Aconteceu no dia 16 de julho o encontro municipal do Partido dos
Trabalhadores de Parauapebas para deliberar sobre tática eleitoral para o
pleito 2016. No entanto, o partido não conseguiu o quórum mínimo de 120 pessoas
e o encontro se transformou apenas num fórum de lamentações.
Momento ruim
É lamentável a situação que o PT de Parauapebas se encontra atualmente.
Um partido que já foi a grande referência combativa, o grande representante dos
movimentos sociais, que construiu uma história bonita forjada na dedicação e
garra dos seus militantes, que governou Parauapebas por oito anos, agora se
encontra sem identidade e completamente desacreditado.
Segundo um filiado que participou do encontro, foi deprimente ver a
posição do vereador Miquinha. Completamente desnorteado, não apresentou nenhuma
proposta de reconstrução do partido e nem sugeriu os rumos a serem tomados.
Apenas se limitou a ofender os petistas que discordam de suas postura de apoio
ao governo Valmir Mariano, chamando-os de "safados". Atacou também o
que ele chama de "intelectuais do PT" numa clara demonstração de
despreparo e desespero. Segundo essa mesma fonte, o presidente municipal
Parazinho concentrou o seu discurso para falar sobre sua própria importância
histórica para o partido.
Já o vereador Euzébio como sempre, falou, mas não disse nada. Os dois -
Miquinha e Euzébio - são os responsáveis direto pela manutenção do Valmir no
cargo de prefeito de Parauapebas, por isso, perderam completamente o rumo e a
credibilidade.
O único discurso que chamou a atenção pela coerência e conteúdo -
segundo alguns participantes - foi o da dona Carmelita Félix que
falou que "o PT esqueceu suas bases e que a solução seria a reconstrução
dessas bases".
Sem estratégia para
2016
Alguns militantes petistas comentam que a realização do encontro em
pleno mês de férias foi uma estratégia da direção para não dar quórum. Assim,
teriam um motivo para justificarem uma aliança escusa que estão construindo à
base de muita negociata. Nem o presidente estadual do PT - Milton Zimmer -
estava presente.
Os dois vereadores petistas comandados por Wanterlor Bandeira tentavam
construir às escondidas uma aliança com o Valmir Mariano. Porém, o prefeito foi
aconselhado por assessores a cair fora dessa estratégia e se afastar do PT. Ao
serem solenemente ignorados pelo "Palácio Cinzento", a cúpula petista
municipal agora corre atrás de outro candidato que banque suas
pretensões.
Política revanchista
Por pura ganância e tentativa de traição, o PT de Parauapebas perdeu o
seu maior líder Darci Lermen, e junto com ele, vários filiados importantes bons
de votos. Quando Darci descobriu um golpe em curso que visava derrubar sua
candidatura a prefeito, resolveu se desfiliar e buscar um outro partido que
viabilizasse sua candidatura a retorno ao Palácio dos ventos. Assim, filiou-se
ao PMDB e vários militantes foram para outras siglas como REDE e PCdoB. Sem a sua "galinha
dos ovos de ouro", parte da direção passou a atacar de forma
revanchista o ex-prefeito e buscar outra alternativa para não perder de vez o
pouco que restou.
Com o escanteio dado pelo decadente prefeito Valmir, o PT agora flerta
com o DEM (antigo desafeto representado pelo senador Ronaldo Caiado que o PT
acusava de ser inimigo dos camponeses), mas ainda tem a alternativa de lançar
um candidato laranja bancado pelo velho prefeito. Essas estratégias, caso se
confirmem, podem afastar de vez os filiados sérios que ainda resistem no
partido. Lamentável a situação de um partido que já fez história em
Parauapebas.
Que nojo sinto desses políticos. Tudo farinha do mesmo saço. E eu já cheguei a brigar com um amigo por causa desse Miquinha. Que nojo. Miquinha, Eliene, Euzébio é uma vergonha para Parauapebas.
ResponderExcluirCurto grosso e cirúrgico Luuz Vieira. Por isso que sou seu fã. Ao fazer essa análise do sei próprio partido demonstra isenção e coerência.
ResponderExcluirBem vindo. Já tava com saudade dos seus textos.
kkkk...eu já imaginava que meu comentário não sairia! Valeu.
ResponderExcluirAqui todos os comentários são publicados, exceto aqueles que a lixeira seleciona automaticamente por motivos óbvios.
Excluir"Motivos óbvios"! Verdade, mesmo que não fossem considerados absolutos. Fique tranquilo não o publicarei em outro blog. Pois acredito que os problemas políticos e a disputa interna no PT não se resolverão em atribuições à outros...bom dia!
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