no meio dos leiais,eles são os fracos nos meios dos fortes, são os incompetentes no meio dos competentes, os oportunistas no meio dos tantos lutadores, são as bijuterias no meio do ouro, as cobras venenosas no meio das não venenosas, as raposas no meio das galinhas,as onças no meio dos cordeiros. Coxinha e Doquinhas(Euzébio e Miquinha são as vergonhas do PT).
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