Por Chico Almeida Xavier
A condenação do presidente Lula pelo inoxidável juiz sérgio
moro (com minúsculas mesmo), foi um balde de água fria na elite reacionária
corrupta que comanda esse país, bem como no seu exército de marionetes adestradas
que ensaiam bordões e repetem mantras como se fossem seus.
Foram mais de 3 anos de operação Lava-jato com uma
verdadeira caçada ao presidente Lula. Toda a sua vida e de sua família foi
devassada violentamente. O moro junto com sua milícia formada pela Polícia
Federal e seus procuradores que, pela primeira vez na história se uniram em
torno de um objetivo, gastou tempo, muito dinheiro, muitas horas de exposição
na mídia, muitas manchetes sensacionalistas, muitos grampos ilegais e imorais e
gerou grande expectativa para os vampiros.
Após a conclusão do processo o sérgio moro ficou
desesperado. Várias devassas, várias delações forçadas, várias prisões com
tortura psicológica e nenhuma prova concreta contra o Lula. O procurador
federal do PowerPoint, o “irmão” Deltan Dallagnol em busca desesperada pela
fama e pelos holofotes criou uma nova jurisprudência: “não temos
provas, mas temos convicção", o que deixou o ministério público em situação de
escárnio.
Seus chefes, capitaneados pela Rede Globo, Aécio Neves e
companhia, esperavam uma prisão espetacular com uma condenação de pelo menos 70
anos em regime fechado, e estão dispostos a cobrar a fatura do moro. Mesmo sem
nenhuma prova concreta (e quem fala isso são os especialistas jurídicos), o moro se valeu em delações e leniências sem provas de condenados desesperados. O
único que disse que tinha provas, o Hilberto Mascarenhas (chefe do setor de
propinas da Odebrecht) disse que jogou o computador no mar de Miami (alguém é
tão idiota o bastante para acreditar nesse conto da carochinha?).
O moro ficou em situação complicadíssima diante da enroscada
que se meteu. Inocentar o presidente Lula, dizer que não há provas suficientes
para uma condenação depois de todo o circo armado e de toda a expectativa dos
seus chefes, seria sua sentença de “morte”, seu linchamento. Então, ele arrumou
essa gambiarra que tirou o seu da reta: condenou Lula a 9 anos e seis meses de
prisão, mas não mandou prendê-lo.
O juiz moro amarelou, acovardou, apequenou-se diante do
cenário político que se desenhou. Ele apenas jogou o abacaxi para o Tribunal
Federal da 4ª Região e lavou as mãos como Pilatos. E só para lembrar, esse
Tribunal já anulou quase todas as sentenças do juiz moro por irregularidades e
abusos. Portanto, o moro tem a certeza que essa sentença será anulada por não
encontrar nem uma base legal, mas ficará bem com seus chefes. Dirá: “fiz minha
parte heroicamente, mas os juízes superiores anularam meu trabalho". Quem sabe,
depois disso, consiga se eleger a algum cargo político no Paraná?
Pobre menino moro! Foi comido pela própria vaidade e será
devorado por quem o protegeu e usou-o. Pobres fantoches que tiveram suas expectativas frustradas. Os pobres até já tinham comprado a sidra para comemorar.
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