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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Envergonhado

Hoje fui à Câmara Municipal para reunir com alguns assessores para avaliar sobre a aprovação da suplementação que foi aprovada ontem pelos 15 vereadores. Cheguei a coletar algumas informações sobre os motivos que levaram um projeto tão polêmico ser aprovado por unanimidade. Já estava preparando uma matéria bombástica para publicar nesse Blog, mas tive que recuar.

Recuei por que? Por quê recuei? Mal cheguei à Câmara e fui abordado por três pessoas em momentos diferentes que me questionaram sobre a posição da bancada do PT. Queriam uma explicação sobre o que levou os quatro vereadores petistas votarem a favor do projeto sem nem uma justificativa por parte do governo. Não tive resposta. Tive que baixar a cabeça e me calar. Me senti envergonhado, sem nenhum argumento. Não fiz parte disso e nem tive qualquer influência, mas me senti sujo.

Diante desse posicionamento da bancada do meu partido, não tenho moral nenhuma para criticar qualquer vereador. Não tenho condições sequer de postar nesse Blog qualquer referência sobre a Câmara Municipal. Meu estado de espírito atual é de desesperança na política de Parauapebas, de decepção e desolação. Vejo a iniquidade prevalecer. Fato.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Fim da novela mexicana

Hoje os vereadores aprovaram por unanimidade a tal suplementação de quase 600 milhões para o Valmir torrar até o fim do ano. Alguns até espernearam antes da sessão e ameaçaram votar contra. Até as 14 horas o projeto não estava na pauta e tudo indicava que não iria entrar. De repente, misteriosamente ele apareceu na pauta na última hora e todos votaram. Muito estranho!

O que será que levou a todos votarem em tão polêmico projeto? Quem foi o mágico que fez todos os vereadores mudar de ideia repentinamente? 

Tem caroço nesse angu.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Uma noite de agonia

No dia 02 de novembro, dia de finados em pleno sábado tive uma experiência diferente de tudo o que já vivi. Meu pai, um teimoso jovem de quase 86 anos resolveu fazer estripulia e caiu de uma altura de 3 metros. A primeira providência foi chamar a ambulância. Até aqui sempre ouvi falar mal desse serviço, porém, para minha sorte fui atendido pelo Corpo de Bombeiros e em menos de 10 minutos já estavam no local fazendo a remoção do meu pai. Quero aqui parabenizar e agradecer em público os componentes do Corpo de Bombeiros que prestaram um serviço exemplar. Sei que muitos não tiveram a sorte que eu tive, pois o fato aconteceu pela manhã onde geralmente há poucas ocorrências. Caso fosse num horário de pique, talvez meu pai teria sofrido um pouco mais pela falta de estrutura desse serviço em nosso município.

Como era emergência, naturalmente meu pai foi conduzido ao Hospital Municipal. Foi lá que passei por uma experiência inusitada. Nunca havia conhecido de perto o serviço de emergência, principalmente em horário de pico como nos finais de semana. Já conhecia em teoria através de relatos de servidores, mas não é a mesma coisa. Confesso que me arrependi por não ter feito isso enquanto fui Secretário de Administração. Uma coisa é você conhecer na teoria, a outra é você passar uma noite na emergência, vendo tudo acontecer ao vivo. Se tivesse feito isso antes, talvez eu teria comprado algumas brigas e arranjado alguns inimigos.

Como falei, meu pai deu entrada na emergência por volta das 08 horas da manhã. Foi bem atendido a medida do possível e ficou sendo medicado na própria emergência. Segundo um funcionário, após o atendimento de emergência ele deveria ir para a enfermaria receber os cuidados devidos, mas por falta de vagas, ficaria ali mesmo na emergência. Foi durante a madrugada de sábado para domingo que testemunhei a verdadeira loucura que é o setor de emergência daquele hospital.

A todo instante chegava gente com todo tipo de emergência. Gente baleada, acidentada de moto, espancada, com coma alcoólico, etc. As pessoas que conseguiam dar entrada na emergência eram atendidas ali mesmo de forma improvisada no corredor, deitadas em macas ou sentadas em cadeiras, pois não haviam mais camas. Do lado de fora muitos aguardavam agonizantes para serem atendidos. Um verdadeiro inferno dantesco.

Nesse clima infernal quero chamar a atenção para o atendimento dos servidores. Mesmo num constante clima de tensão, não vi nem um servidor perder a calma e demonstrar desânimo. Todos trabalhavam com dedicação e davam o melhor de si para amenizar o sofrimento dos pacientes. Fiquei impressionado com o espírito de doação daquelas pessoas que trabalhavam naquele plantão. Muitos estavam ali desde a manhã de sábado. Dava para perceber no semblante o cansaço e o esgotamento físico, mas ninguém entregava os pontos. O Hospital Municipal está decadente, está doente, está pedindo socorro. Felizmente temos os servidores dedicados que ainda salvam a pátria.

Quero homenagear aqui esses bravos guerreiros que são os servidores públicos que trabalham no Hospital Municipal. Por um lado fico com a consciência tranquila por ter contribuído com a valorização dessa classe enquanto Secretário de Administração. Um exemplo dessa contribuição foi a regulamentação da insalubridade, pois da forma como estava, só priorizava os médicos e enfermeiros, deixando uma gama de servidores sem esse direito; por outro lado, sinto que deveria ter feito mais. Deveria ter comprado essa briga para melhorar a saúde do nosso município. Deveria ter me rebelado contra a sangria do orçamento que escorreu para a OSCIP Bem Viver sem nenhum retorno para o povo de Parauapebas.

Faço questão de ressaltar que não atribuo a culpa do caos que está a saúde pública ao governo atual. Esse problema já vem desde a primeira gestão municipal e foi se agravando ao longo dos anos. Na primeira gestão do Darci melhorou significativamente, porém declinou no segundo mandato. Ao meu ver o declínio começou com a obra do novo hospital. Houve falta de planejamento, descontrole administrativo e o prefeito demorou para fazer as mudanças necessárias. Quando resolveu fazer, mexeu nas peças erradas e agravou ainda mais o problema. Até o contrato da OSCIP que pareceu ser uma medida acertada para desburocratizar e modernizar a prestação de serviço, virou um atoleiro. A Bem Viver demonstrou desde o início que trouxe mais problemas que soluções. 

É preciso que tenhamos coragem para quebrar esse ciclo maldito que é a saúde de Parauapebas. Com um orçamento milionário como o nosso não podemos aceitar que entre governo e saia governo e a situação só piore. O nosso povo não merece isso. 

Internet decadente

Parauapebas está na fase da fartura. Farta água, farta luz e principalmente internet. O melhor sinal que existia por aqui era da Flexanet. Era. Depois que ela passou a atender a Câmara bagunçou tudo. Hoje nem a câmara e nem os clientes tem internet que presta. Virou moda ficarmos olhando para a tela assistindo o roteador tentando encontrar sinal. Quando começa a nublar então, é melhor nem ligar o computador.
Por enquanto vamos vivendo com o status de cidade mais rica do Brasil. Quem sabe um dia essa riqueza se transforme em qualidade de vida para o cidadão?

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

10 anos do Bolsa Família

Em homenagem aos 10 anos do Bolsa Família, hoje priorizarei esse espaço para divulgar matérias sobre esse programa.


No dia 30 de novembro o Brasil comemorou 10 anos da instituição do Bolsa Família, o maior programa social de transferência de renda da história. A poderosa Rede Globo que sempre se comportou escancaradamente como oposição a todo e qualquer programa do PT, dessa vez teve que dar a mão a palmatória. No seu telejornal a sempre pessimista Míriam Leitão (espírito de leitoa) engoliu o orgulho e em meio a caretas falou que o Bolsa Família foi o grande responsável pelo aumento da classe média no Brasil. Foram mais de 40 milhões de famílias que saíram da miséria.

Muitos torcem o nariz até hoje para o Bolsa Família usando todo tipo de argumentação sem nenhum contexto histórico. Alguns chamam de bolsa esmola, outros fazem piadas insinuando a criação de bolsa motel, bolsa maconha, e por aí vai. Alguns desinformados acham que o Bolsa Família foi o grande responsável pela vagabundagem, pois com esse incentivo ninguém mais quer trabalhar. Até o PSDB que passou o tempo todo ridicularizando o programa, agora tenta pegar carona.

O fato é que contra as estatísticas não há argumento contrário. O programa criado pelo Presidente Lula contribuiu muito para tirar da miséria milhões de famílias e inseri-las no meio cidadão. Junto com o Bolsa Família veio o aumento da escolaridade, do consumo de bens e serviços, da noção de cidadania e da redução da desigualdade social. Não é a toa que vários países do mundo estão copiando o programa.

Antes de criticar vale a pena dar uma passadinha pela história. e como brasileiro gosta muito de seguir o modelo dos Estados Unidos, cito-o como exemplo. Na crise de 1929 onde houve a chamada Grande Depressão que afetou o mundo inteiro, um Presidente ousou a por em prática um plano bem parecido com o nosso Bolsa Família. A solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. Além do controle da inflação e investimento em infraestrutura no país, Roosevelt investiu pesado na política de distribuição de renda. No início foi severamente criticado, porém o  programa foi tão bem sucedido que no começo da década de 1940 a economia norte-americana já estava funcionando normalmente. 

Ressalto aqui que o Programa ainda tem muitas falhas que vem sendo corrigidas ao longo do tempo. A principal falha está na falta de controle das prefeituras e até na corrupção dos agentes municipais responsáveis pelo cadastro. Esses incluem muitas famílias que não precisam do programa e deixam de fora quem de fato precisa. É fato que tem muita gente "espírito de porco" que se acomoda em viver as custas do programa sem dar um passo para crescer na vida. Mas esse tipo de gente sempre vai existir com ou sem o programa. São pessoas que ainda não atingiram o nível mínimo de humanas.

O fato é que o Bolsa Família vem melhorando e muito a vida de todos os brasileiros direta ou indiretamente. Pense que há alguns anos alimento como iogurte era considerado um luxo só para os muitos ricos. Hoje faz parte do cardápio da família brasileira. Pense que com a distribuição de renda para os pobres através do programa, o seu João da quitanda, o seu Raimundo da farmácia, o Zé da bodega e a dona Xica do bordel estão vendendo mais e investindo no crescimento dos seus negócios. Todos ganham com isso.

Assim sendo, viva o Bolsa Família! Viva o povo brasileiro! Viva o Presidente Lula que teve a coragem de criar esse programa, mesmo com todos os "especialistas" dizendo que não ia dar certo!

Bolsa Família e as mudanças no Brasil

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Uma grande nação, justa e forte, se faz pela capacidade de inclusão - dos miseráveis à alimentação básica; dos pobres ao consumo; dos pequenos, ao mercado; das minorias, ao seu direito de viver diferente; dos pequenos empresários, à oportunidade para desenvolver seus negócios.

É por meio da inclusão que uma nação se forma e captura, para o bem geral, a energia individual esmagada em cada falta de oportunidade, o talento que pode estar escondido em um barraco nas palafitas ou nas favelas, os futuros campeões que podem estar nascendo em uma microempresa.

É por meio da solidariedade que se criam os laços sociais e econômicos que vão tecendo a grande rede do desenvolvimento e os grandes processos civilizatórios.

Mesmo assim, cada capítulo é uma guerra entre a modernidade e o atraso, entre o novo e o velho carcomido.

Nos Estados Unidos, o maior processo de inclusão - a libertação dos escravos - resultou na mais sangrenta guerra do século 19. Na Europa, os grandes movimentos de urbanização, dos anos 20, resultaram em intolerância e no florescimento de doutrinas autoritárias.

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Por isso mesmo, esses movimentos sempre refletem a luta da barbárie contra a civilização, da selvageria contra a solidariedade.

Os herois sempre terão seu lugar na memória nacional; os recalcitrantes, no lixo da história. O país reconhece José Bonifácio, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças, Luiz Gama como seus fundadores. Os contrários tornaram-se apenas "conservadores" anônimos, anacrônicos, menores.

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Não será necessário distanciamento histórico para que esse mesmo reconhecimento ocorra em relação ao Bolsa Família. Para sorte de seus descendentes, os trogloditas que enxergaram no programa a "bolsa esmola", o estímulo à preguiça, que previram o desastre fiscal, que se escandalizaram com pobres adquirindo geladeiras, ou com fazendeiros não podendo mais pagar salário de fome aos seus colonos, serão tratados apenas como "conservadores"., símbolos da parcela mais atrasada, colonial, desinformada e insensível, uma espécie de sub-elite intelectual impermeável a qualquer sopro de cidadania.

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A história brasileira do século 20 têm episódios relevantes. Provavelmente nenhum desses episódios sobrepuja em relevância e alcance, a criação do Bolsa Família.

São 11 milhões de famílias atendidas, 40 milhões de pessoas incluídas e o desenvolvimento de uma metodologia incorporando os mais avançados modelos estatísticos com os avanços da Internet. Tornou-se padrão mundial.

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Mas é apenas o início. As políticas sociais trouxeram nova dimensão ao mercado interno, novas demandas, nova escala de produção às empresas.

Mais que isso. Sair do nível da miséria mudou totalmente a natureza social e pública desses 40 milhões de brasileiros. Eles se tornaram cidadãos, alguns tornaram-se empreendedores. Entendendo seus direitos, tornar-se-ão cada vez mais exigentes, rompendo a inércia histórica do setor público e político.

E se tornaram cidadãos sem tutela política. Quem quiser conquistar seu apoio terá que demonstrar o que têm a oferecer daqui para diante.

Bolsa Família e o oportunismo do PSDB

Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

Na quarta-feira 30, dia em que o Bolsa Família completou dez anos, o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, divulgou um projeto de lei inusitado. O tucano deseja tornar permanente o programa que, por anos, atacaram. A mudança de posição chama a atenção, mas não é uma surpresa completa. Ela vem sendo construída por meio de declarações há algum tempo, mas agora toma a forma de um ato político, cujo objetivo é tentar remodelar a imagem do PSDB às vésperas das eleições de 2014.

No primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o PSDB se dedicou a deslegitimar o Bolsa Família. Tucanos de várias estirpes afirmavam, como revela uma busca simples no próprio site do partido, que o programa era “esmola governamental”, “esmola eleitoreira”, feito para “atingir as metas eleitorais do PT”, “assistencialismo simplista que não apresenta benefícios concretos”. Em editorial intitulado “Bolsa Esmola” e publicado em 13 de setembro de 2004, o PSDB afirmava que o programa “reduziu-se a um projeto assistencialista” e “resignou-se a um populismo rasteiro”.

Esse discurso criou dois grandes problemas para o PSDB.

O primeiro é dificultar, diante da consagração do programa, que o eleitor ligue o partido ao Bolsa Família. Teria sido fácil para o partido lembrar que o Bolsa Família teve início como uma junção de quatro programas do governo tucano de Fernando Henrique Cardoso (Bolsa Escola, PNAA, Bolsa Alimentação e Auxílio-Gás) e que a ideia de unir os benefícios foi dada a Lula por um tucano, o governador de Goiás, Marconi Perillo. As críticas distanciaram o PSDB da origem do projeto. E abriram espaço para o PT assumir a paternidade e os dividendos eleitoras do programa a partir da sua ampliação e sofisticação. Hoje o governo é premiado pela instituição do Bolsa Família, reconhecido mundialmente.

O segundo problema criado pelo discurso do PSDB foi atrair para sua base eleitoral alguns dos setores mais reacionários da sociedade brasileira, os Almeidinhas sobre os quais escreve Matheus Pichonelli. Essa é uma fatia do eleitorado capaz de produzir furor nas redes sociais ao questionar o sufrágio universal, mas insignificante demais para eleger alguém a um cargo público. Como afirmou a ministra Tereza Campello a CartaCapital recentemente, não se discute mais quem é contra ou a favor do Bolsa Família.

Com Aécio Neves no comando, a cúpula do PSDB parece estar ciente de que o Bolsa Família é quase uma unanimidade. Muitos dos militantes do partido, entretanto, precisarão passar por uma reeducação. Em maio, na convenção que elegeu Aécio presidente do partido, o senador mineiro afirmou que o “DNA” do PSDB “está em todos os programas de transferência de renda”. Antes dele, porém, tucanos de menor expressão subiram ao palco para reclamar do “bolsa esmola”.

Dois argumentos eleitorais podem ajudar a militância do PSDB a se convencer de que bater no Bolsa Família não é uma boa ideia. O primeiro é resgatar a herança de FHC. Após três derrotas eleitorais, o partido diagnosticou que um de seus problemas foi se distanciar daquele governo. Por ocasião da convenção partidária que elegeu Aécio, em maio, o instituto FHC publicou um documento em favor da tese do DNA tucano do Bolsa Família. Era um recado ao partido.

O PSDB busca, assim, uma vacina contra a costumeira acusação de que, se chegar ao poder, vai acabar com o Bolsa Família. Esse tipo de argumentação é tão frequente que apareceu até mesmo nas últimas eleições municipais de Salvador. No ano passado, ACM Neto (do DEM, outro partido da linha “bolsa esmola”) teve de invocar a figura do avô contra os boatos de que o programa estaria ameaçado caso assumisse a capital baiana. Para isso, lembrou que o então senador Antonio Carlos Magalhães foi um dos artífices da criação do Fundo Nacional de Combate e Erradicação da Pobreza, batalha na qual derrotou o então ministro da Fazenda de FHC, Pedro Malan, contrário ao projeto por conta das pressões do Fundo Monetário Internacional.

A nova postura do partido é, antes de tudo, uma vitória para o Bolsa Família. Maior programa de transferência de renda do mundo, e inspiração para diversos outros países, o Bolsa Família deveria, como afirmou a socióloga Walquiria Domingues Leão Rego, ser um direito constitucionalizado. Ainda que imperfeito, é ainda fundamental para o País.