Pesquisar este blog

quarta-feira, 29 de abril de 2015

SESSÃO DE 28 DE ABRIL - GOVERNO DÁ UM TIRO NO PÉ (OU FOI NO S...?)

Na sessão dessa terça, 28 de abril presenciamos mais uma vez o desespero do governo Valmir e sua base aliada na Câmara. Após uma manobra dos governistas que impediu a entrada do projeto de reajuste dos servidores na pauta na sessão anterior, foi aberta uma verdadeira campanha de linchamento dos vereadores da oposição, o conhecido G-7. Um comunicado do governo foi repetido exaustivamente nos meios de comunicação onde acintosamente atribuíam toda a culpa à oposição pelo não reajuste. A campanha foi tão violenta que valeu aquela máxima: "uma mentira repetida várias vezes se torna verdade".

Como se não bastasse a campanha difamatória, o governo convocou servidores para lotarem a câmara na sessão do dia 28 de abril. Da forma como a discussão do projeto foi direcionada, os vereadores governistas tinham a absoluta certeza de que mais uma vez não seria aprovado e os servidores revoltados promoveriam um quebra-quebra e linchariam os vereadores do G-7. Para você entender: legalmente o projeto teria que passar por duas comissões - Comissão de Constituição e Justiça e Comissão de Finanças e Orçamento. Se resolvessem seguir o Regimento, o projeto não entraria na pauta mais uma vez, pois a Comissão de Finanças e Orçamento não foi composta devido falta de entendimento do Solidariedade (SDD). Era tudo que o governo queria.

Tiro sai pela culatra


O prefeito até suspendeu o expediente e ordenou aos secretários que levassem todos à câmara. Com a câmara completamente lotada por servidores armados de faixas e cartazes, a guerra estava declarada e o resultado prometia ser catastrófico. Os vereadores da oposição perceberam o golpe que estava armado para eles e resolveram reagir. Mesmo descumprindo o regimento, resolveram votar o projeto e usaram a tribuna para denunciar a manobra. Falaram claramente que o prefeito estava tentando tumultuar a votação pois não tinha dinheiro em caixa para pagar o reajuste. Assim, colocaria a culpa na oposição e ganharia tempo.

O que era para ser o massacre da oposição, se transformou num massacre do governo. Cada vereador do G-7 foi aplaudido efusivamente a cada discurso, enquanto os vereadores governistas eram vaiados de forma vexaminosa. A vereadora Eliene chegou a dizer que se o governo diminuísse um pouco a corrupção, o vale alimentação que estava sendo proposto para $400,00 poderia chegar a $500,00. Foi uma péssima ideia o governo querer usar os servidores como massa de manobra. Quem teve essa ideia se esqueceu que o servidor tem pensamento próprio e inteligência para perceberem a realidade.

Bota fogo no sofá


Você conhece a história do marido traído? Um marido chega em casa e encontra a sua esposa se agarrando com o Ricardão no sofá. Revoltado, ele resolve botar fogo no sofá, e assim resolve o problema do chifre.

Foi mais ou menos isso que aconteceu ontem com o presidente vereador Brás. Para tentar resolver os problemas das vaias disse que baixaria uma portaria proibindo os assessores da casa de vaiarem vereadores. E engrossou a voz para avisar que quem descumprisse seria demitido e nunca mais voltaria lá. Será que o Brás se esqueceu que a ditadura acabou? Quer dizer que os pobres vereadores não tem mais direito de decidir sobre seus assessores? Daí lembrei-me da frase de uma música do Zé Geraldo: "quanto mais conheço os ditadores, mais eu amo meu cachorro".

Prefeito Valmir tem novo líder na câmara


Ontem o vereador Miquinha (PT?) fez um discurso que deixou o Odilom preocupado. Se o Valmir tiver um pouco de inteligência, trocará seu líder de governo e nomeará o Miquinha. Ele que sempre ficava em cima do muro, ontem se declarou de vez. Defendeu com veemência o governo e atacou raivosamente seus colegas que fazem oposição. O homem estava tão transtornado que passou por cima do manual de boas maneiras e civilidade e negou "aparte" a dois vereadores durante o seu pronunciamento.

Miquinha foi muito vaiado e populares gritavam "traíra" enquanto ele falava. Militantes do Partido dos Trabalhadores já estão se mobilizando para pedirem a sua expulsão juntamente com a do Euzébio que é governista desde sempre. Sendo expulsos, os dois perderão os mandatos.

Vereador não sobrevive com o salário se não for corrupto


Pasmem! Mas essa frase foi dita por Odilom durante o seu discurso. Falou que nem sabe se quer continuar vereador, pois não vale a pena. Reclamou do baixo salário de apenas 9 mil reais, enquanto um secretário ganha 14 mil. Disse em alto e bom tom e está gravado para quem duvidar que se um vereador não for corrupto, não sobrevive com esse salário. 

Odilom ainda tentou consertar mas acabou se complicando mais ainda. Sempre disse que o vereador Odilom é um bom orador e merece respeito por seus posicionamentos. Porém, ultimamente têm andado muito nervoso e incomodado. Até entendo a sua situação, pois defender um governo como esse é uma tarefa quase impossível


Sol do Carajás é homenageado na Câmara



Ontem, além dessa gafe, o vereador Odilom passou três minutos do seu discurso falando do Blog Sol do Carajás. Até tirou uma cópia e mostrou da tribuna. Depois falou que não se importava com esse blog, pois o que vem de baixo não lhe atingiria. É bom o vereador repensar seus conceitos e ouvir um pouco mais seus assessores. Com o respeito que tenho ao Odilom, vou conceder-lhe uma assessoria gratuita: às vezes o que vem de baixo incomoda e muito. Veja o exemplo do homem que sentou sobre um formigueiro. Se realmente o Sol do Carajás não tem importância vereador, o melhor é não citá-lo. Ao citar o nome de um blog ou de um blogueiro durante o seu discurso, mesmo sendo para atacar, está atribuindo grande importância e promovendo-o. Tenho certeza que hoje o Lindolfo bateu todos os recordes de acesso. Mas se quiser continuar citando o blog, recomendo que cite o Blogdoluizvieira também. Meus honorários de participação do Google engordarão minha conta bancária e eu agradeço.




Um comentário:

  1. Miquinha e Eusébio - observem a equação: 1+1=0. Ou seja, os dois são uma farsa e o PT ainda não percebeu. Claro, fantasmas não existem, logo não são vistos. Salve salve trabalhadores do meu Brasil! E como dizia um amigo, que de Ernesto só tem o nome: "e tenho dito". Ponto.

    ResponderExcluir