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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Parauapebas no buraco.

O que você faria com 93 milhões de reais? Construiria 2.657 casas populares de 48m² cada, compraria 3.100 carros populares, faria uma caridade distribuindo 1 salário mínimo para 128 mil pessoas, asfaltaria 310 quilômetros de ruas ou distribuiria para meia dúzias de amigos para que eles fizessem o que entendessem? Com uma dinheirama dessa daria para fazer muita coisa mesmo sem criatividade. Esse é o orçamento total anual de cerca de 4 mil municípios do Brasil.

Noventa e três milhões. Você está pensando que é o orçamento de Parauapebas? Que nada! Isso é dinheiro para os fracos. O orçamento da nossa pobre Parauapebas hoje é de 1.325 bi (um bilhão, trezentos e vinte e cinco milhões de reais). 93 milhões foi o que Valmir da Integral gastou em 2013 em arruamento, drenagem e asfalto. Detalhe: só na zona urbana. Não estamos incluindo aqui a zona rural.

Para onde foi essa grana se a nossa cidade está um buraco só? Para todos os lados que você anda só se vê buraco. Em termos de buraco Valmir tem sido justo, pois tanto o centro como a periferia está com o mesmo problema. Buraco, buraco, buraco. Se formos olhar a drenagem da cidade o caos  piora. Todos os bueiros estão entupidos de lixo, barro, areia e a maioria estão abertos causando acidente e transtorno.

Veja abaixo algumas ruas do centro da cidade e tire suas conclusões. Não vamos mostrar a zona periférica pois as imagens são chocantes.

Rua 10 - acesso ao B. Liberdade


Rua Rio de Janeiro

Rua D - menos de 50 m das residências de 2 vereadores.
Aqui nota-se um flagrante de desrespeito ao código de postura. Um container permanente complica ainda mais a situação. Situação que se repete em toda a cidade. A rua deixou de ser pública e virou depósito de lixo de particulares.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Viva, viva... Euzébio falou!

Pavão opera milagre.


Na sessão dessa terça, dia 25 de fevereiro o discurso do vereador Pavão onde se declarou oposição ao governo Valmir contagiou muita gente. Parece que o vereador Euzébio (PT?) foi um dos que foi contagiado. Depois de 1 ano e dois meses de mandato até que enfim o vereador resolveu falar. Não foi nem um grande discurso, nem chegou a usar a tribuna, mas vá lá, já foi um avanço.

Euzébio falou por uns 2 minutos na hora das explicações pessoais. Alguém lhe passou uma mensagem informando um surto de tuberculose na cadeia municipal e ele repassou a informação. Parabéns vereador. É assim que começa. Primeiro você fala por 2 minutos, quando menos esperar já estará fazendo discurso no grande expediente e quem sabe, até defendendo alguma ideia. Não desista, força! Estamos torcendo por você.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Sessão de 25 de fevereiro - a mais inusitada de todas

"Meu maior erro foi ter votado e pedido voto para Valmir" (Vereador Pavão)


A sessão dessa terça, 25 de fevereiro foi a mais inusitada de todas. A presença dos trabalhadores que reivindicam a regularização do taxi lotação deu um colorido especial. Bem organizados, com camisetas padronizadas e portando placas com a frase "lotação já", lotaram a galeria da Câmara e fizeram muito barulho. Percebo que quando algum grupo vai à sessão os vereadores ficam mais estimulados. Afinal, fazer uma sessão e discursar para seus próprios assessores deve ser a coisa mais entediante da vida. Até os mais xaropes ficam com repugnância. Todo aquele clima morno, ficar ouvindo leitura de requerimento que todos aprovam só para não ficar de pé, sem debate político, sem novidade, é de deixar qualquer um deprimido. Porém, quando tem populares reivindicando alguma coisa na galeria, aquela casa como por um toque de mágica começa a pulsar, cria vida de repente e tudo pode acontecer.

Mas quem roubou a cena mesmo não foram os taxistas de lotação. Quem se apresentou em grande estilo e surpreendeu a todos foi o vereador Pavão, até então o maior defensor do governo Valmir da Integral. Pavão é daqueles de personalidade forte que costuma tomar decisões e não voltar atrás. Sempre se comportou como um fiel escudeiro e defendia com veemência o Valmir. Na sessão passada, dia 18 de fevereiro percebi que seu discurso havia mudado de tom. Até dei destaque aqui nesse Blog quando ele cobrou um posicionamento da Vale e disse que até aqui ele não tinha deixado nenhum legado ao povo de Parauapebas e que precisava mudar suas prioridades como vereador. Pois parece que a mudança já começou. Pavão chutou o pau da barraca e foi ovacionado pela multidão que lotava a galeria. Me atrevo a dizer que nunca vi até hoje maior manifestação de apoio a um vereador.

O Vereador Pavão falou em bom tom que estava saindo de vez desse governo pois não aguentava mais ser tratado com desrespeito e desprezo. Ele que sempre foi um baluarte e defensor incondicional, falou que não acreditava mais que esse governo desse certo algum dia, pois o que fez até agora foi perseguir o seu povo. Afirmou que sua decisão era definitiva e sem volta pois não poderia aceitar ser tratado dessa forma desrespeitosa. "O único erro que fiz foi votar nesse prefeito, mas quero me redimir. O único erro do meu povo que está sendo perseguido foi ter votado no 55", disse Pavão sob intensos aplausos da plateia.

Pavão exibiu sob o paletó uma camisa vermelha e disse que veio vestido com essa cor em homenagem ao PT, o único partido que faz verdadeiramente oposição naquela casa. Deixou claro que não é do PT, que continua no Solidariedade, mas que estaria se juntando ao PT na oposição. Destacou que o Prefeito trata os vereadores como crianças do jardim de infância, pois fica sempre enganando e ainda manda dizer que sua ajuda vai depender do comportamento dos mesmos.

Durante as explicações finais o Vereador Pavão alfinetou ainda mais. Falou que todos os 15 vereadores criticam a calamidade na saúde pública. Propôs uma CPI da saúde e disse que na quarta feira vai oficializar no seu gabinete e colocar o nome dos 15 vereadores para ver quem tem coragem de assinar. Assim, segundo ele, vai descobrir quem fica só no discurso e quem realmente quer melhorar a saúde. Essa eu pago para ver.

Alguns vereadores comentaram que Pavão foi precipitado em sua decisão. Há até quem aposte que daqui há alguns dias ele vai voltar atrás e retornar a base governista. Eu particularmente acho que ele tomou a decisão mais acertada de sua vida e que outros vereadores deveriam seguir seu exemplo para resgatar suas dignidades. É fato que Valmir não respeita e despreza todos os vereadores. Vem mantendo sua base sob rédeas curtas a base de promessa e expectativa. Além disso está sempre de namoro com a oposição sinalizando um acordo aqui, outro ali e assim vai levando. Até vereador que é macaco velho (no bom sentido), experiente, fica sonhando com a secretaria que o Valmir prometeu.

Como eu já critiquei o vereador Pavão aqui nesse Blog, agora sou obrigado a reconhecer seu ato de coragem e de ousadia. Seu discurso foi coerente, bem arquitetado e não me pareceu coisa de rompante. De certa forma, fico até com inveja, pois esperaria esse discurso da bancada do meu partido. Enquanto o Pavão está se retirando dessa barca furada o PT -ou parte dele- está querendo entrar. Veja só que incoerência!

Valeu Pavão! Como mostrei aqui a imagem de um pavão depenado em outra ocasião, agora faço justiça. Em sua homenagem vai essa foto de um PAVÃO glamoroso, com atitude e determinado. Espero que outros sigam o seu exemplo.

Sessão na Câmara pega fogo

Pavão se rebela e chuta a barraca. Anunciou sua saída do governo e expôs toda sua insatisfação.
Veja amanhã detalhes aqui.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O PT vai integrar o governo Valmir da Integral?

Alguém já falou que política é a arte de juntar inimigos e separar amigos. Essa é uma verdade que tenho vivenciado nos últimos anos. Afinal de contas, a prática de fazer alianças, fazer acordo, tão natural no campo político vem sendo feito de forma exagerada e ultrapassando barreiras éticas.

Para início de conversa, quero deixar claro que não sou contra as alianças políticas. Na democracia isso é a coisa mais natural e até salutar. As pessoas se unem em torno de algum interesse, que espera-se que seja de caráter coletivo e visando o bem comum. Espera-se, pois nem sempre é assim. Esses interesses estão cada vez mais se distanciando dos princípios norteadores da política sadia e descambando para princípios e interesses nada nobres. O conceito de ética, de honestidade, de coletividade estão cada vez mais se distanciando nas alianças políticas.

Veja um exemplo mais recente: em Parauapebas o PT e PMDB eram como água e óleo. As campanhas de  2004 e 2008 deixaram marcas profundas e criaram barreiras que pareciam intransponíveis. Em 2012 tudo isso se diluiu com a aliança entre Bel e Coutinho. Veja bem: eu falei Bel e Coutinho, pois os partidos (na esfera municipal) só foram comunicados da decisão. Isso jamais poderia dar certo. Os militantes de ambos os partidos não iam esquecer tão rapidamente as feridas abertas nas campanhas anteriores. O clima de disputa e animosidade não iam se apagar assim como num passe de mágica. E aí, deu no que deu.

Agora a bola da vez é a aliança PT e PSD. O argumento principal é de que esses partidos serão aliados em nível nacional em torno da reeleição da Dilma. Porém, aqui em Parauapebas, essa sigla PSD nem existe na cabeça dos eleitores. O que existe mesmo é um relacionamento hostil, uma disputa acirrada, uma disparidade, uma relação de adversários entre os eleitores de Valmir e os eleitores do PT criada na última campanha.

Alguns petistas porém, (veja, alguns) após passar 8 anos no governo gostaram tanto da relação com o poder que simplesmente se esqueceram de como é ser oposição. Mudaram completamente a forma de pensar e de agir que agora se sentem incomodados sem o poder e fazem qualquer coisa para conquistar nem que seja uma pequena migalha do poder. No início, apenas o Euzébio apoiava essa ideia. Depois de ser descartado como candidato a presidência da Câmara pegou sua bola e correu para o time do Valmir. E fez isso gratuitamente, apenas pelo prazer de não ter que se comportar como oposição e de receber de vez em quando um afago do Valmir. Dizem até que recebeu como prêmio a garantia de emprego do seu ex-inimigo e atual tutor Wanterlor Bandeira.O Diretório do PT chegou a chiar e ameaçar o rapaz de expulsão, mas depois de alguns esperneios e alguns "olha que eu sei de muita coisa", resolveram deixar pra lá.

Porém, parece que o Euzébio já não é mais o único vereador que está querendo oficializar esse namoro com o Valmir. Temos até membro da executiva que está convicto que a melhor saída é embarcar de vez na canoa do Valmir. Um assessor do gabinete do prefeito me informou que a SEMPROR está prontinha e com o secretário devidamente fritado. Basta o PT dá o ok para assumir a pasta e "ser feliz".

Qual seria a lógica dessa aliança? Vamos especular algumas hipóteses:
  •  O PT iria se unir de fato ao Valmir e se comprometer com sua reeleição?
  • O PT assumiria algum espaço no governo Valmir, tiraria proveito da máquina e às vésperas das eleições chutaria a barraca e lançaria candidato próprio em oposição ao prefeito?
  • O PT estaria mesmo convicto que a aliança é a melhor alternativa para ajudar no desenvolvimento de Parauapebas?
  • As pessoas que defendem essa aliança estariam apenas pensando que sem a estrutura da máquina ficaria difícil reeleger os atuais vereadores?
  • Estaria essa ala alianciata imbuída dos melhores propósitos e acreditando que o Valmir é um excelente prefeito, por isso vale a pena compor com seu governo?
  • Ou acreditam que o Valmir está perdido, que Parauapebas está num grande buraco e que só o PT poderia salvar a pátria?
  • Ou estariam os defensores dessa aliança desiludidos com a política e com o povo e acreditam que tem mesmo é que tirar proveito do que ainda resta do mandato?
Não estou aqui para julgar os motivos e o resultado dessa aliança. O fato é que os filiados deveriam ser ouvidos com transparência e honestidade e não serem levados a reboque como boiada. Esse é um tema que tem que ser debatido com seriedade e cautela, pois pode ser uma pá de cal na história do Partido dos Trabalhadores em Parauapebas que já anda bem cambaleante.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Parauapebas: cidade onde jorra leite, mel e...esgoto.

Rua Sol Poente-comerciantes convivem no esgoto
A nossa rica Parauapebas está sempre mergulhada em contradições. Apesar da imensa riqueza que jorra do seu subsolo, apesar da sua brava gente trabalhadora, sofre com a incompetência e com o descaso de políticos sem visão e sem compromisso com o futuro. Aqui impera a mentalidade recorrente nos garimpos clandestinos: tirar o meu enquanto é tempo.

Com toda essa falta de visão, quem sofre é o povo. Sempre o povo que elege governantes que prometem o céu e depois oferecem o inferno. Um dos graves problemas que enfrentamos aqui é a falta de saneamento. Muito se fala na falta de água tratada, mas esquecemos de outro serviço tão importante que é a coleta e tratamento de esgotos.

Nenhum político aqui quer investir em rede de esgoto. Acham que é obra que fica enterrada e não aparece nas eleições. Isso faz com que nossa cidade seja suja e fedorenta, além dos graves problemas de saúde que nos proporciona. 

Investir em rede de esgoto é investir em saúde, em qualidade de vida. O contrário é cruel, é tão danoso para o povo quanto as práticas dos crimes mais hediondos. Essa falta de visão (dos políticos e de parcela da população) não vem de hoje. Desde o primeiro prefeito de Parauapebas até o atual nunca houve uma política séria de saneamento. Tirando o projeto de urbanização e saneamento no Complexo Altamira iniciado na gestão Darci Lermen e abandonado na gestão Valmir, o que temos aqui em termos de rede de esgoto ainda foi construido pela Vale na década de 80 quando a vila tinha cerca de 3 mil habitantes.

O flagrante da falta de compromisso com saneamento são os loteamentos que são autorizados sem rede de esgoto. Bastava a prefeitura fazer cumprir a lei de parcelamento de solo para quebrar esse círculo vicioso. Ou seja: nenhum loteamento seria liberado sem rede de esgoto. Os loteadores gananciosos se aproveitam da incompetência do governo e vendem lotes a preço de ouro apenas com uma pasta parecida com asfalto e com fossas que não aguentam um banho demorado. Essa realidade criou aqui um mercado muito lucrativo que é a de caminhões limpa fossas. Vários empresários descobriram esse filão e estão faturando alto.

E os vereadores? O que fizeram até aqui para mudar essa situação. Após um ano de mandato da legislatura atual, nenhum vereador tomou iniciativa para mudar essa realidade. Seria muito bom que alguém pensasse nisso. Com certeza iria entrar para a história como o vereador ou vereadora que tirou Parauapebas do esgoto.

E o povo? Já está passando da hora de tomarmos atitude. Que tal na próxima eleição votarmos no Doutor Saneamento?


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Sessão da Câmara - 18 de fevereiro

"Agora acabou a brincadeira"


Com essa frase dita por um vereador no grande expediente (vou manter o anonimato do vereador) deu para perceber como foi o ano de 2013 e como será 2014 no Legislativo de Parauapebas. Leitor inteligente, tire suas conclusões. 

A primeira sessão ordinária  de 2014 foi marcada por muito mea-culpa, desabafos e algumas cobranças. Dessa vez o prefeito não estava lá e os nobres edis ficaram mais a vontade. Não podemos dizer que notamos alguma novidade nessa sessão. Plenário vazio com a presença de alguns assessores e os frequentadores costumazes. De novidade mesmo só a ausência do Odilom -líder do governo. Como também é primeiro secretário, deveria ser substituído pelo 2º secretário Devanir Martins. Esse não se sentiu a vontade para assumir a responsabilidade e o presidente Josineto convidou a vereadora Eliene Soares para assumir a posição na mesa. Isso foi algo inusitado e inédito na história desse parlamento. O fato é que Eliene fez bem o papel de secretária e com a papelada do secretário nas mãos acabou descobrindo que quase todas as emendas dos vereadores foram vetadas pelo Prefeito, principalmente as suas.

O vereador Pavão abriu o grande expediente e colocou a Vale na berlinda. Solicitou ao Presidente que convocasse um representante da empresa para esclarecer aos vereadores sobre a situação da duplicação da rodovia Faruk Salmen. Essa obra que é de responsabilidade da Vale vem sendo protelada desde o governo passado e a Vale -como sempre faz- vem enrolando e empurrando com a barriga. Pavão cobrou com muita propriedade explicação sobre esse imbróglio. Afinal, a Vale tem que falar em público o que está acontecendo e porque não assumiu sua responsabilidade. O que não pode continuar é esse jogo de gato e rato entre a prefeitura e a Vale. Pavão cobrou também explicação sobre o trem de passageiro. Parauapebas cresceu e a Vale aumentou o numero de vagões de transporte de cargas enquanto diminuiu o trem de passageiros. Isso explica muito bem qual a prioridade da Vale e definitivamente não é com gente.

Não quero aqui encher a bola do Pavão, mas foi muito corajoso ao assumir que até aqui não tinha deixado nenhum legado ao povo de Parauapebas e que tinha que mudar suas prioridades como vereador. É só aguardar para ver o que isso vai dar na prática. É aguardar também para ver se o Presidente vai convidar a Vale -digo convidar pois a palavra convocar como foi usada está errado. Sendo a Vale uma empresa privada a Câmara não tem autoridade para convocá-la- para prestar esclarecimentos e se de fato ela vai fazer.

O vereador Bruno mostrou no telão a situação de calamidade no Bairro Liberdade II e cobrou providências do prefeito.

 A vereadora Eliene no seu discurso falou que já fez várias visitas no bairro liberdade, já mobilizou a população, já levou o secretário de obras e outros representantes do executivo, já formou uma comissão do bairro para acompanhar e cobrar e que até agora nada tinha acontecido. Disse que no ano passado deu muita chance ao prefeito, mas que agora iria usar toda sua força de mobilização para exigir que as obras necessárias fossem feitas. "Se for preciso eu vou com os moradores fechar ruas para fazer valer nossos direitos. O que não dá é para suportar esse descaso, essa falta de respeito do prefeito", sentenciou a vereadora.

O vereador Charles propôs projeto de lei para tornar obrigatório a instalação de banheiros e bebedouros nos bancos e lotéricas. E por falar nisso, como anda a lei das filas? Os bancos ignoraram o prefeito, os vereadores, o PROCOM e tudo ficou por isso mesmo. Charles também propôs a criação da creche para os idosos e a criação de subprefeituras para as áreas mais distantes do município.

E sobre o lixo? O que foi falado pelos vereadores governistas sobre esse assunto é melhor eu nem publicar aqui. Deixa pra lá. 

Sobre os vetos do prefeito às emendas no orçamento apresentadas pelos vereadores, quase todos chiaram e prometeram derrubar todos. Uma fonte próxima ao prefeito me informou que o Valmir teria dito o seguinte: "vou vetar quase todas as emendas para dar um pouquinho de trabalho aos vereadores. Assim, eles terão que gastar tempo e cabeça para analisar os vetos e terão o que fazer por um bom tempo. Depois eu atendo algumas emendas vetadas e todos ficarão felizes". Isso demonstra o desprezo que o prefeito tem pelos vereadores. Que o Valmir não tem respeito pela Câmara isso é claro e notório. Resta saber se os vereadores estão se fazendo respeitar pelo executivo.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Vereadora Eliene Soares cobra responsabilidade do governo Valmir

Ver. Eliene cobra atitude do prefeito Valmir
Na primeira sessão do ano de 2014 que ocorreu no dia 15 de fevereiro os vereadores de Parauapebas tiveram uma grande chance de cobrar atitudes do prefeito Valmir da Integral. Tudo bem que era uma sessão solene, mas como eles mesmo reclamam que Valmir é quase inacessível e não ouve ninguém, seria uma boa chance para cobrar e exigir uma resposta sobre as mazelas que estão ocorrendo em nossa cidade. Seria! Mas isso não aconteceu. 

Apesar da crise que vive o nosso município que está atolado em lixo e sendo dominado pela violência exacerbada, os nobres edis não fizeram uma única cobrança ao gestor municipal, para decepção da população. Eu até compreendo a atitude dos nossos nobres e valentes vereadores. Como são pessoas cautelosas, acho que decidiram deixar para depois. Afinal, para que se desgastar agora com um prefeito que tem muito a oferecer não é mesmo? E depois os problemas da nossa cidade podem esperar. Outros problemas e outras prioridades são mais importantes do que mero capricho do povo.

Mas nem tudo foi flores ou como diria um antigo ex-aliado, nem tudo foi paz e amor. A Vereadora Eliene do PT destoou o tom e resolveu não perder a preciosa oportunidade (talvez a única do ano) de falar com o prefeito presente na Câmara. Preferiu seguir aquela máxima de quem acredita que não deve mandar recado, não deve criticar por trás. Com muita coragem cobrou atitude do prefeito e deu-lhe um bom puxão de orelhas. Entre outras coisas, cobrou uma ação responsável para a limpeza pública e medidas concretas para se acabar com o vergonhoso índice de violência. Disse que o prefeito deveria se fazer mais presente àquela casa e ouvir mais os vereadores. A vereadora teve seu discurso interrompido várias vezes com aplausos entusiasmados dos populares que lotaram o plenário.

A Vereadora Eliene demonstrou mais uma vez que é possível fazer política séria e ter independência para representar os anseios do povo. Ser vereador de oposição é uma árdua tarefa que é para poucos. Exige além de coragem, desprendimento, honestidade e posicionamento ético. As adversidades são muitas e exige até sacrifício pessoal. Porém, isso é necessário para quem  pretende construir princípios políticos de verdade numa sociedade democrática. Não estou querendo dizer que ser vereador de situação ou governista seja tarefa fácil. Deve ser muito difícil e delicado defender o indefensável. Por isso registro aqui minha compreensão a esses bravos guerreiros que assumem a defesa do governo mesmo contra a voz clamante do povo.




segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

VEREADORES - PRIMEIRA SESSÃO DE 2014

O que você acha que aconteceu na primeira sessão de 2014 que ocorreu nesse sábado, dia 15 de fevereiro? Veja amanhã aqui.

Churrasco é coisa de macho

Como prometi no domingo pelo face, vai aqui uma receita de picanha simples e deliciosa. Se você é chegado a um bom churrasco (como eu sou) e já se cansou de percorrer churrascarias e só encontrar aquela carne sem graça, dura e sem gosto, saiba que você mesmo pode preparar em sua casa um belo churrasco que vai impressionar sua família e seus amigos. Uma dica aos solteiros: os homens que sabem cozinhar fazem mais sucesso com o público feminino.

Um bom churrasco sempre começa com a escolha da carne. Essa é a parte mais difícil, mas você aprenderá rápido. No nosso caso, uma boa picanha fará toda a diferença. A primeira dificuldade é que aqui em Parauapebas ninguém vende uma picanha pura. Você paga caro e ainda é obrigado a levar junto uns 400 gramas de colchão duro que é carne de segunda. Mas tudo bem. Enquanto um concorrente não começar a vender uma picanha honesta (que pesa no máximo 1 k), não vamos fazer confusão. Em casa corte de 3 a 4 dedos da parte de trás e o que sobrar é picanha pura. Essa parte de trás, que é o colchão duro você pode guardar para sua esposa fazer um assado de panela de luxo. 

Procure um açougue confiável que esteja devidamente de acordo com as normas da vigilância sanitária ou supermercado e escolha a picanha. Tem que ser daquela que vem com uma capa de gordura generosa, pois se for magra não presta. Caso não goste de comer gordura, retire só depois de assada, jamais antes como vemos por aí em churrascos amadores. A gordura é o que vai deixar a carne macia e saborosa -e isso vale para outros cortes de carne.

Se a picanha for congelada, não coloque na água para descongelar, pois isso vai comprometer a qualidade e o sabor devido a perda de sangue. Tire do freezer na noite anterior e deixe na parte de baixo da geladeira. No dia seguinte retire, e se precisar deixe um pouco do lado de fora da geladeira. Corte em fatias de mais ou menos 2 dedos começando da ponta e reserve.

Preparo


A receita é simples e prática. Você vai precisar de sal grosso branco, óleo de milho, agua gelada e chimichurri. Pese a picanha já fatiada (se não tiver balança, use o peso da embalagem). Para cada kg de carne você vai usar 20 gramas de sal grosso (ou uma colher de sopa rasa), 100ml de água e 10ml de óleo de milho. Acrescente chimichurri a gosto (eu prefiro uma colher de sopa rasa) e misture tudo até o sal ficar quase dissolvido. Espalhe a picanha numa vasilha rasa e derrame o molho por cima. Aguarde duas horas e nesse intervalo dê umas três viradas. A quantidade de sal é tão pouca que você não vai acreditar que fique no ponto. Mas acredite: ficará perfeita!

O fogo é um detalhe importante. A churrasqueira deve ser acendida com uma hora de antecedência para garantir que o braseiro esteja bem ativo. Você pode espetar a carne de forma uniforme -de maneira que não fique pedaços caindo- e com a gordura na mesma posição. Se não tem prática é melhor usar uma grelha. Isso não faz diferença e é mais fácil. Leve ao braseiro e dê um choque térmico colocando a grelha ou espeto mais próximo a brasa (uns 20 cm.) Com 5 minutos de cada lado coloque mais alto para assar devagar. É só ir virando e esperar ficar no ponto que você gosta.

Atenção: jamais deixe a carne ficar com aqueles pontinhos pretos de queimado, pois além de alterar o sabor, possui substância cancerígena. E nunca jogue água no braseiro, pois subirá fuligem para a carne que também é prejudicial a saúde. Se o fogo estiver alto use um espeto para afastar o carvão ou aumente a distância da grelha, mas jamais jogue água. Quando for colocar mais carvão na churrasqueira retire todas as carnes antes pelo mesmo motivo.

Experimente essa receita e me convide para ser seu cobaia. Não esqueça que a cerveja tem que ser bem gelada.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Azeredo manda recado ao PSDB

Por Cadu Amaral, em seu blog:

E parece que o PSDB vai deixar um corpo estendido no chão, à beira da estrada. As falas dos tucanos de bico fino apontam que o deputado federal e ex-governador de Minas Gerais não contará com a solidariedade de seus correligionários.

O pedido de 22 anos de prisão da Procuradoria-Geral da República devido ao processo do “mensalão” tucano (nunca mineiro!) deixou todas as penas do PSDB arrepiadas.

O esquema de caixa dois montado em 1998 para eleger tucanos em todos os níveis estourou após a exposição do caixa dois do PT. Além do fato de ambos os casos serem de recursos não compatibilizados de campanha eleitoral, há o envolvimento de Marcos Valério como características comuns.

As diferenças são que no caso tucano foram usadas empresas públicas em Minas Gerais. FURNAS, Bemge, Comig, Cemig e por aí vai. Daí saíram recursos para financiar campanhas tucanas e de aliados em quase todo o país, incluindo a de Fernando Henrique Cardoso.

Isso quem confirma é o próprio Azeredo em entrevista ao Estadão ao chegar para uma reunião com Aécio Neves. “Para começar, essa campanha não foi minha, foi do PSDB todo, inclusive de Fernando Henrique à reeleição”.

No caso do PT foi usado dinheiro da Visanet, hoje Cielo, para as eleições municipais de 2004. Trata-se de uma empresa privada. E isso é uma diferença muito grande nesse caso. Nisso há de se concordar com os tucanos. Os casos não são iguais, são semelhantes.

O que também chama a atenção é um vigor atípico da imprensa grande paulista. Não há nada similar, ao se tratar de desvios do PSDB, em seu histórico. A não ser agora que o provável candidato à presidência não será o Serra, paulista e sim um mineiro com enormes sentimentos de amor e carinho pelo Rio de Janeiro. Mesmo assim esse vigor está anos-luz abaixo do dispensado ao caso do PT, cabe a ressalva.

E agora que foi revelado que um assessor direto de Aécio também foi denunciado e que ele, o cara da conversa, sabia de seu envolvimento, mas mesmo assim o manteve junto a si, é que a coisa pode ficar depenada no PSDB.

É claro que ninguém ainda foi julgado e, portanto, devem ser tratados como inocentes. É assim que reza o trato numa democracia. Mas vale a ironia pela forma como se comportou o PSDB diante do caso petista.

Todo o tucanato do alto ninho aparece na famosa (ou infame) lista de FURNAS. Tem até o Gilmar Mendes lá. E vão deixar o Azeredo pagar o pato – se é que vai mesmo – sozinho? A fala do deputado tem muito o tom de ameaça. Quando ele diz que a campanha foi “do PSDB todo”, entenda “Eu me lasco, mas lasco vocês junto comigo”.

Não deixe de ouvir o que um ex-advogado do delator do esquema tem a dizer sobre o modus operandi dos bastidores do “mensalão” tucano.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O POVO DE PARAUAPEBAS?

Lixo toma conta da Praça de Eventos
Se uma pessoa que não conhece nossa cidade chegar hoje aqui para nos visitar vai ficar estarrecido, não vai acreditar no que os olhos veem e o nariz sente. No meio de tanto lixo, tanta sujeira, tanto abandono, vai  se perguntar: então é essa a famosa Parauapebas? Essa é a cidade mais rica do Brasil? A impressão que o visitante vai ter é que aqui não tem governante e que o povo é acostumado a viver na sujeira. 

O que explica essa situação em que vivemos? O que explica a atitude pacata do nosso povo que é obrigado a conviver com o lixo e não faz nada? O que leva o cidadão esclarecido ficar reclamando e não tomar uma atitude concreta contra seus gestores? Será que fomos acometidos de repente por uma paralisia cerebral que nos impede de reagir? Será que a água que bebemos com alto teor de ferro está nos deixando alienados e cegos? Isso merece uma pesquisa profunda pois não conseguimos encontrar respostas razoáveis para esse dilema.

Por que a prefeitura não consegue resolver um problema básico?

Sem coleta o lixo entope igarapés

O problema é mais grave do que imaginamos. O grupo que está no poder (digo o grupo, pois o Valmir não tem o comando da prefeitura) não tem nenhuma experiência com gestão pública. Acreditam que podem tudo, que podem entregar contratos para quem quiser, que podem gastar o dinheiro como bem lhes aprouver, que podem administrar como quem administra um boteco. Ignoram completamente os procedimentos legais, as exigências da lei e os princípios da administração pública.

Durante a campanha o Valmir loteou todo o governo e o contrato milionário da coleta e gestão do lixo foi negociado com um financiador de campanha. Agora o prefeito se sentindo acuado resolveu cumprir a promessa e sem nenhum planejamento prévio despachou a Clean. A ideia era fazer um contrato de emergência com o agraciado e depois ir se ajeitando. O tal empresário chegou a comprar alguns caminhões e esconder próximo a Palmares. Acontece que o negócio da China vazou e um membro do Tribunal de Contas alertou: "o que é isso meu prefeito? Assim o senhor complica nossa vida. Tá dando muito na cara. Deixa a coisa rolar por um tempo e quando a cidade tiver virado um caos o senhor terá justificativa para fazer um contrato de emergência", me confidenciou um membro do segundo escalão. 
Praça do B. Liberdade

Não sei se isso é verdade e talvez até nem seja pois o TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) é composto por senhores da mais alta "confiabilidade e honestidade". O fato é que após dois meses de abandono um caminhão basculante branco foi visto coletando lixo em algumas ruas. Mas isso não é nada animador, pois se o prefeito fizer de acordo como manda a lei e se o Ministério Público não deixar ele avacalhar geral, ele fará uma licitação para celebrar contrato com uma nova empresa. E se tudo ocorrer sem nenhum problema levará no mínimo 90 dias. Enquanto isso cada um se vire com o seu lixo.

Observação: Mexer com essa questão do lixo em Parauapebas é  altamente perigoso. Só para lembrar que Celso Daniel, prefeito de Santo André na grande São Paulo foi assassinado em 2002 e as suspeitas é que ele teria descoberto um esquema fraudulento no contrato de coleta do lixo. Por isso, todo cuidado e vigilância é pouco. Estamos em Parauapebas!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

SEJA SAL E LUZ DA TERRA

Ontem, 09 de fevereiro na missa dominical da Paróquia São Sebastião o Padre Edinan fez uma homilia sobre as condições concretas para o cristão se tornar o sal e luz da terra. Citou como exemplo os empresários gananciosos que destroem morros e aterram os igarapés com objetivo de ganhar lucros exorbitantes com loteamentos. Ressaltou que isso contribui com as tragédias que inevitavelmente acontecerão no futuro, a exemplo do que acontece hoje em São Paulo.

Aproveitando a leitura bíblica, o padre contextualizou a realidade de Parauapebas e exortou os cristãos a tomarem medidas práticas para melhorar a realidade hoje. Segundo ele, é obrigação de cada cristão tomar atitudes, denunciar o que está errado e cobrar das autoridades.

Muito adequado o sermão do Padre Edinan na missa das 10:30. Aí fico perguntando: o que está acontecendo com o povo de Parauapebas? O que está acontecendo com as autoridades? O que explica essa apatia, essa paralisia de todos? Onde estão os órgãos responsáveis pela fiscalização? O que está fazendo a Secretaria de Meio ambiente? Onde estão as entidades de classes de Parauapebas? Todos estão dormindo em berço esplêndido?

Nosso município está sendo destruído ambientalmente. Estão explodindo morros com dinamite, estão aterrando brejos e igarapés, estão destruindo a vegetação nativa do Morro dos Ventos e todos assistem incólumes. 

O Padre é apenas uma voz solitária gritando no deserto da ignorância. Resta saber quantos cristãos vão ouvir e entender o seu sermão e partir para ações concretas na defesa da vida.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Quem é contra o "Mais Médicos"

Por Renato Rovai, em seu blog:

A turma que quer acabar com o Mais Médicos conseguiu uma heroína. Seu nome Ramona Rodríguez, médica cubana. Ela foi apresentada pelo deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) como um troféu de um grupo bastante conhecido da sociedade brasileira. Um grupo que decidiu fazer de tudo para impedir que pessoas que vivem nas periferias das grandes cidades ou nas pequenas cidades brasileiras tenham direito à atendimento médico. Diga-se, em lugares onde nossos doutores se negam a trabalhar.

Mas vamos lá, quem são os que lutam hoje contra o Mais Médicos em cinco capítulos:
1) São os mesmos que lutaram com unhas e dentes contra Bolsa Família e que agora fazem média falando que sempre foram a favor. Veja aqui um vídeo onde o senador Álvaro Dias diz, sem meias palavras, que o Bolsa Família mantém as pessoas na miséria e estimula a preguiça.

2) São os mesmos que sempre se posicionaram contra o aumento do salário mínimo porque, segundo eles, isso levaria várias empresas, municípios e estados brasileiros a quebrarem e geraria desemprego. E que quando eram governo defendiam aumentos de salário mínimo abaixo da inflação. Se quiser checar, olhe aqui.

3) São os mesmos que foram contra a criação do 13o salário mínimo. Dá uma olhada nisso aqui pra você ver o nome do jornal que fez editorial contra.

4) São os mesmos que lutaram contra a aprovação da PEC contra o trabalho escravo. Aliás, se você quiser pode veraqui o voto do deputado Caiado e o sonoro não que eles deu ao projeto.

5) São os mesmos que fizeram terrorismo midiático contra a PEC das domésticas a partir de uma tese de que haveria aumento de desemprego entre essas trabalhadoras. Aliás, veja essa “notícia” aqui de um jornal lá das Minas Gerais, terra de um certo senador que quer ser presidente.

Se você quiser ampliar essa história, tenho certeza que podemos levá-la a uns 45 capítulos.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A COVARDIA DO GOVERNADOR

Com popularidade em baixa e avaliação péssima praticamente em todas as áreas (segurança, saúde, educação...), além de resultados pífios na economia paraense, Jatene se desincompatibiliza do cargo e entra pra história como um dos piores governadores do Pará. A escolha não poderia ser outra.


Simão Jatene anuncia que se desincompatibilizará do cargo

Governador afirmou, em entrevista coletiva na sede da Assembleia Legislativa do Pará, que vai se desincompatibilizar do cargo dentro do prazo legal: Veja: http://migre.me/hIP3m
(Extraído do Blog do Bordalo13)
 
Não é a primeira vez que Simão Jatene demonstra um ato de covardia em sua carreira política. Na gestão do Ex-governador Almir Gabriel foi o Secretário de Gestão, o menino do governador. Como fez direitinho a lição de casa do governador, como sucatear a CELPA e entregar de presente para a iniciativa privada, recebeu de presente o direito a disputar o governo do Estado. Em 2002 foi eleito e teve um mandato desastroso. Naturalmente, seria candidato a reeleição, só que levou um chega pra lá do seu padrinho Almir Gabriel que não quis arriscar outro fracasso. O Jatene poderia contestar, bater o pé e sair para a reeleição. Afinal, ele era o governador. Resultado: baixou a cabeça e foi paras casa emburrado. Almir Gabriel saiu candidato e perdeu para Ana Júlia.
 
Em 2010 aproveitou um vácuo de liderança no Pará e se lançou candidato novamente. Seu ex padrinho  Gabriel foi para a TV no horário eleitoral e desqualificou-o chamando-o de preguiçoso e incompetente. Mesmo assim, para nosso azar o Jatene foi eleito e empurrou de vez o Pará para o abismo. Em todos os indicadores aparecemos em posições inferiores. No quesito educação e segurança nossa situação é vergonhosa e desesperadora.

Como o Simão Jatene é vaidoso e medroso, não vai arriscar novamente a reeleição. Vendo a impossibilidade de vitória ele se desespera e parte para o plano alternativo para não ficar fora do poder. Aliás, sem mandato o Jatene corre sério risco de ir para a cadeia, apesar do clima de impunidade e complacência com corruptos que tem aqui no Estado. Seu governo foi tão ruim que ficará marcado para sempre em nossa história.

O plano alternativo é disputar o senado onde sabe que tem mais possibilidade de vitória. O PSDB está jogando todas as fichas desesperadamente nessa possibilidade. O Simão já é um idoso e 8 anos de mandato de senador lhe vacinaria contra possíveis problemas com a justiça, além de lhe garantir mais uma sobrevida no poder. Afinal serão mais 8 anos de mandato. 

Resta saber se a máquina política que ele manipulará com maestria será capaz de apagar a raiva do povo paraense a ponto de hipnotizar milhares de eleitores na hora do voto. Por tudo que esse senhor fez de mal ao nosso Estado, mereceria uma derrota acachapante para ficar um tempo de molho.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Governo Valmir se afunda em LIXO

CDC-Nem órgãos públicos escapam da sujeira








Nunca na história desse município se viu algo parecido. O governo Valmir resolveu mostrar sua cara literalmente deixando todas as ruas do município se afundar em lixo. Seja nas periferias ou no centro o que se vê é lixo por todos os lados se acumulando e colocando a saúde da população em risco. Para piorar, cães e cavalos que pastam livremente como se estivessem em fazendas espalham o lixo e grande quantidade está sendo levado pela chuva e entupindo bueiros. 

Essa situação é inacreditável, ainda mais no primeiro ano de gestão. Aqui em Parauapebas só vimos algo parecido (mas em proporção bem menor) no último mês do governo Chico das Cortinas. Geralmente vemos pelas cidades do Brasil tamanho disparate no final do mandato quando o prefeito perde a reeleição e resolve se vingar do povo. Mas aqui em Parauapebas não tem explicação razoável. O que leva um prefeito eleito com quase 55% dos votos desprezar e castigar a cidade dessa maneira no primeiro ano de mandato?


Seria incompetência?



Nem a Sec. de Saúde escapa
Não acredito nessa hipótese. Por mais incompetente que seja um gestor, por mais insano que seja, não chegaria a tanto num município com um orçamento gigantesco como o nosso. O caso é mais grave! 

O governo Valmir herdou o que poucos prefeitos herdam do seu antecessor. Geralmente o prefeito que sai deixa a prefeitura zerada e sem contratos de serviços. O novato por total desconhecimento da máquina passa um ano dando cabeçadas até conseguir acertar. Não foi isso que aconteceu na transição entre Darci e Valmir. O Valmir assumiu a prefeitura com vários contratos em andamento, diversas obras quase prontas para inaugurar, licitações para execução e muito dinheiro em caixa. Um defensor mais fanático do Valmir vai falar: "isso foi ruim, pois deixou o prefeito engessado com contratos feitos com o gestor adversário". Nada a ver. O prefeito atual tem o poder de cancelar qualquer contrato. O contrato da Clean (empresa responsável pela limpeza urbana) foi um que estava em plena vigência e com um ano para vencer. Qualquer cidadão mesmo desprovido de inteligência iria preparar a licitação com bastante antecedência para garantir a continuidade do serviço. Então o que aconteceu afinal?


Interesses econômicos e brigas políticas respingam na população



O grande problema é que a equipe que cerca o prefeito Valmir não conhece os ritos e a burocracia da administração pública. Para a maioria deles a coisa funciona como antigamente onde o prefeito era dono da casa e fazia como lhe convinha. Decidia arbitrariamente como fazer, como gastar o dinheiro e para quem dava os serviços. Assim, durante a campanha o Valmir prometeu o milionário contrato da limpeza urbana para um aliado. Acontece que esse aliado não tem as mínimas condições de participar de uma licitação e nem de executar tarefa tão grande. Está feito o nó. Por um lado o prefeito tem que licitar, por outro lado os aliados estão cobrando o compromisso e não estão nem aí para licitação. Há denúncia apresentada no Blog Sol dos Carajás de que uma empresa já comprou caminhões e equipamentos e estaria contratando trabalhadores.

Agora só resta a Comissão de Licitações fazer a química para simular uma licitação onde vença o apadrinhado do prefeito. E o Tribunal de Contas? Ora bolas, quem se importa com TCM?  Enquanto isso, o cidadão é que aguarde e conviva com a sujeira.


O que fará o Ministério Público?


Em qualquer lugar do Brasil o Ministério Público pediria uma intervenção e reverteria essa situação. Aqui em Parauapebas não poderemos prever o que vai acontecer. Alguma coisa será feita.


E a Câmara dos Vereadores, o que fará?

 


A população aguarda ansiosa o fim do recesso parlamentar e o retorno ao trabalho dos "nobres vereadores". O povo sabe que a Câmara é composta por homens e mulheres de garra, de reputação ilibada, de honestidade inquestionável e completamente comprometidos com a população. Sendo assim, logo na primeira sessão vão debater o assunto e com certeza vão abrir uma CPI para apurar essa e outras irregularidades. Chegarão a conclusão que para o bem do município terão que afastar o prefeito e nova eleição será convocada. 

O que? Você não está acreditando? Então aguarde o retorno dos vereadores e confira. Você vai se arrepender de ter julgado tão mal os nossos vereadores.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CELPA: O GRANDE GOLPE NO POVO PARAENSE



Já falei aqui que a Rede CELPA é a empresa mais odiada no Estado do Pará. Desde a sua privatização em 1998 até a sua humilhante venda em 2013 por 1 real ao grupo Equatorial o povo paraense vem sendo castigado por uma prestação de serviço ruim e prejuízos constantes. Além do atraso no desenvolvimento que essa empresa representa para o Pará, pois muitas empresas deixam de produzir aqui simplesmente por falta de energia. Em Parauapebas por exemplo convivemos com um atraso de 20 anos. Comprar um aparelho de ar condicionado aqui e fazê-lo funcionar em determinados bairros pode ser uma operação impossível.

Não basta xingar a CELPA e nem fazer protestos isolados. É necessário conhecer um pouco da história para entender um pouco do golpe que sofremos. Golpe esse arquitetado pelos tucanos comandados por Fernando Henrique Cardoso e seguido a risca pelos seus discípulos Almir Gabriel e Simão Jatene. As privatizações representaram o maior golpe ao povo brasileiro em toda a história.

O consumidor pobre é quem paga a conta

Segundo o Tribunal de Contas da União, entre 2002 e 2009, a privataria no setor elétrico causou prejuízo de 7 bilhões aos consumidores em contas que não correspondiam ao que foi consumido. E a ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, decidiu que o montante não seria ressarcido aos consumidores. Isso é um flagrante que demonstra que essa agência que deveria atender os interesses dos consumidores, na verdade defende os interesses dos acionistas empresários que controlam essa concessão. Aquela conta que você recebe e tem a certeza que não deve o montante, não adianta cobrar. Depois de meses de luta, de ligações para os famigerados 0800 da CELPA, da ANEEL, depois de chá de cadeira no PROCOM eles vão chegar a conclusão que as perícias indicaram que você deve o valor e pronto! Se você for muito insistente, a CELPA gentilmente vai te dar um desconto a pretexto de encerrar o caso. Depois ela vai manipular seu medidor para te cobrar o dobro diluído nas contas. Ou seja: a CELPA TE ROUBA MESMO e os órgãos de defesa do consumidor legalizam esse roubo.

Outra modalidade de roubo é o valor da tarifa. Quando foi privatizada o cara de pau Simão Jatene (Secretário de Estado na época) afirmou que os serviços oferecidos a população iriam melhorar e as tarifas iriam baixar. Mentira deslavada. Hoje pagamos uma das tarifas mais caras do Brasil e a prestação de serviço chega a ser palhaçada. Sem contar com as disparidades dos valores pagos pelos pobres e pelos ricos. Enquanto uma família de baixa renda paga em média R$ 1,60 pelo KW, multinacionais como a Vale e a Votorantin pagam menos de R$ 0,05. É a lógica da expropriação dos mais fracos, do Robin Hood ao contrário.

Para você compreender melhor essa história selecionei uma matéria publicada no Diário do Pará que demonstra passo a passo e apresenta dados estarrecedores sobre essa vergonha chamada CELPA. Vale a pena ler até o final.

Privatização da Celpa transformou patrimônio em pó

Diário do Pará Domingo, 18/08/2013

Decorridos quinze anos da privatização da Celpa, o consumidor paraense convive com um cenário típico de pesadelo. À perda do patrimônio, somam-se a disparada das tarifas e a degradação completa dos serviços, que estão entre os piores do Brasil.

Quando a Celpa foi privatizada, no governo Almir Gabriel, tendo como principal secretário de estado, Simão Jatene, no dia 9 de julho de 1998, sendo o controle acionário da empresa transferido pelo Estado para o Grupo Rede Energia, o negócio foi apresentado à sociedade paraense como uma mudança para o melhor dos mundos. Sob gestão privada – foi o que se disse na época –, a concessionária teria seus custos brutalmente reduzidos e, com isso, poderia diminuir também progressivamente o valor das tarifas, então, como ainda hoje, uma das mais altas do país.

Decorridos 15 anos, a realidade mostra um cenário bem diferente. Um cenário de fato sombrio, em nada parecido com aquele pintado em cores alegres pelo discurso oficial que buscava exaltar as maravilhas da privatização. Vendida por valor correspondente na época a 450 milhões de dólares, ou o equivalente a cerca de R$ 1 bilhão a preços de hoje, a Celpa foi novamente “vendida” uma década e meia depois pelo valor simbólico de R$ 1,00. Isso dá bem uma ideia do tamanho de sua derrocada.

E que se note. A aplicação do dinheiro obtido com a venda da Celpa permanece até hoje obscura. Nunca, durante todo esse tempo, o governo veio a público para explicar com clareza e objetividade à opinião pública onde e como foram aplicados esses recursos.

E para o consumidor, o que significou a privatização? O colapso administrativo e a ruína financeira, experimentados pela Celpa ao longo de 15 anos de gestão sob o comando do Grupo Rede Energia, apresentaram resultados também trágicos para a sociedade paraense. Ao invés da anunciada redução das tarifas, o que se viu foi uma sucessão de reajustes ao longo desse período, o que levou o preço final da energia a acumular aumentos muito superiores aos índices inflacionários.

Serviço sem qualidade

Mas o peso financeiro, que acarretou sacrifícios adicionais principalmente para os consumidores de baixa renda, não foi o único prejuízo causado ao conjunto da população paraense. A degradação dos serviços foi outra fonte de permanentes transtornos e aborrecimentos, além de pesados prejuízos também materiais. O próprio Sindicato dos Urbanitários detectou e denunciou o problema, apontando a irracionalidade de uma política de recursos humanos baseada no desligamento dos profissionais mais capazes e experientes pra privilegiar a terceirização dos serviços, sem qualquer critério amparado no mérito e no conhecimento.

A consequência dessa política ruinosa e irresponsável acabou sendo retratada com precisão em números pela própria Agência Nacional de Energia Elétrica, que repetidamente apontou a empresa paraense como uma das piores, entre todas as distribuidoras brasileiras, no tocante à qualidade dos serviços. Essa decadência era inevitável diante da falta de investimentos, inclusive em obras de simples manutenção, e também pelo baixo nível de experiência e conhecimento do sistema por parte das equipes terceirizadas.

O resultado é que as interrupções no fornecimento de energia elétrica, em todo o Estado, passaram a se tornar mais frequentes, constantes e repetitivas. E não só isso: para ampliar os transtornos impostos aos consumidores, aumentou também exponencialmente o tempo de duração média dos cortes de energia, prova evidente da ineficácia dos serviços prestados pela empresa.

E o que é pior: além do desligamento das equipes tecnicamente mais experientes e com maior conhecimento do sistema operacional, chegou-se ao ponto de deixar vários municípios sem cobertura dos serviços de manutenção. (...)

Maior patrimônio dos paraenses virou pó 

Visto por todos os ângulos, o processo de privatização da Celpa, deslanchado em 1998, no governo Almir Gabriel, e conduzido pelo então secretário de Planejamento Simão Jatene, na época o todo poderoso executor do processo de privatização, foi o que se pode classificar como um dos maiores estelionatos político-administrativos já aplicados contra a população do Pará.

Se não foi isso, certo é que foi, pelo menos, o maior embuste da nossa história. E, por triste ironia do destino, quando a Celpa era reconhecidamente a maior empresa do Estado, um patrimônio construído penosamente por sucessivas gerações de paraenses.

Patrimônio que, de resto, virou pó em pouco tempo. Sabe-se que a gestão estatal, tanto quanto a gestão privada, têm pontos positivos e também negativos. O Estado gestor, por exemplo, condiciona a sua política de investimentos quase sempre à ótica do interesse social. 

Já o empreendedor privado, caso não haja uma regulação forte do Estado, tende a empregar o capital onde o seu retorno é mais rápido e mais seguro, geralmente nos maiores centros. Foi o que aconteceu com a Celpa no Pará depois da privatização, em detrimento das pequenas comunidades e áreas isoladas do interior.

GRANDE CALOTE

E isso ainda não é tudo. O empresário Jorge Queiroz de Moraes, dono e presidente do arruinado Grupo Rede Energia, a quem o governo do Pará entregou o comando da Celpa há 15 anos, deu um calote de cerca de 6 bilhões de reais em seus credores, boa parte dos quais no Estado do Pará.

Segundo a revista Exame, em matéria publicada em junho deste ano, essa façanha garantiu ao ex-controlador do Grupo Rede o recorde do maior calote da história do mercado corporativo brasileiro.

Mas ele era – e continua sendo – um homem de sorte. Quando comprou a Celpa, Jorge Queiroz não precisou utilizar o caixa da Rede Energia, embora o grupo fosse considerado então um dos mais poderosos do país, com faturamento anual que chegou a alcançar R$ 8 bilhões e o atendimento de um universo estimado em cerca de cinco milhões de consumidores.

PSDB PRIVATIZOU

A costura do acordo com o governo tucano do Pará e o aval das autoridades de Brasília, na época sob a presidência do também tucano Fernando Henrique Cardoso, permitiu ao presidente do Grupo Rede fechar o negócio e pagar o valor contratado de US$ 450 milhões com recursos obtidos integralmente de fundos públicos, sem o incômodo de precisar gastar um único centavo do próprio bolso. 

Quando, anos depois, o Grupo Rede entrou em colapso, acumulando um passivo de R$ 6 bilhões, ele simplesmente se mudou para a Europa, onde vive hoje confortavelmente e sem maiores preocupações.

Já os paraenses, sim. Estes têm motivos de sobra para se preocupar, sejam credores da Celpa ou simples consumidores de energia elétrica, com péssimos serviços e tarifa cara.

Em 15 anos, energia foi reajustada em 285%

No dia 7 deste mês, (agosto de 2013)  a tarifa de energia cobrada pela Celpa sofreu mais um reajuste, autorizado pela Agência Nacional da Energia Elétrica. A pancada, que vai pesar muito no bolso de quase dois milhões de unidades consumidoras em todo o Estado, ficou na média de 9%, mas com percentuais variáveis. 

Para os grandes consumidores, estabelecimentos comerciais e industriais, o aumento foi de 4,36%. Já para os residenciais, categoria em que se enquadra o cidadão comum, o reajuste foi bastante salgado, de 11,52% - índice aplicado de uma só vez e equivalente à inflação acumulada em dois anos.

Esse foi o décimo quarto aumento aplicado sobre a tarifa de energia no Pará desde a privatização da Celpa, em 1998. Com ele, acumulou-se no período uma elevação de preços superior a 285%. 

Nesse mesmo período, segundo o economista Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese no Pará, a inflação registrou uma variação em torno de 161%. 

Como miséria pouca é bobagem, o reajuste acumulado da tarifa de energia supera em muito, também, as correções de salários aplicadas a praticamente todas as categorias de trabalhadores.

Mas o que já é ruim tem tudo para piorar ainda mais. Lembra Roberto Sena que o preço da energia elétrica, a exemplo do que acontece com o dos combustíveis, está sujeito ao que os economistas classificam como “efeito dominó”. Ou seja, qualquer variação sobre ele incidente acaba por se disseminar sobre um variado conjunto de obras, produtos e serviços. 

Com isso, alerta o supervisor técnico do Dieese, a população vai acabar pagando duas vezes pelo reajuste da tarifa de energia: uma quando chegar a fatura de consumo, no final do mês, e a outra pelo repasse de custos ao consumidor por parte da indústria, do comércio e das empresas prestadoras de serviços.

Mais uma vez, tal como aconteceu lá atrás, na privatização, pode-se alegar que o aumento é necessário para sanear financeiramente a empresa, que há poucos meses escapou raspando da falência, para permitir a retomada dos investimentos e, ainda, para melhorar a qualidade dos serviços. Isso de fato pode acontecer, mas não há verdadeiramente nenhuma garantia de que vá acontecer.

Aliás, a própria memória não autoriza essa crença. Com a privatização, o Pará se desfez de um patrimônio grandiosos, na época avaliado por baixo em US$ 450 milhões. E o que se viu, ao longo desse tempo, foi que as tarifas dispararam, enquanto os serviços entraram num processo contínuo de degradação que persiste até os dias de hoje sem solução aparente.

E disso não há o que duvidar. Ainda no ano passado, o ranking organizado anualmente pela Aneel, relacionando as empresas distribuidoras de energia pelo indicador de desempenho global de continuidade do serviço, mostrou a concessionária estadual em situação humilhante para os paraenses. Entre as 35 empresas com mercado maior que 1 Terawatt-hora (TWh), num total de 63 distribuidoras em operação no país, a Celpa figurou exatamente no último lugar.