Já citei aqui na segunda feira
sobre o golpe do aterro sanitário que a Vale deu na prefeitura. Agora vivemos a
expectativa da duplicação da estrada Faruk Salmen e da construção do Centro
Cultural de Parauapebas.
A duplicação da rodovia seria de
grande utilidade para a comunidade, mas seria muito mais útil à companhia que
usa essa estrada para sua movimentação rumo a pera ferroviária. Mesmo assim a
Vale vem protelando e empurrando com a barriga como sempre faz. Desde a gestão
do Darci esse imbróglio vem se arrastando e agora na gestão do Valmir da
Integral ganhou mais um capítulo. Resolveram começar do zero alegando alteração
no projeto.
A outra embromação é a construção
do teatro municipal. Essa é mais grave. A Vale foi condenada num processo
trabalhista onde os funcionários cobravam as horas in intineres. Como
compensação pelo que ela deixou de pagar foi condenada a construir o Centro
Cultural de Parauapebas. O prazo limite para a conclusão e entrega da obra
seria em fevereiro de 2012. Pelo acordo, a Vale pagaria multa de 50% sobre o
valor estipulado que era de R$26 milhões de reais.
A prefeitura chegou a
disponibilizar o espaço onde funcionava o almoxarifado municipal, próximo a Praça
Mahatma Gandhi. Por exigência da Vale o espaço foi desocupado as pressas e
disponibilizado a Vale que chegou a fazer pesquisa de solo para iniciar a obra,
mas depois abandonou.
Um abaixo assinado chegou a ser
feito recentemente pedindo a mudança de local com muita razão. No entanto, o
prazo se expirou em fevereiro de 2012 e ninguém fala no Centro Cultural. Agora
você acredita que a Vale pagará essa multa? Conhecendo a responsabilidade da
mineradora imagino que ela vai recorrer e ganhar uns 10 anos enrolando, e no
final a comunidade ficará a ver navios. E o Juiz trabalhista local o que vai
fazer?
Já está mais do que na hora das
autoridades municipais pararem de agir como lacaios da Vale e se imporem para
serem respeitados. A Vale tem que parar de agir como um Estado dentro do
Estado. Seu poder econômico não justifica esse desrespeito e nem a atitude
servil dos governantes.
Basta!
A Vale age da mesma maneira que os bandidos de colarinho branco e demais bandidos que dispõem de algum poder econômico (independente de como o conseguiu) - é a certeza da impunidade. Exemplo prático: a polícia prende, o juiz manda soltar; a justiça do Estado manda prender, a justiça federal manda soltar (vide caso Jáder Barbalho). A justiça federal condena, mas o condenado pode recorrer... até que o crime prescreve e assim a farra continua.
ResponderExcluirO que está errado é a justiça; e a Vale (como os demais bandidos) está tirando proveito das brechas que a justiça lhe faculta. O que não pode é o povo ficar passivo diante de tantos desmandos - tem que haver um jeito.
O Valmir enquanto empresário se dizia peão da vale. Agora como prefeito está demonstrando isso na prática. É submisso e se acovarda diante da mineradora. Precisamos de um prefeito que imponha respeito para acsabar com esses abusos
ResponderExcluirEsse centro cultural foi mais um mel na boca que a vale passou na boca do povo. O juiz Dr. Jhonatas teve boa intenção ao enquadrar a vale mas infelizmente foi em bora. Atuaalmente a justiça trabalhista de Parauapebas não tem uma atuação tão boa como tinha na época do Jhonatas e o povo fica desamparado
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