Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Não estou entre os que fazem tiro ao alvo contra o ministro da Justiça, mas, às vezes, tenho vontade de me juntar a eles. O que este post relata só ocorre por inação das autoridades.
Veja só, leitor, na imagem acima, o boato que a turma que quer ditadura ou impeachment anda espalhando via Facebook.
Essa vergonha passou a sexta-feira inteirinha no ar e, até a noite de sexta, não havia um comunicado oficial da Caixa, nenhum desmentido oficial.
Senhor ministro, não é a primeira vez que esse tipo de coisa acontece. Até hoje estamos esperando os culpados pelo boato de que o Bolsa Família seria extinto…
Você dirá que é uma fraude evidente. Quem elaborou essa farsa é, claramente, um analfabeto funcional. Mas ser ignorante não atenua culpa.
Quantas pessoas humildes essa farsa enganou? Eis a questão.
Pode ter certeza, leitor, de que, a esta altura, há muita gente humilde preocupada. Sabe como é o Facebook, o que postam lá espalha-se como fogo. Principalmente se for lixo.
Semana que vem, essas pessoas que toparam com a farsa e se deixaram enganar provavelmente vão correr à Caixa para sacar suas economias.
Por qualquer critério, trata-se de um crime contra o sistema financeiro. Quem promoveu a farsa tem que responder pelo que fez. Penalmente. Sem complacência.
A página que promoveu essa farsa foi removida. Chama-se – ou chamava-se – “Eu odeio Dilma”. Foi criada no Paraná. O link está abaixo.
https://www.facebook.com/EuOdeioDilma
As autoridades competentes têm que responsabilizar o autor disso de modo a evitar que a impunidade anime outros a promover pânico.
Não se sabe se foram muitos ou poucos que caíram nessa farsa, mas, seguramente, haverá gente prejudicada.
No limite, um boato como esse poderia gerar pânico, sofrimento e inclusive prejuízos à instituição financeira vitimada pelos bandidos.
É essa gente que quer o impeachment de Dilma, que quer a volta da ditadura militar. É gente que não presta. Quem anda com gente assim vai descobrir que se meteu em uma fria.
Aguarda-se providências das autoridades competentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário